Pensamentos

Arquivo para o mês “dezembro, 2008”

O criacionismo nas escolas brasileiras

criacionismoPor alguma razão, a petralha está excitada com a matéria abaixo, publicada pelo Estadão. E dizem coisas como: “E aí? O que você tem a dizer?” Leiam a reportagem. Volto em seguida:

Escolas adotam criacionismo em aulas de ciências

Por Simone Iwasso e Giovana Girardi:
Polêmicos nos Estados Unidos, onde são defendidos por movimentos religiosos como mais do que explicações baseadas na fé para a criação do mundo, o criacionismo e o design inteligente se espalham pelas escolas confessionais brasileiras – e não apenas no ensino religioso, mas nas aulas de ciências. Escolas tradicionais religiosas como Mackenzie, Colégio Batista e a rede de escolas adventistas do País adotam a atitude de não separar religião e ciência nas aulas, levando aos alunos a explicação cristã sobre a criação do mundo junto com os conceitos da teoria evolucionista. Algumas usam material próprio.
Veja também:
Outros trabalham com livros didáticos da lista do Ministério da Educação e acrescentam material extra. “Temos dificuldade em ver fé dissociada de ciência, por isso na nossa entidade, que é confessional, tratamos do evolucionismo com os estudantes nas aulas de ciências, mas entendemos que é preciso também espaço para o contraditório, que é o criacionismo”, defende Cleverson Pereira de Almeida, diretor de ensino e desenvolvimento do Mackenzie.
O criacionismo e a teoria da evolução de Charles Darwin começam a ser ensinados no colégio entre a 5ª e 8ª séries do fundamental. Na hora de explicar a diversidade de espécies, por exemplo, em vez de dizer que elas são resultados de milhares de anos do processo de seleção natural, se diz que a variedade representa a sabedoria e a riqueza de Deus.
No Colégio Batista, em Perdizes (SP), o entendimento é semelhante. “Ensinamos as duas correntes nas aulas e deixamos claro que os cientistas acreditam na evolução, mas para nós o correto é a explicação criacionista. O importante é que não deixamos o aluno alienado da realidade”, afirma Selma Guedes, diretora de capelaria da instituição.
A polêmica está no fato de os colégios ensinarem o criacionismo e o design inteligente não como explicações religiosas, mas como correntes científicas que se contrapõem ao evolucionismo. Nos EUA, a polêmica parou na Justiça. Em 2005, tribunais da Pensilvânia decidiram que o design inteligente não era ciência, recolocando Darwin nas escolas. No Brasil, onde o debate não é tão acirrado, esse tipo de ensino tem despertado dúvidas sobre a validade na preparação dos alunos. Os conteúdos de ciências exigidos em concursos e vestibulares são baseados em consensos de entidades científicas, que defendem a teoria da evolução.
Já nos cerca de 2 mil colégios católicos, segundo dados da Rede Católica de Educação, não há conflitos entre fé e teoria evolucionista. No material usado por cerca de cem colégios do País, as aulas de ciência trazem a teoria da evolução e explicam o papel de Darwin.

Comento
Qual o problema? Segundo entendi, as escolas estão ensinando as duas coisas: afirmam a verdade científica e dizem qual é o entendimento que, como religiosos, têm da questão. Ou será que as escolas cristãs são obrigadas a negar a sua natureza? Estão querendo criar contradições inelutáveis onde elas não existem. Espero que as minhas filhas sejam informadas sobre essas duas verdades: a científica e a religiosa — sim, existe uma “verdade religiosa”, que está num domínio que não disputa espaço com a ciência. Como elas vão equacionar essas coisas, bem, aí é com elas, com a família, com as múltiplas influências a que estão expostas.

Resta evidente que as escolas não estão fazendo opções radicais, excludentes. Ademais, ainda que estivessem, as famílias têm o direito de escolher que educação querem dar a seus filhos, segundo sua história, sua religião, suas tradições. Ou, agora, vamos proibir as escolas judaicas, por exemplo, de expor a sua visão de mundo aos estudantes? É incrível como o preconceito anticristão vem sempre vazado numa perspectiva supostamente iluminista e de combate ao preconceito, quando, de fato, o que se tem é o contrário.

A teologia vigente nas escolas, religiosas ou não, que precisa ser combatida é outra: a vigarice esquerdopata, o marxismo de fancaria.

Comédia nada romântica

colecao_comedia_romanticaRecentemente, dois blogs que leio sempre falaram de um tema interessante: Relacionamento versus Comédias Românticas.

Aí vão os posts:

Comédias românticas podem atrapalhar relacionamentos (do blog Criacionista)

As comédias românticas “made in Hollywood” podem atrapalhar um relacionamento amoroso, porque colocam uma marca muito alta em matéria de expectativas, segundo um estudo da Universidade Heriot-Watt, de Edimburgo. Segundo os psicólogos, esse tipo de filme, com argumentos muito pouco plausíveis e finais felizes altamente improváveis, transmitem uma falsa sensação de “relações perfeitas” e expectativas nada realistas. Os cineastas simplificam também excessivamente o processo de iniciar o relacionamento e dão a impressão de que é algo que se consegue sem nenhum esforço por parte do casal. A equipe da universidade escocesa analisou 40 filmes de grande bilheteria que estrearam entre 1995 e 2005, e distribuiu depois entre várias centenas de pessoas questionários sobre suas relações sentimentais. Os psicólogos chegaram à conclusão de que as pessoas que gostam de comédias românticas muitas vezes não conseguem uma comunicação eficaz com seus parceiros.

“Os assessores matrimoniais deparam-se com freqüência com casais que acham que as relações sexuais devem ser sempre perfeitas e que não sentem a necessidade de se comunicar com a outra pessoa para expressar seus desejos”, diz o psicólogo Bjarne Holmes, que dirigiu o estudo. “Embora a maioria saiba que é pouco realista esperar que um relacionamento seja perfeito, alguns continuam sendo muito mais influenciáveis do que achamos pela forma como o cinema ou a TV apresentam essas relações”, acrescenta o especialista.

A idéia de que é necessário investir tempo e energia em uma relação não é precisamente popular entre os cineastas, critica.

Segundo Kimberley Johnson, outra psicóloga que participou do estudo, “os filmes refletem a emoção que acompanha uma nova relação, mas dão a entender equivocadamente que a entrega amorosa e a confiança acontecem desde o momento em que duas pessoas se conhecem, quando são qualidades que normalmente levam anos a se desenvolver”.

Os pesquisadores se propõem a realizar agora um estudo internacional mais amplo sobre o mesmo tema, e colocaram um questionário a respeito no site

(Yahoo Notícias)

Romantismo x relacionamentos reais (do blog Questão de Confiança)

Conforme um novo estudo, coordenado pelos psicólogos Bjarne Holmes e Kimberly Johnson (Heriot-Watt University, em Edimburgo), comédias românticas tendem a reforçar o conceito popularmente aceito de que existem almas gêmeas, relacionamentos perfeitos e fácil superação de conflitos. Assim, as pessoas acabam criando falsas expectativas, que atrapalhariam os relacionamentos na vida real. 40 filmes do gênero (produzidos no decênio de 1995 e 2005) foram assistidos e centenas de pessoas submetidas a um questionário focando as expectativas com respeito a relacionamentos amorosos. A informação foi divulgada pela BBC Brasil.

O maior problema, da forma como entendo, é que a cultura popular tende a encarar o amor como um sentimento, não como um compromisso. Sendo que todo sentimento é volúvel, tem-se uma desculpa para que o amor acabe e haja a separação (afinal, para que insistir no amor, que todos sabem que um dia teria fim, ou, na melhor das hipóteses, poderia ser encarado como algo “infinito enquanto dure”?)
Todavia, relacionamentos sadios não estão sujeitos aos caprichos de um mero sentimento; deve haver algo mais sólido, uma base mais confiável, que garanta entendimento recíproco, compreensão e diálogo. Quando o amor é visto como a decisão racional entre duas pessoas de conviverem com as imperfeições recíprocas, em nome da felicidade mútua, aí é provável que ele dê certo, com o auxílio abastecedor daquEle cuja natureza é Amor (I Co. 13; I Jo. 4:8).
————————
Bom, após esse banho de conhecimento, eu acho que não preciso falar mais nada! Nunca gostei dessas “comédias românticas”, e sei o mal que podem fazer pras pessoas… Conheço casos de perto! Vamos escolher melhor os filmes a que assistimos…

Modernidades

Pois é, com essa história de Capitu, e música bonitinha, e videozinho no YouTube, me deu saudade e quis ler de novo o “Dom Casmurro”, livro que li em minha adolescência.

Pois bem, como o único exemplar que eu teria disponível está em casa de meus pais (Machado ia gostar dessa rsrsrs), tive que fazer o que todo mundo faz: baixar na net hehehehe… Tem um site muito bom pra isso, onde encontrei esse e outros livros; é o Domínio Público, recomendo mesmo!

E, claro, depois que baixei, como não podia levar esse monstro desse pc pro quarto, passamos pro notebook, e eu, como boa esposa recatada do século XXI, fui ler o livro na cama, do lado do maridinho…

No notebook é claro 😉

Capitu

Elephant Gun (Beirut)

If I was young, I’d flee this town
I’d bury my dreams underground
As did I, we drink to die, we drink tonight

Far from home, elephant gun
Let’s take them down one by one
We’ll lay it down, it’s not been found, it’s not around

Let the seasons begin – it rolls right on
Let the seasons begin – take the big king down

Let the seasons begin – it rolls right on
Let the seasons begin – take the big king down

And it rips through the silence of our camp at night
And it rips through the night

And it rips through the silence of our camp at night
And it rips through the silence, all that is left is all that i hide

Elephant Gun – Tradução

Se eu fosse jovem, eu fugiria desta cidade
Enterraria meus sonhos no subsolo
Como eu, nós bebemos para morrer, nós bebemos essa noite

Longe de casa, elephant gun*
Vamos derrubá-los um a um
Nós os deitaremos, eles não foram encontrados, não estão por aqui

Que comecem as estações – elas rolam como devem
Que comecem as estações – derrube o grande rei (2x)

E rasgam o silêncio do nosso acampamento à noite
E rasgam a noite

E rasgam o silêncio do nosso acampamento à noite
E rasgam o silêncio, tudo que é deixado é o que eu escondo

*Elephant gun = é uma arma de calibre largo. Ela tem esse nome porque originalmente eram feitas para uso de caçadores de elefantes ou outras caças perigosas.

(Dados do site Resumo do Dia)

Leia “Dom Casmurro” na íntegra aqui.

Veja esse site do LivroClip Dom Casmurro.

Trinta anos

30Teria colocado no dia do meu aniversário, se tivesse achado antes!

QUATRO pessoas, num mesmo dia, me dizem que vão fazer 30 anos. E me anunciam isto com uma certa gravidade. Nenhuma está dizendo: vou tomar um sorvete na esquina, ou: vou ali comprar um jornal. Na verdade estão proclamando: vou fazer 30 anos e, por favor, prestem atenção, quero cumplicidade, porque estou no limiar de alguma coisa grave.

Antes dos 30 as coisas são diferentes. Claro que há algumas datas significativas, mas fazer 7, 14, 18 ou 21 é ir numa escalada montanha acima, enquanto fazer 30 anos é chegar no primeiro grande patamar de onde se pode mais agudamente descortinar.

Fazer 40, 50 ou 60 é um outro ritual, uma outra crônica, e um dia eu chego lá. Mas fazer 30 anos é mais que um rito de passagem, é um rito de iniciação, um ato realmente inaugural. Talvez haja quem faça 30 anos aos 25, outros aos 45, e alguns, nunca. Sei que tem gente que não fará jamais 30 anos. Não há como obrigá-los. Não sabem o que perdem os que não querem celebrar os 30 anos. Fazer 30 anos é coisa fina, é começar a provar do néctar dos deuses e descobrir que sabor tem a eternidade. O paladar, o tato, o olfato, a visão e todos os sentidos estão começando a tirar prazeres indizíveis das coisas. Fazer 30 anos, bem poderia dizer Clarice Lispector, é cair em área sagrada.

Até os 30, me dizia um amigo, a gente vai emitindo promissórias. A partir daí é hora de começar a pagar. Mas também se poderia dizer: até essa idade fez-se o aprendizado básico. Cumpriu-se o longo ciclo escolar, que parecia interminável, já se foi do primário ao doutorado. A profissão já deve ter sido escolhida. Já se teve a primeira mesa de trabalho, escritório ou negócio. Já se casou a primeira vez, já se teve o primeiro filho. A vida já se inaugurou em fraldas, fotos, festas, viagens, todo tipo de viagens, até das drogas já retornou quem tinha que retornar.

Quando alguém faz 30 anos, não creiam que seja uma coisa fácil. Não é simplesmente, como num jogo de amarelinha, pular da casa dos 29 para a dos 30 saltitantemente. Fazer 30 anos é cair numa epifania. Fazer 30 anos é como ir à Europa pela primeira vez. Fazer 30 anos é como o mineiro vê pela primeira vez o mar.

Um dia eu fiz 30 anos. Estava ali no estrangeiro, estranho em toda a estranheza do ser, à beira-mar, na Califórnia. Era um homem e seus trinta anos. Mais que isto: um homem e seus trinta amos. Um homem e seus trinta corpos, como os anéis de um tronco, cheio de eus e nós, arborizado, arborizando, ao sol e a sós.

Na verdade, fazer 30 anos não é para qualquer um. Fazer 30 anos é, de repente, descobrir-se no tempo. Antes, vive-se no espaço. Viver no espaço é mais fácil e deslizante. É mais corporal e objetivo. Pode-se patinar e esquiar amplamente.

Mas fazer 30 anos é como sair do espaço e penetrar no tempo. E penetrar no tempo é mister de grande responsabilidade. É descobrir outra dimensão além dos dedos da mão. É como se algo mais denso se tivesse criado sob a couraça da casca. Algo, no entanto, mais tênue que uma membrana. Algo como um centro, às vezes móvel, é verdade, mas um centro de dor colorido. Algo mais que uma nebulosa, algo assim pulsante que se entreabrisse em sementes.

Aos 30 já se aprendeu os limites da ilha, já se sabe de onde sopram os tufões e, como o náufrago que se salva, é hora de se autocartografar. Já se sabe que um tempo em nós destila, que no tempo nos deslocamos, que no tempo a gente se dilui e se dilema. Fazer 30 anos é como uma pedra que já não precisa exibir preciosidade, porque já não cabe em preços. É como a ave que canta, não para se denunciar, senão para amanhecer.

Fazer 30 anos é passar da reta à curva. Fazer 30 anos é passar da quantidade à qualidade. Fazer 30 anos é passar do espaço ao tempo. É quando se operam maravilhas como a um cego em Jericó.

Fazer 30 anos é mais do que chegar ao primeiro grande patamar. É mais que poder olhar pra trás. Chegar aos 30 é hora de se abismar. Por isto é necessário ter asas, e sobre o abismo voar.

(Affonso Romano de Sant’Anna)

Ultrapassada

ultrapassadaNo mundo em que vivemos, se valoriza muito a mulher que “corre atrás e batalha pelo que quer”. Mas, o que é correr atrás e batalhar pelo que se quer para o mundo?

Para as pessoas em geral, as mulheres admiráveis, que batalham e correm atrás, são aquelas que fazem pós-graduação, às vezes não casam e nem têm filhos (pra não atrapalhar sua carreira), se tornam conhecidas por causa da sua profissão e, mesmo que entrem em algum tipo de relacionamento, não deixam que os homens as “dominem”. Dizem que irão fazer o que quiserem, e não querem ninguém “dando pitaco” em suas vidas.

Pouco se fala das mulheres que querem se formar, mas também noivar, casar e ter suas famílias. Essas são consideradas “ultrapassadas”, paradas no tempo, retrógradas. A escritora norte-americana, Ellen G. White, diz: “As jovens entendem ser coisa servil cozinhar e fazer outros serviços domésticos…” A Ciência do Bom Viver, pág. 302. Hoje, o machismo desprezível de outrora, que humilhava uma pessoa apenas pelo fato de ela ser do assim chamado “sexo frágil”, cedeu lugar a um feminismo ferrenho e tão desprezível quanto o seu oponente.

Podem me chamar de atrasada, mas eu creio no casamento. Creio que foi instituído por Deus, creio que é algo que Ele aprova e creio que não há nada de vergonhoso em admitir que se quer casar, em vez de dar uma de “moderninha” e dizer que “é melhor só que mal acompanhada” ou que “não quero ninguém pegando no meu pé”. Afinal, foi o próprio Deus que disse que não era bom que estivéssemos sós. “Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu lugar; e da costela que o senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem. Então disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne.” Gênesis 2:21-24.

Citando ainda E. G. White, lemos que “Muitas senhoras consideradas bem educadas, diplomadas com distinção em alguma instituição de ensino, são vergonhosamente ignorantes dos deveres práticos da vida. São destituídas das qualificações necessárias para a devida regulamentação da família e por isso mesmo essencial a sua felicidade. Podem falar da elevada posição da mulher e seus direitos, mas elas mesmas ficam longe de alcançar a verdadeira posição da mulher.” O Lar Adventista, pág. 87. Tenho que concordar com ela. Não sou machista, nem tampouco feminista. Não acredito na superioridade de um sexo sobre outro. Não defendo uma mulher só porque ela é mulher e eu também. Tento sempre ficar do lado que considero certo, independente de qual seja ele. E não acho que uma mulher só seja batalhadora e lutadora quando quer ser mais do que os outros ao seu redor, e que quer pisar e humilhar os homens só porque eles são…homens.

Pra mim, batalhadora é aquela mulher que trabalha pra ajudar o esposo a sustentar a família, e que além disso, cuida dos filhos, da casa e está sempre procurando dar o seu melhor àquele a quem ela ama. Não se incomoda com o “agradar o marido”, aliás, vive para isso, pois vê nele não um concorrente, mas o seu melhor amigo, o seu amante, o seu amor. Batalhadora é a profissional que sofre ao ter que renegar parte do tempo que poderia passar com a família, em prol do emprego. Batalhadora é a mulher que mesmo cansada do dia, prepara o alimento para sua família, não porque é obrigada a tal, mas por amor, pura e simplesmente. Batalhadora é a mulher que sabe que as pessoas são mais importantes que as coisas, e que o tempo que ela dedica ao seu lar trará muitos frutos, melhores e mais importantes que aqueles que adviriam caso a única coisa à qual ela se dedicasse fosse a sua profissão.

Eu não estou dizendo que a mulher não deve ter sua profissão, não pode fazer sua pós-graduação. Eu terminei um curso superior – que exigiu muito de mim, diga-se de passagem – e pretendo fazer uma especialização. Mas não quero deixar que isso seja a coisa mais importante da minha vida. Não quero ser o tipo de pessoa que acha que ser independente e bem-sucedida resume-se a crescer profissionalmente e esmagar os outros ao seu redor, impedindo a si mesma de ser feliz. “Os livros devem ser postos de lado até o seu devido tempo, e nenhum estudo mais que o que se pode atender sem prejuízo dos deveres domésticos devia ser tomado. O estudo de livros não deve absorver a mente ao ponto de negligenciar os deveres de que depende o conforto da família.” O Lar Adventista, pág. 89. E isso ela fala a ambos os sexos.

Não estou dizendo também que a mulher que acha que ‘casar está fora de moda’ e que ‘preocupar-se com o bem-estar daquele que se ama é “ser dominada”‘, é mal-amada, que sofreu uma decepção amorosa e agora só pensa em trabalhar e maltratar todos os homens que aparecerem na sua frente, como forma de se vingar daquele outro que a magoou. Mas uma mulher que pensa assim parece estar fugindo de algo que a perturba, mais do que querendo mostrar que é superior.

Ser livre, ser independente, ser batalhadora, não é se formar, fazer um mestrado e não depender nem ser “dominada” por ninguém. Ser verdadeiramente livre é poder fazer as suas escolhas, sem se importar que o mundo pense que você é atrasada. Ser batalhadora é lutar por algo que se quer, inclusive por um amor. Ser bem-sucedida é ter um casamento feliz, quando tantos acabam em divórcio. Correr atrás é persistir na busca por um sonho, mesmo que ele pareça muito distante ou impossível.

Eu não sei se sou uma batalhadora. Mas não me envergonho de dizer que lutei para terminar o meu curso. Que meu relacionamento não aconteceu por acaso, mas sim porque Deus permitiu, e porque Ele nos deu forças – a mim e a meu esposo – para lutarmos. Lutarmos com a saudade, lutarmos com a distância, lutarmos com o nosso próprio eu. Ei! Espere um pouco… Somos batalhadores, sim… Meu esposo e eu. Batalhamos pelos nossos sonhos. Juntos. Tenho alguém que cuida de mim, e quer saber como foi o meu dia, e gosta de me dar conselhos. Tem gente que acha isso horrível. “Não quero ter ninguém para quem dar satisfações”, dizem. Não vejo isso como “ele quer me dominar” ou “ele pega no meu pé”, mas sim como algo lindo e maravilhoso, de alguém que não só se importa comigo, mas me ama. Não ando sozinha, lutando sozinha para mostrar a sei lá quem que eu sou melhor do que todo mundo e não preciso de ninguém. Não. Estou lutando ao lado de outra pessoa. Pelos mesmos ideais. Pelos mesmos sonhos…

E é bem melhor assim…

Meu novo blog

balsamo

Meu novo blog! Cliquem na figura acima e visitem! Não deixem de comentar 😉

‘O bonito é ser magra mesmo, fazer o quê?’

ifA top Isabeli Fontana, uma das mais bem pagas do mundo, já sabe o que quer para 2009: passar o maior tempo possível com Zion, 5, e Lucas 2, seus filhos com modelo Álvaro Jacomossi e com o ator Henri Castelli, respectivamente.

Em entrevista à revista “Contigo!” dessa semana, a modelo disse que os meninos é que passaram a determinar se ela aceitará ou não algum novo trabalho. ”Gosto de viver essa loucura, mas tem de valer a pena. Faço tudo pelos meus filhos”, disse a moça, que namora há um ano o empresário Ricardo Mansur ”Ele está me ensinando a conhecer meus próprios sentimentos”, revela Isabeli na entrevista.

Sobre corpo a top disse: “Hoje eu quero estar mais magra que o normal para trabalhar bastante. O mercado sempre exigiu isso. É conversa fiada dizer que mudou. O bonito é ser magra mesmo, fazer o quê? É mais chique, a moda exige ser magra!”

(G1.com)

Notem o que essa mulher disse. Notem as partes destacadas por mim. Quer ser mais magra que o normal? Será que ela sabe o quanto de gente influencia negativamente com essas frases? Será que ela sabe que ser mais magra que o normal é doença? Será que é ela que vai ter que cuidar da filha anoréxica? Ou vai chorar a morte da filha bulímica? Além do que, insultou todas as pessoas que não estão “mais magras que o normal”. Acho que essas “celebridades” tinham que pensar mais antes de falar tamanhas bobagens que serão lidas e ouvidas por tanta gente. Como médica, como cristã e como mulher, me revolta ler coisas desse tipo. Como se não bastasse o tanto de bobagem que a mídia “ensina”, ainda temos que ouvir isso. O peso é algo que deve ser, sim, cuidado, mas não deve ser uma obsessão. Há pessoas que NUNCA conseguirão ter “corpinho escultural” ou “de modelo”, mas isso não importa, ou não deveria. O mais importante é ser saudável e feliz, e não ter 1,85 e pesar 52 kg. Aliás, isso não só não é importante, como é desaconselhável. Ninguém que deseja “pesar menos que o normal” pode ter boa saúde. É uma pena que o mundo hoje valorize o exterior, meu Deus! Bendito és Tu, que olhas o que realmente importa: o coração!

Nada interessante!

Estou lendo o “Não tenho fé suficiente para ser ateu”, como já falei em outro post. E estou realmente gostando desse livro. Fico me perguntando: por que não me falaram isso antes? Por que se fala tanto sobre o evolucionismo como sendo a única teoria capaz de explicar o início de tudo? Por que ninguém nos fala dos erros que há nela? Por que só os teístas/criacionistas são criticados, e os ateístas/darwinistas são sempre os que têm razão? Lendo livros como esse nós “abrimos a mente”, por isso não vou cansar de recomendá-lo.

Por enquanto, deixo vocês com um post recente do blog Criacionista, sobre duas das mais sensacionalistas revistas de jornalismo “científico” que temos em nosso país hoje. Como diriam os americanos, “enjoy”…

Detonam a Bíblia e exaltam o espiritismo

supergal

As capas das duas revistas mais populares de divulgação científica do Brasil – Superinteressante e Gallileu – deste mês são emblemáticas e reveladoras de uma tendência midiática que vem se confirmando e ampliando nos últimos anos: a crítica da Bíblia e seus seguidores e a simpatia pelo espiritualismo.

A matéria da Galileu tem como título “A nova era do espiritismo”, e é assinada por Pablo Nogueira (que tem posição claramente contrária ao criacionismo). O texto é respeitoso e informativo. O foco são as novas influências que “estão reinventando a doutrina [espírita] no Brasil”. Em seguida, vem a reportagem “O homem de Abadiânia”, sobre o médium João de Deus. Nogueira tenta ser neutro, de início, usando palavras como “supostamente”, mas logo deixa evidente que ficou impressionado com tudo. “João não sabe dizer quantas entidades incorpora. Estima-se que sejam de 20 a 30. Os voluntários não sabem sequer os nomes de muitas, já que elas nem sempre se identificam. … Para um olhar destreinado como o meu, com pouco tempo de observação, fica difícil enxergar personalidades diferentes”, escreve Pablo, que ainda testemunha: “Assisti a cinco dessas intervenções [cirúrgicas] em três dias e pude observar que, embora houvesse pequenos sangramentos em alguns casos, ninguém se queixou de dor, mesmo quando a entidade passou a faca sobre o olho de um homem sem o uso de anestésicos.” Note que o repórter assume que se trata de uma “entidade” e em momento algum põe em dúvida as tais “cirurgias visíveis” espirituais. As 16 páginas ocupadas pelas duas matérias não questionam, apenas exaltam o espiritismo e as novas influências que lutam para ganhar espaço e aceitação do kardecismo tradicional.

Mas o posicionamento favorável ao espiritismo por parte da Galileu fica mesmo evidente no artigo “A sabedoria da fé”, na página 90. Ali o repórter Arthur Veríssimo também conta sua experiência de encontro com João de Deus. “Quando entrei na primeira sala de atendimento, vi mais de 80 médiuns auxiliares sentados, de olhos fechados, em completa sintonia com os trabalhos da entidade [Veríssimo também assume que se trata de uma “entidade”]. … Um hálito cósmico-espiritual permeava o lugar. … Espalhados por três salas interligadas, 280 médiuns formam uma corrente energética que auxilia os trabalhos da entidade.”

No parágrafo seguinte, a linguagem do repórter se torna quase a de um seguidor: “Minha vez se aproxima, e um turbilhão de idéias e pensamentos absorve minhas entranhas. O véu de trevas que cobre minha consciência é dissipado. Um perfume divino paira no ar. Estava conectado, e a entidade me chamou. Olhou para mim e disse que eu era bem-vindo na casa e tinha a autorização de fotografar e conhecer todas as dependências. Rapidamente afirmou que eu deveria trabalhar e entrar na corrente. Numa completa unidade, comigo mesmo e com o grupo.”

Mais para o fim, Veríssimo arremata com palavras que são puro marketing gratuito: “É impressionante observar um homem simples e sem nenhuma formação médica como João Teixeira executar tantas cirurgias com sucesso e sem anestesia. Minhas dúvidas foram esmagadas pela sabedoria da fé. … O médium João é um instrumento de Deus.”

Agora só falta a Galileu começar a publicar matérias psicografadas.

Superconfusão

Na sua já tradicional matéria religiosa de dezembro, idealizada para alavancar as vendas, a Superinteressante se sai com esta, já na capa: “A religião diz que ela [a Bíblia] veio de Deus. Mas novas evidências revelam como os textos sagrados foram escritos – e manipulados – pelos homens. Conheça os verdadeiros autores da Bíblia. E o real significado do que eles disseram.”

Não é necessário que “novas evidências” nos digam o que o apóstolo Pedro já havia deixado claro há muito tempo: “Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe 1:21). A Bíblia jamais esconde o fato de ter sido escrita por seres humanos, mas deixa claro que eles foram inspirados pelo Espírito Santo (a palavra traduzida por “inspirado” no Novo Testamento vem do grego theopneustos, que significa literalmente “soprado por Deus”).

Como sempre ocorre nas reportagens desse tipo publicadas na Superinteressante, o tom jocoso e contestatório e a superficialidade estão presentes do começo ao fim. Prova disso são as seções “Top 5 pragas”, “Top 5 matanças” e “Top 5 sacanagens” (!). Sobre as pragas e matanças, trata-se do velho desconhecimento do contexto histórico em que essas atitudes extremas de Deus foram tomadas (leia “Por que Deus mandou matar”). Mas o que dizer das tais “sacanagens”? Super considera “sacanagem” a linguagem sensualmente pura e franca de Cantares (leia “Sensualidade pura”). Comete o erro crasso de afirmar, como o fazem certas seitas, que Gênesis 6:2 menciona anjos tendo relações sexuais com mulheres. Segundo o Comentário Bíblico Adventista, “deve-se rejeitar esse ponto de vista porque o castigo que cedo sobreviria se deveu aos pecados de seres humanos (v. 3) e não de anjos. Ademais, os anjos não se casam (Mt 22:30). Os ‘filhos de Deus’ não foram outros senão os descendentes de Set, e as ‘filhas dos homens’ as descendentes dos cainitas ímpios (PP 67)”.

Noutra evidência de má-fé e desconhecimento bíblico, Super desconsidera a linguagem profética de Ezequiel 23:20 e se diverte com a afirmação de os egípcios serem “bem-dotados” e “ejacularem como cavalos”. As duas prostitutas desse capítulo representam Israel e Judá, designadas com os nomes das suas respectivas capitais: Samaria e Jerusalém. Ambas se corromperam e apostataram, atitude comparada ao adultério espiritual (esse paralelismo entre a apostasia e a quebra dos votos matrimoniais foi herdado de Oséias 2:2-10 e Jeremias 3:6-13).

A matéria afirma ainda que Davi “teria unificado as tribos hebraicas num pequeno e frágil reino por volta do ano 1000 a.C.” Bastaria ao repórter da revista ter ido à exposição Tesouros da Terra Santa, no Masp, para conhecer a “pedra da vitória”, entalhada por um rei de Aram, contendo uma inscrição que menciona a “Casa de Davi”, referência direta à dinastia fundada pelo Rei Davi. (Leia também “A Cidade de Davi”).

Depois, a reportagem enviezada diz que o Pentateuco não pode ter sido escrito por Moisés pelo fato de o livro narrar a morte do profeta. Chamam de “fundamentalistas” (eles adoram essa palavra) os que defendem a autoria mosaica sem saber (ou sem querer saber) que existe explicação para a redação desse trecho do livro bíblico. Confira aqui.

Super ignora fatos e evidências que corroboram o relato bíblico e, no entanto, faz afirmações sem qualquer base factual, como esta: “Tempos mais tarde, os dois relatos [javista e eloísta] foram misturados por editores anônimos.” Prova que é bom, nada.

Papagueando um velho argumento contra a autenticidade escriturística, a revista afirma que “as raízes da árvore bíblica também remontam aos sumérios” e que “o monoteísmo pode ter surgido pelo contato com os persas”. O especialista em Arqueologia e autor do livro Escavando a Verdade, Dr. Rodrigo Silva, sugere que essas semelhanças nas culturas antigas (semelhanças que dizem respeito inclusive aos relatos da Criação e do Dilúvio) apontam para uma matriz histórica comum. No entanto, o relato bíblico é mais “enxuto” e desprovido dos elementos míticos das outras narrativas.

Mais adiante, a matéria da Super(ficial) diz que “gerações e gerações de copiadores já haviam introduzido alterações nos textos originais – seja por descuido, seja de propósito”, mas não dedicam uma linha sequer para falar dos Manuscritos do Mar Morto, que confirmaram a confiabilidade do texto do Antigo Testamento, com manuscritos que datavam de até 250 a.C.

Não falam dos Manuscritos do Mar Morto, mas trazem novamente à tona os duvidosos e polêmicos apócrifos encontrados no Egito em 1886, um dos quais assinado por “Maria Madalena”. Dão mais importância ao duvidoso do que ao certo. Em agosto, a Galileu publicou uma matéria sobre Jesus na qual diz que “para especialistas, esses escritos perdem importância quando se constata que eles tiveram como base os Evangelhos canônicos e seguiram o gnosticismo. … Há pesquisadores que vasculham esses livros, muitos dos quais em estado fragmentário, em busca de informações valiosas que não teriam sido preservadas (ou teriam sido deliberadamente varridas para debaixo do tapete) pelos evangelistas oficiais. O esforço vale a pena? O mais provável é que não. … é praticamente impossível demonstrar que os evangelhos apócrifos mais populares entre os historiadores, como o de Tomás e o de Pedro, não tenham, na verdade, usado como base os Evangelhos canônicos, os bons e velhos Mateus, Marcos, Lucas e João. Estruturas literárias básicas, como a ordem dos ditos de Jesus, parecem seguir de perto os textos canônicos. Além disso, a datação dos apócrifos aponta para uma composição décadas ou até séculos depois dos Evangelhos oficiais. E há alguns detalhes teológicos suspeitos nas narrativas apócrifas: muitos deles seguem o chamado gnosticismo, uma vertente esotérica do cristianismo primitivo que considerava o mundo material uma esfera corrompida e naturalmente ruim da existência e pregava o acesso a um conhecimento secreto para se libertar dele. A importância do apóstolo Tomé ou de Maria Madalena nos textos gnósticos provavelmente não tem a ver com o papel histórico desses personagens, mas com o uso deles como contraponto aos sucessores de apóstolos como Pedro e Paulo, principais líderes das comunidades cristãs após a morte de Jesus”.

A despeito de tudo isso, para a Super(tendenciosa) os apócrifos gnósticos são mais importantes e confiáveis que os Evangelhos e os Manuscritos do Mar Morto. Dá pra confiar numa reportagem dessas? Dá pra levar a sério uma revista dessas?

E numa atitude totalmente fora de contexto (mas previsível), a reportagem arremata: “Em pleno século 21, pastores fundamentalistas tentam proibir o ensino da Teoria da Evolução nas escolas dos EUA, sendo que a própria Igreja [não dizem que é a Católica] aceita as teorias de Darwin desde a década de 1950.”

Se os cristãos bíblicos são fundamentalistas (pois têm a Bíblia como seu fundamento), a Super é superfundamentalista. Qual o fundamento? O materialismo filosófico.

Michelson Borges

Como publicado no blog Criacionista

O jeito nordestino de falar…

novo_nordeste2É um verdadeiro dialeto.
Mas, quem fala igual???
O Brasil por possuir uma extensão territorial imensa, tem regiões diferentes. Seja no clima, que por sua vez produz flora e faunas diferentes; seja na cultura, oferecendo costumes, tipos físicos e comidas diferenciadas e também na fala. Cada região tem seu sotaque, dialeto ou gírias.
E isto não é POBREZA e sim RIQUEZA!!
Assim como o gaúcho, o mineiro, o paraense e todos os outros; o nordestino tem sua forma peculiar de se expressar.
Valorize sua terra! Valorize seu povo!

Se é miúdo é pixototinho
Se é pequeno é cotôco.
Se é alto é galalau.
Se é franzino é xôxo.
Tudo que é bom é massa.
Tudo que é ruim é peba.
Rir dos outros é mangar.
O bobo se chama leso.
E o medroso chama frouxo.
Tá torto é tronxo.
Vai sair diz vou chegar.
Dar a volta é arrodeio.
Se é longe é o fim do mundo.
Dinheiro é bufunfa.
Cabra sem dinheiro é liso.
Pernilongo é muriçoca.
Chicote se chama peia.
Quem entra sem licença emburaca.
Sinal de espanto é – vôte!!
Se tá folgado tá foló.
Quem tem sorte é cagado.
Quem dá furo é fulêro.
Sujeira de olho é remela ou argueiro.
Gente insistente é pegajosa.
Agonia é aperreio ou gastura.
Meleca se chama catôta.
Gases se chamam bufa.
Catinga de suor é inhaca.
Mancha de pancada é roncha.
Palhaçada é munganga.
Desarrumado é malamanhado.
Pessoa triste é borocoxô.
E então é iapôis.
Pois sim é não concordo.
Pois não é estou as ordens.
Correr atrás de alguém é dar carreira.
Passear é bater perna.
Fofoca é resenha.
Estouro se chama pipôco.
Confusão é rolo.
Travessura é presepada.
Gente complicada é nó cego.
Paquerar é se inxerir.
Distraído é aluado.

(Desconheço o autor!)

Navegação de Posts