Pensamentos

Arquivo para o mês “fevereiro, 2009”

A Darwin o que é de Deus – Douglas Reis

De forma previsível, e em consonância com o clima de oba-oba proporcionado pela semana em que se comemoram os 200 anos do nascimento do naturalista inglês Charles Darwin, revistas, jornais e periódicos se esmeram em exaltar a revolução deflagrada pelos escritos do aniversariante. Além de tal acontecido ressaltar a parcialidade da imprensa em geral (sem mencionar as publicações científicas, estas, sim, parciais e fundamentalistas, no sentido mais religioso do termo), verifica-se o grau de desinformação e preconceito de nossos jornalistas, que expõem um povo já sem tanto acesso à cultura à mesma desinformação e preconceito. Neste artigo, temos a intenção de avaliar duas matérias em especial, uma publicada na Veja e outra na National Geographic [Ambas as revistas apresentaram em suas respectivas edições mais de um artigo tratando do darwinismo; entretanto, nossa análise se restringe a duas matérias, sendo cada qual publicada em uma das revistas: de Gabriela Carelli, “A Darwin o que é de Darwin.”, Veja, ed. 2099, ano 42, nº 6, 11 de fevereiro de 2009, pp.72-83, de agora em diante “D/V”; e de Matt Ridley, “Darwins modernos”, National Geographic, ano 9, nº 107, fevereiro de 2009, pp. 59-71, de agora em diante “D/NG”].

O que se percebe, tanto em D/V quanto em D/NG, é a reprodução de erros pontuais perpetuados pela ciência naturalista sem qualquer filtro conceitual, como se o naturalismo fosse uma verdade epistemológica inquestionável, a ponto de os grupos que se recusam em dobrar as servis em face de seus conceitos serem taxados de fundamentalistas, ignorantes e fanáticos religiosos. Para facilitar nossa revisão das matérias, iremos separar por tópicos os principais dogmas que elas apresentam e que, ao leitor desavisado, podem soar como lógicos e conclusivos. Desta forma, esperamos contribuir esclarecendo aspectos marginais da disputa entre criacionismo e evolucionismo, debate que, a estas alturas, torna-se ínvio em conseqüência das distorções tendenciosas de setores da mídia.

“A prova da evolução”

1. O desconhecimento dos limites da seleção natural e de sua aceitação parcial pelos criacionistas:

A teoria de Darwin (segundo a qual todos os seres vivos existentes surgiram a partir de organismos inferiores, derivando-se através de mutações que visavam à adaptabilidade, sendo dirigidas pelo acaso [“Concordar com Darwin significa aceitar que a existência de todos os seres vivos é regida pelo acaso e que não há nenhum propósito elevado no caminho do homem na Terra”, D/V, p. 77. Ver também p. 78 e 80]), recebe o status de verdade inconteste nas páginas das reportagens em revista. A revolucionária comprovação chega a ser assim expressa: “Os biólogos se viram desmentidos em sua certeza de que as espécies são imutáveis” [idem, p. 74]. Em D/NG, lemos este parágrafo didático: “[.] A grande idéia de Darwin é que a seleção natural se deve em grande parte à diversidade de características que se nota entre espécies aparentadas. Agora, no bico do tentilhão e na pele do camundongo, podemos acompanhar a seleção natural em funcionamento, moldando e modificando o DNA dos genes e o modo como se expressam, a fim de adaptar o organismo a suas circunstâncias específicas” [D/NG, p. 59]. Quanto à formulação da seleção natural como mecanismo responsável pela adaptação de espécies a um novo meio, isto é, de fato, inquestionável e a Darwin cabem os méritos merecidos pela compreensão do tema [ver Phillip E. Johnson, “What is Darwinism?”, publicado originalmente em Published in the collection Man and Creation: Perspectives on Science and Theology (Bauman ed. 1993), pelo Hillsdale College Press, Hillsdale, e disponível aqui: “[.] Quando a teoria é entendida neste senso limitado, a evolução darwiniana é incontestável, e não tem nenhuma importante implicação filosófica ou teológica”].

O problema surge quando os evolucionistas sugerem que este mecanismo tenha se responsabilizado pelo surgimento de vida no planeta. Uma coisa é a adaptabilidade genética dos organismos vivos ao seu habitat (microevolução) e outra, bem distinta, é a transformação de uma espécie em outra, completamente diferente (macroevolução). Nenhum cientista trouxe, até agora, provas inequívocas que endossem ter havido, em qualquer época, uma macroevolução nos moldes evolucionistas [em D/V, p. 82, o famoso caso dos tentilhões de Galápagos é tratado como a “a prova da evolução”. Cf.: “Os Darwins de hoje observam em detalhes a maneira como a competição e as mudanças ambientais podem criar novas espécies.” D/NG, p.65].

Inspiração da eugenia

2. O endosso ao livro The descent of man [A descendência do homem], o mais polêmico trabalho de Darwin:

devido às menções honrosas feitas ao livro citado acima pelas matérias [D/V,p. 80 e D/NG, p. 65], volume pouco conhecido do naturalista inglês, somente se pode chegar a uma das duas conclusões: ou os articulistas não leram todo o livro que elogiam efusivamente ou ignoram suas polêmicas conseqüências. Fico com dois exemplos de raciocínio desenvolvidos em Descent of Man, para tornar patente seus absurdos.

Sobre as habilidades observadas em grandes mamíferos, como elefantes e gorilas, ele se pergunta: “Agora, qual é a diferença entre ambas as ações, quando praticadas por um aborígene [uncultivated man] e por um dos animais superiores?” Ou seja, perde-se a diferença entre homens e animais. Por que se utilizar de cobaias em pesquisas médicas, se a vida deles vale tanto quanto a nossa ou a de qualquer outro ser vivo [ver David Ekkens, “Animais e Seres Humanos: São Eles Iguais?”, (1994) ano 6, vol. 3, pp. 5-8, disponível aqui e Katrina A. Bramstedt, (2003) Diálogo, ano 15, vol. 2, p.24-25, disponível aqui]?

Em outro capítulo, comentando sobre infanticídio, tortura, escravidão, o preconceito racial (especialmente contra o índio, na civilização do Oeste americano, Darwin argumenta que a moral tem variado em cada sociedade, uma vez que tais práticas, hoje vistas como criminosas, já foram ou ainda são praticadas em alguns contextos culturais. Darwin, então, estabelece o relativismo cultural ao concluir que tão “logo uma tribo reconheça um líder, a desobediência torna-se um crime, e mesmo a submissão desprezível é vista como uma virtude sagrada.” [Charles Darwin, The descent of man, a obra se encontra disponível aqui; consultei especialmente os capítulos 3 e 4, em que homens e animais são assemelhados em áreas como desenvolvimento social, linguagem, inteligência, instintos etc. nota-se igualmente a diferenciação entre homens de culturas primitivas e homens modernos. Não à toa, o darwinismo inspirou a eugenia, abrindo as portas para a discriminação racial européia em fins do século 19 e início do século 20, sentimento que, entre outros fatores históricos, filosóficos e econômicos, culminou com o nzismo. Basta ler Darwin para entender…]

Liberdade para a pesquisa

3. uso comprobatório da genética em prol da teoria evolucionista:

Ao longo de ambos os textos, se fazem afirmações sobre as contribuições da Genética para o estabelecimento e melhor compreensão da proposta evolutiva de Darwin [“O DNA não só comprova que a evolução existe de fato como também mostra que, em nível mais fundamental, de que maneira ela configurava os seres vivos.”, “[.] a evolução opera não só por meio de mudanças nos genes mas pela modificação do modo pelo qual os genes são ativados e desativados.” D/NG, pp. 58 e 70; “Hoje, para entender a história da evolução, sua narrativa e mecanismo, os modernos darwinistas não precisam conjeturar sobre o funcionamento da hereditariedade. Eles simplesmente consultam as estruturas genéticas. As evidências que sustentam o darwinismo são agora de grande magnitude [.]”,D/NG, p. 76]. Em verdade, sabe-se hoje que os genes contém informação especificada, e não haveria vida, mesmo do organismo de menor complexidade, se esta informação não estivesse prontamente disponibilizada, ao contrário do que sugere o Darwinismo, que concebe o desenvolvimento da informação genética num processo gradual e sem propósito. Uma conhecida autora observou que “[.] uma estrutura de Informação específica contenta-se em requerer um amplo número de instruções. Se você precisar de seu computador para copiar o poema “‘Twas the Night Before Christmas,” você precisará especificar cada letra, uma por uma. Não há atalhos. Este é o tipo de ordem que nós encontramos no DNA. Seria impossível produzir um simples conjunto de instruções ordenando uma forma química para sintetizar o DNA até mesmo de uma simples bactéria. Você teria que especificar cada “letra” química, uma a uma” [Nancy R. Pearcey , “DNA: The Message in the Message”, disponível aqui]. A genética favorece muito mais o conceito do Design Inteligente do que o darwinismo!

Em D/NG, se constata o desconhecimento cabal de Darwin das leis da genética: “Embora a genética moderna comprove os acertos de Darwin nos mais variados aspectos, ela também trouxe à luz seu maior equívoco. As concepções de Darwin a respeito dos mecanismos de transmissão das características eram confusas – e erradas. Ele acreditava que em um organismo se mesclavam as características de seus pais, e também começou a achar que se transmitiam as peculiaridades adquiridas durante a vida do indivíduo (lamarquismo)” [D/NG, p. 71].

Muito mais poderia ser dito a respeito a respeito das reportagens citadas, ou de outras divulgadas por aquelas ou por outras publicações. No entanto, pode-se dizer que, em se tratando de mídia brasileira, o favorecimento do evolucionismo em detrimento do sério jornalismo imparcial, que ouve os dois lados da história, chega a ser enfadonho, de tão repetitivo. Vale lembrar também que a luta pela promoção do ciacionismo não se trata de uma postura retrógrada, porém de legítima liberdade para a pesquisa, tendo como ponto de partida o que se crê – o que, neste aspecto, assemelha criacionismo e darwinismo, já que este último se vale de pressupostos metafísicos na construção de sua grade epistemológica, tanto quanto o primeiro. Para os cristãos legítimos, que aceitam a veracidade das Escrituras, Darwin não pode continuar usurpando o que a Deus pertence.

Já escreveu no seu caderno hoje?

Imitando minha amiga Lídia, essa música é muito bonita e mais especial ainda é a aplicação que o padre faz no final. Escute e reflita. “Perca” um tempinho pensando nisso… Pegue uma folha nova no seu caderno e recomece…

O amor supera a distância

Hoje, andando pelos blogs da vida, achei esse texto lindo, da minha colega blogueira Thay, e resolvi postá-lo aqui, porque nunca vi alguém resumir tão bem a beleza de um “romance à distância”. Do blog “Sobre o tempo e os sentimentos”, pra vocês… Aproveitem 😉

lovelettersHoje vou escrever. Pra quem não sabe eu tenho um namorado (oba!) e pra quem não sabe o nosso namoro é a distância (aaaa)! E põe distância nisso. Mas o que eu quero dizer hoje, é que eu não preciso do negativismo de ninguém e muito menos da descrença alheia. Estou dizendo isso porque por esses dias conversando com uma pessoa (claro que não vou citar nomes) que é declaradamente contra namoros à distância eu me senti um pouco ofendida.

Bem, não vou citar nomes aqui, mas claro que se a pessoa ler isso aqui vai saber, daí se quiser depois a gente conversa. É claro que acho que todos têm direito a ter sua opinião, e longe de mim querer ser a dona da verdade, mas certamente eu sou a dona da minha verdade.

O que aconteceu foi o seguinte, conversando com a dita pessoa chegou-se a conclusão: Eu, Thayane, estou investindo em um relacionamento à distância porque ele não trás uma carga real de comprometimento, ele se mantém somente em uma camada superficial. E que, eu escolhi isso porque já me decepcionei demais com namoros “reais”, ou seja, que esse namoro é para mim uma espécie de fuga, onde é mais difícil que eu saia machucada. Bem, eu tenho que dizer que quem falou (escreveu na verdade, porque estávamos no msn) essa conclusão fui eu. Mas eu escrevi isso porque não sou boba, e sei muito bem que é isso que essa pessoa pensa (depois de várias indiretas) e que era nesse ponto que queria chegar, tanto é que confirmou o pensamento depois.

Pois bem, minha resposta as criticas negativas em relação a meu namoro é a seguinte: proximidade de pele nem sempre significa despimento da alma. Nem sei se existe essa palavra, despimento, mas se não existe acabei de criar. Vem de despir, tirar a roupa, ficar nu, se mostrar inteiro como é. E é exatamente o que penso e sinto. Não é fácil manter um namoro à distância, é preciso muita confiança, muita paciência e é preciso saber realmente o que quer. Eu concordo que a convivência, o dia-a-dia e o contato “real” constroem um relacionamento. Mas isso não quer dizer que essa seja a única forma de ter um. Nem sempre você estar com alguém significa dizer que essa pessoa está se doando verdadeiramente pra você.

Quem namora a distância exercita e cria outras formas de se fazer junto, de estar presente. Os detalhes são muito mais valorizados, você tem que prestar atenção em tudo (você quer prestar atenção em tudo) porque naquele momento é tudo o que vocês têm. Conhecer o humor do outro só pelo tom de voz, ir aos poucos revelando o jeito de pensar, os gostos e desgostos, é conversar, conversar e conversar muito, sobre tudo, é dividir tudo com palavras, o que aconteceu durante o dia, os planos, as frustrações. É estar em um local e tirar uma foto, depois mandar só pra dizer “lembrei de você, queria que estivesse aqui”. É saber que momentos inesquecíveis estão por vir.

Eu já tive namorados que não eram capazes de saber se eu estava triste ou mal humorada mesmo se eu escrevesse na minha testa, tive ainda namorados a quem eu podia dizer “gosto só de bananas”, e eles me traziam maçãs. Tive ao meu lado pessoas monossilábicas, que irritantemente limitavam suas respostas a “aham” “hum-hum” e ainda outros a quem o estar juntos se limitava a estar se beijando. É isso que quero dizer quando digo que nem sempre estar perto significa estar junto, se entregar, se envolver. Ninguém escolhe gostar, é verdade que às vezes podemos tentar evitar, mas quando não se consegue, foda-se.

Quem decide esperar espera pra receber todo o bônus de uma só vez. Todos os beijos e abraços, os carinhos e afagos. Tocar, sentir a pele, o cabelo, o cheiro, passear de mãos dadas, ir ao cinema e comer pipoca, comer uma pizza, alugar um filme e assistir coladinhos no sofá. Tomar sorvete (de café com tapioca) e depois jogar pedras na lua. É complicado? É sim. É diferente? É sim. Às vezes também pode ser doloroso e certamente sempre é cheio de saudade. Mas ainda assim não admito que ninguém venha me dizer que é impossível e muito menos que é um refúgio para não me decepcionar. É simplesmente uma decisão. É decidir esperar, se guardar, respeitar, acreditar, confiar, ser verdadeiro, sonhar, amar. Ou seja, é igual a qualquer outro relacionamento, com a pequena (grande) diferença da distância, o que não torna isso um bicho-de-sete-cabeças. E pra finalizar a vida é minha ora bolas. Você está só até hoje, então acho que isso não te dá o doutorado em relacionamentos próximos, muito menos a distância.

E tenho dito.

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É preciso crer no improvável, senão, no que mais crer?

Thay, eu sei o que é isso! Também sei que havia quem não acreditasse no meu relacionamento com meu então namorado e hoje esposo (pois é, esposo, pra quem não acreditava…). Também houve gente que achou que “fomos muito rápido” com o andor(se bem que isso é assunto pra outro post hehehe)… Sei de tudo isto, porque às vezes mesmo sem palavras, as pessoas conseguiam expressar isso muito bem. Mas eu fico com aqueles — a maioria, diga-se de passagem — que nos apoiaram, que se alegraram conosco, que torceram junto. E para os outros, não tenho nada a dizer. A nossa vida já fala tudo…

Amores diferentes…

2696185783_385f821c81João há 12 anos sai de casa 4:30 da manhã de segunda à sexta, viaja uma hora e meia para ir e uma hora e meia para voltar. Tem dois filhos e ama muito sua esposa. Tem trabalho árduo. Enfrenta trânsito complicado, passa por bairros perigosos, expõe-se à chuva, frio, sol, calor demais, poluição, vento. Faz isto cada dia porque precisa e gosta de trabalhar e porque ama sua esposa e filhos. Isto é amor do homem. O jeito romântico de amar do homem não é como o das mulheres. O amor que o homem demonstra é mais prático. E é amor.

Quando ele sai alegre com os filhos para passear, isto é amor. Ao trazer uma fruta que só a esposa gosta, isto é amor. Quando deixa de comprar algo para si para comprar para os filhos ou para ela, isto é amor. Quando não demonstra amor sentimental pela esposa não quer dizer que não a ama. Quer dizer que ele não sabe como fazer isto. Ainda. Mas pode aprender.

Esta esposa não deveria concluir em sua mente que ele não a ama por não manifestar romance por palavras. Ninguém mais importante do que a esposa para elogiar o trabalho que o marido faz de uma maneira que o satisfaça plenamente. Quando uma esposa faz isto é muito provável que ele, valorizado por ela, tenha mais prazer na presença dela e se dedique mais a ela. Esposas costumam não elogiar o trabalho do marido porque crêem que se o fizerem eles irão dedicar-se mais ainda ao trabalho e a deixarão de lado. Alguns poderão fazer isto sim. Mas provavelmente são os que já fazem isto, mesmo sem elogios da esposa. Estes precisam compreender a falta que a esposa sente da companhia deles. E precisam aprender a abrir mão do seu egoísmo e idolatria do trabalho (ou de si mesmos?). Quando um homem casado não é valorizado pela esposa que ele ama porque ela não compreende a importância do trabalho dele ou não entende a responsabilidade que ele tem, ou se compreende e entende não elogia mesmo assim, a tendência deste homem é voltar-se mais para o trabalho porque isto pode ser uma defesa pela frustração de não ter da esposa o amor que ele esperava receber dela através de valorização do seu lado profissional. Ela pode pensar e crer que amor é só em nível romântico. Romance num casal é um dos tipos de manifestação e prática do amor humano conjugal. Romance não é o todo. É uma parte. E nessa parte os homens não são “profissionais”. Mas isto não é o mesmo que dizer que homens não sabem amar.

Eles sabem amar de uma maneira diferente e podem aprender a amar de outra maneira, ou seja, de uma maneira que possa preencher algumas outras necessidades femininas. Mas a pergunta aqui nesse texto de reflexão é: É possível mulheres aprenderem a amar de uma maneira prática que envolve elogiar e valorizar seu marido pelo que ele faz profissionalmente? Ou elas só vão fazer isto quando eles forem românticos com elas? A felicidade da esposa depende muito de como ela trata seu marido. Se ela o respeita, dá apoio moral, elogia seus esforços para trabalhar (o que não quer dizer que tenha que concordar com tudo o que ele faz), ocorre dentro dele um despertamento forte de afeto por ela, vontade de estar junto dela, mesmo que ele não use palavras românticas. E isto é amor do homem.

Se você, mulher, quer receber amor do seu marido de uma forma que ele não está manifestando, faça uma experiência agindo como está enumerado abaixo e veja os resultados:

1) Reconheça a importância de seu marido falando para ele como uma pessoa de valor. O contrário é ironizar, debochar, depreciar, desvalorizar o marido.

2) Abra mão de querer controlá-lo. Pare com a obsessão de querer o afeto dele porque você quer. Amor não é obsessão.

3) Evite criticá-lo por qualquer coisa que ele faça ou não faça.

4) Comente sobre o que você aprecia no que ele faz, sendo honesta.

5) Se ele é fiel, demonstre gratidão a ele por isto.

6) Se ele consegue liderar sem ser agressivo e autoritário, fale em como isto ajuda.

7) Elogie o fato de ele não usar palavrões e por usar palavras carinhosas com você e os filhos.

8 ) Se ele passa segurança, diga como isto a alegra e faz bem.

9) Se ele é um homem de fé, fale como é bom viver com alguém que se dedica também à vida espiritual num mundo materializado e mau.

10) Tenha coragem de se independer para certas coisas e fazer algo sozinha sem dar uma de vítima porque ele não está junto. Uma vida à dois não anula a individualidade. O amor não iguala todos os desejos e necessidades de duas pessoas.

Todo homem procura amor e precisa de amor para viver. Mas é muito mais fácil para os homens procurarem amor através das coisas que faz, especialmente no trabalho. E se a esposa ataca o trabalho dele ou a pessoa dele pelo trabalho que ele faz, ela o estará afastando mais ainda dela, pois como um marido poderá se sentir atraído para estar junto da esposa se ela ataca aquilo que é fundamental em sua vida: a realização profissional? Quando uma esposa que ama maduramente seu esposo deixa de ficar obsessiva para obter amor e atenção dele e “dilui” a busca de amor romântico fazendo outras coisas na vida, é mais provável que receba dele o amor romântico que ela precisa (o que pode ser diferente do que ela quer).

Quer atrair seu marido para o amor? Não é usando roupas íntimas sensuais. Isto atrai para o sexo. Se é sexo que você quer, então está bem. Mas mesmo assim, muitos maridos só conseguem ter sexo prazeroso com mulheres não autoritárias. A não ser que sejam um cavalo. Então não bastam nestes casos usar lingerie sensual. Tem que mudar a conduta autoritária no dia a dia. Sexo pode ser uma manifestação de amor, mas ele não é o amor que preenche a alma da pessoa causando paz e integração. Se isto fosse verdade nossa sociedade estaria cheia de amor ao invés de violência. Quer um marido próximo e amoroso? Abandone a posição de cobradora. Ofereça ajuda sem obsessão para ajudar. Não fique alimentando a idéia de que “se eu faço tudo o que você quer, porque você não se torna o que eu quero”? A maneira de amar do homem é diferente. Mas ele ama também. Isto é o amor do homem. Ensine-o a ser romântico ao invés de cobrá-lo a ser e emburrar, explodir ou trair. Ele pode aprender.

Fonte: http://www.portalnatural.com.br/mostraMateria.asp?id=254

Autor: Dr. Cesar Vasconcellos de Souza

Link Relacionado: http://www.portalnatural.com.br

Fatores que levam ao divórcio

angrycoupleO Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE divulgou pesquisa sobre o aumento no número de divórcios e casamentos entre 1984 e 2007. De acordo com a pesquisa, foi constatado que a taxa de divórcios no país subiu 200%. Entre 2006 e 2007, o número de casamentos cresceu 2,9% e no ano passado foram concedidos 179.342 divórcios. O matrimônio que antigamente era considerado uma união sagrada, hoje, em muitos casos, é fruto de uma decisão imatura. Um exemplo dessa situação aconteceu no inicio de 2004, quando a cantora Britney Spears se casou com seu colega de infância em uma capela que fica aberta 24 horas por dia, durante o ano todo em Las Vegas. A cantora compareceu vestindo calça jeans e usando boné, e 55 horas depois, o casal tratou de preparar a separação, alegando que a brincadeira foi longe demais.

Essa atitude denota falta de maturidade dos casais que, muitas vezes, confundem atração sexual ou paixão com amor e, num ato de impulso, levam a situação ao extremo. As pessoas que são muito conhecidas têm grande poder de influenciar outras pessoas. Tudo o que fazem vira moda e talvez por isso a maioria das pessoas esteja começando a achar que é normal casar e separar.

O grande problema dos relacionamentos modernos é que as pessoas não estão mais pensando com o coração. Agem impulsionados por facilidades como contratar um advogado para resolver ações impensadas.

Alguns fatores que podem influenciar na decisão do divórcio são a falta de paciência entre o casal, que é o grande responsável por brigas e gerador da falta de diálogo, e a acomodação na relação, quando os dois acham que está tudo bem e se esquecem de pequenos detalhes que fazem a diferença, como conversas diárias, fazerem refeições juntos e cultivarem atividades em parceria. Falta de dedicação e de romantismo também podem causar o fim do interesse entre o casal.

(Alexandre Bez é psicólogo especialista em relacionamentos, ansiedade e síndrome do pânico; site Minha Vida)

Como publicado no site Vida em Família

Mais ainda

Queria trazer hoje pro blog a resposta da Thay, colega blogueira do “Sobre o tempo e os sentimentos, a um post meu, o “Ainda sobre as complicadas ou mais do mesmo”.

Ela disse o seguinte:

Então algumas pessoas deixam de namorar porque tem medo de como vão terminar o namoro depois???
O que me leva ao lógico: ainda nem começou e já tá pensando no fim! Então, se for esse o caso, melhor nem começar mesmo.
Agora se o motivo é o medo, a insegurança de saber se vai dar certo ou não… bem, não espere ele (a) ir embora pra nunca descobrir. Tente, invista, aposte, acredite (em você principalmente). A vida é isso, étodos os sorrisos e todas as lágrimas que derramamos e se nunca tentar, como saber?

Achei muito oportuno o que ela falou. Tenho medo de ser mal compreendida por aqueles que me leem (sim, sem acento, mudou lembram?), que podem me achar uma machista chata. Mas não o sou. Tudo que eu falo que não acho correto serve tanto para homens como para mulheres. Como em dois posts meus, esse e o anterior, duas pessoas discordaram das minhas palavras, resolvi comentar um pouco aqui. Não para me defender — não acho que precise me defender por ter opiniões diferentes — mas para explicar melhor.

O que falo é baseado em fatos de que tenho conhecimento. Não é porque ouvi falar de uma história de sei-lá-quem, ou porque vi uma ceninha num filme e achei que na vida real devesse ser desse ou daquele jeito. Não. São histórias reais, com pessoas reais, com mágoas (já superadas) reais.

Portanto, falo porque tenho certeza. E não posso me limitar só a contar o fato, se não isso seria só mais um blog de notícias. Ponho minhas opiniões, o que penso, afinal, o nome do blog é Pensamentos, certo? Ninguém precisa concordar, mas todos precisam saber que eu não sou anti-mulheres (eu sou uma delas!) ou que odeio mulheres, ou que sou machista, ou isso ou aquilo. Sou apenas uma pessoa que tem suas opiniões formadas, que adora falar sobre comportamento humano e relacionamentos homem-mulher e que já viveu muita coisa e conhece muitas pessoas com suas próprias vivências. E lembrando que eu não defendo a mulher só por ela ser mulher ou o homem, por ser homem. Defendo o que acho certo, e se for uma mulher que pisar na bola, pode saber que vou criticar sim, mesmo ela sendo mulher.

Os casos que conheço são de mulheres. Mulheres que fizeram — mesmo talvez com a “melhor das intenções” (das quais o inferno está cheio) — homens sofrerem, por elas mesmas serem complicadas demais. Sei que os homens fazem o mesmo muitas vezes. Eu sempre vou achar isso errado, não importa quem faça. E sempre vou comentar. Mesmo que não gostem de ler…

Estatística triste

Fuçando minhas estatísticas, encontrei algo muito interessante:

statisticsComo ainda se sofre por amor 😦

Ainda sobre as complicadas ou mais do mesmo…

llamando-al-amorEu não sei… Acho que estou ficando velha… Deve ser isso… Mas é que eu não consigo entender certas coisas.

Por que é que é tão complicado pra algumas pessoas saber se quer namorar ou não? Olha, nem estou falando de noivar, casar, essas coisas… Só namorar mesmo…

Me parece tão simples! “Sim, quero, vamos namorar!” Ou “Não, sinto muito, mas não quero…” Ou ainda “Não sei, me dá um tempo para pensar?”

Mas não, bem melhor fazer joguinhos! “Será que ele quer mesmo? Hmmm… Melhor não arriscar… Vou fingir que não sei, vou dar uma de doida, vou fazer ele esperar pra ver se gosta mesmo de mim, se gostar, vai esperar a vida toda!” Ou quem sabe “Não posso dar na cara que quero, vou me fazer de difícil… Aí sim…” Ou, “Ai, não sei! O que quero? O que faço?”

Ora bolas, é só um namoro! Aquele carinha legal, interessante, quer  namorar, e a única coisa que você tem que fazer é tentar, se der certo, bem, se não, parte pra outra!

Simples assim!!! Se você não tem o menor interesse, tudo bem, seja clara. Mas na maioria dos casos, as coisinhas-ruins têm interesse sim, mas sei lá por que não querem demonstrar, devem pensar que é sinal de fraqueza…

E o pior é que as praguinhas, quando o carinha lá cansa e parte pra outra, ficam iradas! Querem ele sempre por perto, pra elas vigiarem, mas namorar que é bom, nada!!! Aff… Cansei viu!

Sei que bato muito nessa tecla, mas é que sei de umas histórias cabeludas que botam medo até nos mais sem coração!!! Não aguento essas mulheres complicadas. Nem!

Desabafo

crazy-woman-01Conhece mulher complicada? Aquela que diz pros quatro ventos que gosta é de ser solteira, mas no fundo é doida pra namorar, vive se lamentando pelos cantos, e quando namora, vira uma grudenta que só pensa/fala no namorado?

Aquela que acha que sabe tudo, que “se vira nos 30”, mas na hora de tomar uma decisão fica séculos decidindo se faz ou não faz?

Aquela que diz que com ela não tem problema nem tempo ruim, mas basta contrariá-la (ou basta ela estar na TPM) pra ver uma fera surgir?

Aquela que te pede ajuda mas, quando você começa a falar, já começa a colocar empecilhos (afinal, quer a ajuda ou não?)

Aquela que não tá nem aí pro cara que se derrama aos pés dela, e, quando ele finalmente cai na real e resolve partir pra outra, ela fica irada ou então sai correndo pra cima dele, “apenas com intenções de amizade”…

Enfim, aquela CHATA! Conhece? Pois é, to de saco cheio! hauahuahauhauhaua

Vai ser complicada assim sei lá onde! Se cuidem, se ajeitem! Vocês tão sujando o nosso nome! Acabando com o [pouco] respeito que os homens [ainda] têm por nós. Descompliquem, descompliquem!

Novo blog

Vim aqui pra falar do meu novo blog. “Essentiale Elegance”, que em português significa “Elegância Essencial”.
É um blog de Francês, porque eu amo essa língua e pretendo reiniciar meus estudos dela. Já comecei e parei algumas vezes, então resolvi fazer o blog pra ver se me estimula a continuar estudando e não parar até que eu possa melhorar o meu nível.

Se você tem algum interesse, fica aqui a dica. Não é nada profissional, eu pouco sei de Francês, ele é mais pra me estimular, dar um empurrãozinho e – quem sabe – fazer você criar coragem e estudar também. Tem muitas dicas, e sempre que eu puder vou colocar coisas que achar interessantes 😉

Essentiale Elegance é o blog. Aproveito pra recordar vocês do meu outro blog, o Bálsamo de Gileade.

Entrem e comentem…

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