Pensamentos

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Aniversário

aniversario

Hoje eu sinto que cresci bastante
Hoje eu sinto que estou muito grande
Sinto mesmo que sou um gigante
Do tamanho de um elefante
É que hoje é meu aniversário
E quando chega meu aniversário
Eu me sinto bem maior
Bem maior
Bem maior
Do que eu era antes…

(AniversárioPalavra Cantada)

Que livro você seria?

Se você fosse um livro nacional, qual livro seria? Um best-seller ultrapopular ou um relato intimista? Faça o teste e descubra.

Eu fiz o teste, e o meu foi…
“Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis
Ok, você não é exatamente uma pessoa fácil e otimista, mas muita gente te adora. É possível, aliás, que você marque a história de sua família, de seu bairro… Quem sabe até de sua cidade? Afinal, você consegue ser inteligente e perspicaz, mas nem por isso virar as costas para a popularidade – um talento raro. Claro que esse cinismo ácido que você teima em destilar afasta alguns, e os mais jovens nem sempre conseguem entendê-lo. Mas nada que seu carisma natural e dinamismo não compensem.

“Memórias póstumas de Brás Cubas” (1881) é considerado o divisor de águas entre os movimentos Romântico e Realista. Uma das expressões da genialidade de Machado de Assis (e de sua refinada ironia), há décadas tem sido leitura obrigatória na maior parte das escolas e costuma agradar aos alunos adolescentes. Já inspirou filme e peças de teatro. É, portanto, um caso de clássico capaz de conquistar leitores variados. Proezas de Machado.

Um dia alegre no trabalho

happy_office
“- Ah! … exclamou a formiga recordando-se. Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
– Isso mesmo, era eu…
– Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.”

Acabei de chegar do trabalho. Qual não foi a minha surpresa ao adentrar o posto e ver, no dvd, o clipe de Thriller! Achei o máximo e fui pra minha sala cantarolando.

Aí, quando tava bem alegre, ouço o grito da enfermeira, lá da sala dela:

— Maria*! Abaixe esse som que minha cabeça tá estourando!

Poxa, que estraga-prazer (eu realmente espero que essa palavra ainda tenha hífen, porque se não, fica horrorosa! É só o que tenho a dizer…)! Custava nada deixar a musiquinha tocando, que não tava fazendo mal a ninguém? Mas enfim, a recepcionista abaixou um pouco o volume (que nem tava tão alto assim) e a minha tarde no posto ficou mais animadinha 🙂

Porque eu realmente creio que existem várias músicas que nos afetam de forma negativa, tanto física como (e principalmente) psicologicamente, as quais devem ser evitadas. Mas aquele posto às vezes é tão monótono, ainda mais em dia de chuva como hoje, e às vezes a gente está tão cansada e sem empolgação para o trabalho, que qualquer forma (sadia) de animar o ambiente é bem-vinda. Ainda mais que o gosto musical do pessoal que trabalha lá não é tão parecido com o meu. E no dia em que a dentista leva um “agrado”, alguém aparece pra reclamar. Isso me lembra de pessoas que, em vez de agradecerem porque tá fazendo sol, pra trazer alegria ao dia, pra secar as roupas, reclamam do calor. E quando chove, pra regar a terra, e diminuir a temperatura, reclamam da umidade e do mofo. Pra mim essa gente precisa conhecer a história “A cigarra e a formiga boa”.

Não estou aqui dizendo que escuto e aprovo todas as músicas do Michael Jackson. Que ele não é meu ídolo, isso já ficou claro em posts anteriores (espero). Sou cristã e tenho meus princípios de vida, não idolatro ninguém, a não ser Deus, e não saio escutando tudo quanto é porcaria. Mas as músicas cantadas naquele dvd me deixaram mais animada para trabalhar, e não gostei que alguém só reparou que o som estava um pouco mais alto…

Bom, mas hoje eu não quero me irritar, que chegou meu celular novo, lindo, prático, simples, moderno e com 2GB de memória (viu que todo mundo tem um momento fútil? rsrsrs) e amanhã é folga! Viva!

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*Nome obviamente mudado para proteger a identidade da pessoa! 😛

Respostas

Recebi um comentário no post das futilidades (o anterior a este) e resolvi responder em forma de post. Uma porque a resposta será um pouco grandinha, e outra porque como eu sei que os comentários não são tão lidos, eu queria que todo mundo (que frequenta o blog) lesse o que eu tenho a dizer em minha “defesa” hehehe…

Bom, antes de mais nada, queria agradecer ao Rômulo (o autor do comentário). É bom receber visitas, e mais ainda, receber comentários nos posts que a gente escreve. Obrigada mesmo, Rômulo. Digo isso de coração. Só vou fazer uns comentariozinhos aqui pra que fique bem claro qual foi minha intenção com o post sobre futilidades.

Vou colocar aqui o que ele comentou:

“Você não deve se sentir triste, por causa das outras mulheres que são assim ou assado. As coisas e as pessoas são como são porque são como são.

Eu concordo com você quando diz das mulheres que só falam de “dia de beaté” ou coisas futeis. Mas cada um é livre pra fazer op que quiser aonde quiser. Quem sabe essas mulheres não falam dessas coisas em blogas mas na vida pessoal são pessoas normais que cuidam do casamento, da casa, dos filhos e etc.”

Vamos lá então:

  1. Eu sei que provavelmente não deveria, mas me sinto triste com certas coisas que eu mesma digo ou faço, como também com coisas que vejo outras pessoas dizerem ou fazerem. Isso não quer dizer, de modo algum, que eu me ache superior a quem quer que seja, e que eu sou perfeita, nunca erro e, quando vejo outros cometerem erros, me entristeço, pois isso atinge minha “santidade”. De modo algum! Eu faço muita besteira sim, e me entristeço com isso. Como também me entristeço quando vejo gente matando cachorro a paulada, quando descubro que alguém morreu de bala perdida, quando vejo a corrupção tomando conta de todos os setores da nossa vida (até daqueles onde menos se espera). E eu acho que todo mundo se entristece quando vê algo que não agrada. Isso não é pecado e, no meu caso, mais uma vez afirmo: a minha tristeza não é porque eu sou “santa” e o “pecado” dos outros me incomoda não…
  2. Também acho que cada um é livre pra fazer o que quiser e quando quiser. Do mesmo jeito que eu sou livre pra escrever aqui no meu blog o que eu quiser, certo? Eu queria entender isso. Hoje em dia é assim: se fulano faz algo ninguém pode falar nada, porque ele é livre pra fazer o que quiser. Exemplos: ninguém pode falar nada da sexualidade de ninguém, porque cada um é livre pra fazer o que quiser. Ninguém pode falar da religião de ninguém, porque cada um pode fazer o que quiser. Mas engraçado que essa liberdade só vale pra um lado né? As mulheres são livres para serem fúteis 100% do tempo e falarem disso como se fosse a coisa mais legal do mundo. Mas eu não sou livre pra criticar esse estilo de vida? Ah tá. Deve ser por isso que o povo desceu o pau quando os jogadores da seleção brasileira resolveram orar em pleno campo. “Oh, não! Isso vai deixar as pessoas de outras religiões tristes!” Sim, mas com a religião dos jogadores ninguém se importa né? E outra coisa: eu tenho SIM meus momentos de futilidade. TODO MUNDO tem. A não ser que a pessoa seja daquelas que SÓ fala de política, economia, e outros assuntos “sérios” o TEMPO TODO. E a esses eu chamo de chatos. Eu gosto de falar de sapato, de bolsa, de marca de celular, de batom, de cabelo, de depilação. Mas não passo o tempo TODO falando de uma coisa só, pois isso seria tão chato quanto os “sérios de plantão”, de quem falei antes…
  3. Por fim, pode ser sim que as mulheres que escrevem nesses blogs tenham uma vida diferente da que elas falam nos seus sites. Pode. Mas eu duvido. Como já diz a Bíblia, “a boca fala do que o coração está cheio”.

Se eu magoei ou chateei alguém com o meu post sobre futilidades, peço desculpas. Esse blog não foi criado com o intuito de infernizar a vida de ninguém não, mas de ser um espaço onde eu pudesse colocar meus pensamentos, onde eu pudesse desabafar. Se com isso eu incomodei alguém, mil perdões. Mas aí estão minhas considerações. Aguardo comentários.

Títulos…

diplomaEu sei que muita gente não vai gostar do assunto que vou falar hoje. Mas já há um bom tempo isso vem incomodando, então resolvi comentar.

Pois bem. Hoje em dia, eu vejo dois tipos de pessoa que chamam a minha atenção. Conheço alguém que se formou em um curso da área de saúde, e hoje se autodenomina “doutor”, segundo ele porque há uma certa resolução que autoriza os profissionais de sua área a usarem o título isonômico de doutor. Ou seja, não querem que chamem de “doutor” só os médicos, dentistas, ou advogados. Já há outro grupo que diz: “Doutor só quem fez doutorado!”. Esses — que geralmente fizeram mesmo o doutorado — acham que eles, e só eles, devem ser chamados de doutores.

Em ambos os grupos vejo apenas uma coisa (me perdoem a franqueza): ostentação. Quero que me chamem pelo título, quero ser admirado pelo que fiz, quero que me chamem de doutor, quero que saibam que sou superior aos demais, quero que isso seja propagado aos quatro ventos. Conheço a história de uma médica que, quando perguntavam o seu nome ela não dizia “Fulana”, e sim “Dra. Fulana”. Como se ela tivesse sido batizada de “doutora” ao nascer. E ai de quem a chamasse só de “Fulana”! Levava um sermão daqueles! (Ai como odeio isso! Odeio quase tanto quanto odeio aqueles que me chamam de doutora de forma irônica, como se dissessem, “Você se acha, não é mesmo?”).

Alguém agora pode estar querendo me criticar, porque sou médica (vide meu perfil), e muitos (quase todos) me chamam de doutora. E é verdade mesmo. E não, eu não fiz (nem pretendo fazer) doutorado, quero parar só na residência mesmo (pode me chamar de “sem objetivos de vida”, eu não ligo, não são seres humanos decentes só os que fizeram doutorado…). Ou seja, sou a suja falando do mal-lavado, assim podem estar pensando. Mas não é verdade. Eu nunca exigi ser chamada de doutora. Chama quem quer. Quem preferir, pode me chamar de Daniella ou Dani, eu não me importo, nem nunca exigi isso das pessoas. Mas também não tenho culpa desse uso ter se consagrado no Brasil, e nem vou dizer aos meus pacientes que não me chamem de doutora porque não fiz doutorado. Muitos nem sabem o que é doutorado… Um dia eu ainda escrevo sobre a realidade da comunidade em que trabalho (as pessoas que vivem muito nesse mundinho patricinha-fashion-Gossip Girl da internet nem sempre conhecem as mil e uma realidades do Brasil, a não ser a do lugar onde vivem).

Eu fico me perguntando o porquê disso! Será que é preciso um título pra você se autoafirmar? Será que você saber quem é não é o suficiente? Será que é preciso ouvir as pessoas te chamando disso ou daquilo pra você ter certeza de quem é e do que fez/faz? Sinceramente, podem me chamar de Dani ou Daniella, como várias vezes fizeram no posto onde trabalho. Não estou nem aí!!! Não preciso disso pra saber quem eu sou, pra saber dos infindáveis anos em que ralei na UFPB, pra saber do que conquistei ou onde cheguei. Não preciso ficar ouvindo os outros falando nomes de títulos, isso não vale nada. Chame-me como você quiser, eu sei onde estou…

P.S. Engraçado que quando fui procurar imagens no Google para ilustrar esse post, digitei a palavra “doutor” e só apareceram imagens de médicos! rsrsrs

Amizade verdadeira

friends-359Eu queria ter escrito isso há mais tempo, mas não estava com cabeça pra tanto…

Sou muito saudosista, ou nostálgica, como queiram. O que sei é que se eu passar um dia inteiro que seja, meras 24 horas com um grupo de pessoas, por mais que eu não as conheça, sinto saudades dos momentos. Quando ia pros acampamentos (retiros) da minha igreja, em que o grupo de amigos passava apenas 4 dias juntos, isso já era motivo pra eu ficar toda tristonha quando acabava, mesmo sabendo que ia ver todo mundo dali a alguns dias.

Agora imagine mudar de estado, e só poder ver os amigos uma vez por ano? Não é fácil. Por exemplo, fui à minha cidade na semana passada, pois me deram recesso no trabalho, mas não sei se conseguirei essa façanha de novo até o ano que vem. Mas eu fico muito feliz de, mesmo só podendo passar uma semana ao lado deles, constatar algumas coisas:

  1. Nossa amizade não enfraqueceu com a distância, ela se tornou mais forte… Acho que porque a gente sabe que não vai poder se ver com tanta frequência, procuramos nos falar sempre que podemos, seja por MSN, orkut ou email, e isso nos fortalece…
  2. Porém, nem sempre conversamos. E mesmo assim não há cobranças da parte de ninguém… Tipo, “quase não te vejo online” ou “nem manda recado!”… Isso é MUITO chato, e eu agradeço a Deus que, mesmo não sendo tão fã de MSN, meus amigos não me condenam por eu não estar sempre online. Um comentário numa foto já é suficiente para que saibam que, mesmo longe, ou não estando sempre online no MSN, eu me importo com eles e os amo…
  3. Meus amigos são pessoas que realmente sentem minha falta. E demonstram isso de várias formas. E sabem que, como disse Jemima, quando voltar lá, vai ser como se tivesse acabado de sair…

Eu não costumo falar muito da minha vida “privada” aqui no blog, até penso em ter um blog só pra isso, mas não sei se vai acontecer, já tenho outro blog, e mais dois que quero abrir (embora não tenha certeza se vou ainda…). Não quero ter 100 blogs… Mas pensei que seria interessante falar sobre esse assunto, sobre amizade…

Hoje em dia é difícil encontrar amigos verdadeiros. Mas eu os tenho. Não são muitos, mas o que importa não é a quantidade, e sim a qualidade. E eu creio que o segredo pra isso está naqueles três ítens que citei antes. Conversar sempre que possível, evitar cobranças e demonstrar afeto. Saber ser amigo é uma arte. E acho que está se tornando uma arte em extinção!

Vejo algumas pessoas próximas a mim com problemas em relação a amizade. Pessoas muito cobradas pelos amigos, mas que nada recebem em troca. Cobra-se sua presença, cobra-se seu cuidado, mas não se doa nada! E assim, as amizades acabam enfraquecendo. Há também pessoas que são carentes, que têm bom coração, mas não sabem valorizar os amigos, e acabam correndo o risco de perdê-los… Enfim, problemas mil.

Mas creio que, com um pouco de cuidado, podemos sim manter os amigos, ainda que estejam longe. Porque todo mundo um dia vai se separar, seja por causa de estudos, trabalho ou casamento, ou ainda isso tudo junto… O negócio é saber manter as amizades.

E vale a pena, acreditem.

Mudanças II

changeEu estive pensando [de novo!] sobre mudanças ultimamente. Como nós mudamos! Tava vendo um site aqui e vi cds que tenho (estão na casa de meus pais) que eu nem lembrava mais que tinha. É como se fizesse séculos que eu comprei os cds, que vivi certas coisas. Está tudo tão distante, e eu mudei tanto, que nem lembro mais. E isso não acontece só com cds, mas com programas que assistia, com músicas que ouvia… É como se toda uma fase de minha vida estivesse bem escondida na memória.

E aí a gente vê o quanto a gente muda, e muda em tudo! Desde a aparência, corte de cabelo, estilo de roupas que usa, jeito de escrever (tanto a caligrafia como as palavras usadas), jeito de falar, de agir… Mudamos a forma como encaramos a vida, mudamos de opinião quanto aos mais diversos assuntos. Mudamos, mudamos e mudamos.

A mudança faz parte da vida da gente assim como o beber água a cada dia, ou o respirar. Ela é inevitável! Acontece mesmo e a gente muitas vezes nem se dá conta, ou só se dá depois de um bom tempo. E fica embasbacado, como estou agora.

Eu fico pensando: será que mudar é bom? Eu sei que sim, por muitas razões, e posso até dizer que é necessário. Mas ao mesmo tempo, quanto de mim se perdeu ao longo de anos de mudanças?

É mais que claro que, pra crescer, precisamos mudar. Veja bem, eu morava com meus pais, fazia faculdade na mesma cidade em que cresci, não precisei sair de casa. Mas mesmo durante o tempo da faculdade eu mudei. Tinha que mudar, se não eu não sobreviveria naquele mundo novo.

Pouco antes de me formar, tive que passar um tempo morando em outra cidade (dois meses), junto com outros estudantes, pra fazer um estágio obrigatório. Depois que me formei, vim pra cidade onde iria morar com meu futuro esposo (eu estava noiva na época), aluguei um apartamento e comecei a trabalhar. Nunca tinha trabalhado, nem morado sozinha (coisa que queria muito), e agora estava passando por essa experiência, pouco depois de ter passado por outra igualmente desafiante, que foi morar com os estudantes. Novamente, a mudança não só era necessária como realmente aconteceu.

Depois eu casei. Agora, ia dividir a casa com alguém que não era da área de Saúde da universidade, nem era parente. Ia dividir a casa com um rapaz. Somente nós dois. Alguém aí acha que houve alguma mudança? Alguém acha que eu preciso responder?

Pois é. A gente muda. Eu mudei, e vejo muitas pessoas ao meu redor que mudaram e continuam em processo de mudança. Talvez nem percebam agora. Talvez só notem daqui a alguns anos, quando estiverem zanzando pela net de madrugada, e deem de cara com um site mostrando um cd que elas nem lembravam mais que um dia tinham comprado.

E eu sei que eu mesma, apesar de estar com 30 anos, ainda vou mudar muito. A vida é assim mesmo. Mas a minha pergunta continua: quanto de mim mesma, quanto de nós se “perde” nessas mudanças? Será que éramos mais amigáveis antes? Será que éramos mais inocentes, mais simples? Será que gostávamos de coisas melhores que as que gostamos hoje? Será que éramos mais amigos dos nossos amigos? Que nos preocupávamos mais com eles? Será que agora, que temos outros amigos, nos esquecemos dos amigos “de antes”? Será que não nos distanciamos muito de nossas origens? Será que não estamos tão envolvidos com trabalho e outras preocupações da vida que viramos uns chatos? Ou perdemos o encanto com as coisas simples que tínhamos antes?

Tantos serás! Tantas indagações… Mil perdões pelo “desabafo”, mas pensei que seria legal compartilhar isso aqui. Não é nada que esteja me tirando o sono, mas faz, sim, pensar… E vocês, o que acham?

Testes de personalidade: eu sou ISTJ e você?

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Não, não tem nada a ver com o Supremo Tribunal de Justiça; mas sim com a minha personalidade. Não sei até que ponto esses testes de internet são válidos, mas gosto de fazê-los. Por exemplo, toda vez que faço um teste de temperamento, não importa em que formato ele esteja, sempre dá melancólico. SEMPRE. Isso quer dizer algo, não? E olha que já devo ter feito umas cinco vezes. Por isso, tendo a acreditar neles sim.

Mas o tal do “ISTJ” quer dizer “Introverted, Sensing, Thinking, Judging”, ou seja, Introvertida (em oposição a extrovertida), Sensoriamento (em oposição a intuição, sendo que eu sou mais de ver o aqui e agora, as pessoas como eu “são factuais e processam informações através dos cinco sentidos…vêem as coisas como elas são, são pensadores concretos”, enquanto os intuitivos pensam mais de forma abstrata, olham mais pro futuro, etc), Pensamento (em oposição ao sentimento, o que não necessita de muitas explicações) e Julgar (em oposição a perceber, mas não quer dizer que eu julgo os outros e sim que somos pessoas que gostam de “ordem, organização e pensar seqüencialmente”, ao contrário dos perceptivos, que são mais espontâneos, flexíveis, abertos a mudanças).

Mais sobre ISTJ aqui.

Quanto à questão das inteligências múltiplas:

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Façam o teste de vocês e comentem!

Amigos de verdade

E mesmo assim esses “amigos” não confiam em você o suficiente, querem que eu abra a minha vida e conte tudo e eles nem se importam em esconder algo besta e idiota que eu sou simplesmente muito inocente pra saber, talvez eu me choque(?). – Lídia Cunha Soares, no post “Amigos de verdade?

Amiga, não poderíamos ser mais parecidas! Senti e ainda, por muitas vezes, sinto o mesmo!

Por que se incomodar se não vale a pena?

whySabe quando você vai deitar pra dormir, e antes de pegar no sono, pensa em mil e uma coisas? Pois é, ontem isso aconteceu comigo. Comecei a pensar como eu, uma mulher de 30 anos, casada, independente, dona do meu nariz, ainda fico me incomodando com certas coisas que não valem a pena. Exemplos:

  1. O que os outros pensam: como se eles pagassem as minhas contas! Pra que se importar com o que os outros pensam? São eles que vivem minha vida? São eles que estão dentro de mim, sabendo o que penso ou o que sinto? Não! Mas ainda me importo 😦
  2. Em agradar a todos: como se fosse possível! Ninguém, nem Jesus, conseguiu agradar a todos. E se Ele, que é perfeito, não conseguiu, não sou eu que devo esperar atingir essa “façanha”. Mas muitas vezes, eu sinto necessidade de falar certas coisas pra alguém que me chateou de alguma forma, e não tenho coragem, porque não quero desagradá-lo(a). Mas ele(a) não pensou duas vezes antes de me desagradar, certo?
  3. Pessoas que se dizem minhas amigas, mas que não se esforçam por demonstrar isso: como se valesse a pena! Responder email, recados, coisas simples, sabe? Eu nem peço muito…

Eu não tenho mais idade pra me encucar com essas coisinhas de adolescente não! Perdoem os que estiverem lendo esse texto, mas eu já passei dessa fase. Como disse Chandler, num episódio de Friends: “Y’know what? We’re not sad, we’re not sad, we’re just not 21 anymore. Y’know? I’m 29 years old, damnit! And I want to sit in a comfortable chair, and watch television and go to bed at a reasonable hour!” (Sabe de uma coisa? Nós não somos tristes, não somos tristes, nós apenas não temos mais 21 anos. Sabe? Eu tenho 29 anos, droga! E eu quero sentar numa cadeira confortável, e ver tv e dormir numa hora razoável!)

É assim que me sinto. Sou adulta, não tenho tempo pra chatices de criança. Digo pra mim mesma e pra quem quer que enfrente esse tipo de problema: não podemos agradar a todos, não podemos gostar de todos, muitos não vão gostar da gente ou ser nossos amigos, não somos perfeitos e nem podemos mais nos incomodar com bobagens. Temos mais é que curtir a vida do nosso jeito, sem perder o sono por questões imbecis. Deixa isso pra audiência de Gossip Girl…

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