Pensamentos

Arquivo para o mês “novembro, 2008”

The Shack – A Cabana

the-shack11Sabe quando você ainda nem conhece uma pessoa, um lugar, uma música, um livro, e mesmo assim já é fã? Só por causa das coisas que ouve falar? Pois é, estou me sentindo assim ultimamente. Tudo por causa do tão comentado livro “A Cabana”.

Conheço pessoas que já leram ou estão lendo e amaram. Já li até que ele está sendo comparado a “O Peregrino”, que já li e amei. Até comentei sobre ele aqui no blog. Cada dia mais aumenta a vontade de ler esse livrinho, ainda por cima por saber que é de cunho cristão…

Mas hoje, buscando mais informações por “A Cabana” no Google, me deparei com uma resenha da revista VEJA, falando sobre ele. Vejam só alguns trechos:

A lista de mais vendidos de VEJA traz, nesta semana, no topo da categoria ficção, duas obras que trafegam na fronteira da auto-ajuda.” – Calma lá, nem tudo nesse mundo é auto-ajuda! Eu reconheço que se tem lucrado muito com essa pseudo-literatura ultimamente, e eu particularmente, além de achar muito fracos os livros dessa categoria, não acho que são bons para a nossa leitura, porque ensinam que a resolução de todos os problemas do mundo – desde eu não ter namorado até depressão profunda – estão, pasmem, dentro de mim mesma. Como se Deus nem existisse… Então, não leio e nem recomendo. Mas há MUITOS livros hoje que servem para nosso crescimento como pessoa, nos ajudam a aprender mais sobre a vida, os relacionamentos e sobre Deus, e não são auto-ajuda. Exatamente porque ensinam que, acima de tudo, está Deus, e Ele tem que fazer parte do nosso cotidiano se queremos ver nossas dificuldades sanadas, nossos problemas resolvidos. Não acho vergonha nenhuma ler, por exemplo, “As cinco linguagens do amor”, da Mundo Cristão, que fala sobre como melhor se relacionar com o(a) esposo(a). Não acho vergonha nenhuma ler “Namoro Completo”, da CPB, onde a escritora fala sobre as diferenças entre homem e mulher, sobre como deve ser o namoro cristão, sobre até onde devemos ir. Não acho vergonha nenhuma ler “Felizes no Amor”, da mesma editora, que fala sobre o casamento em TODOS os seus detalhes. Tem muita gente por aí cheia de preconceitos com esse tipo de livro, lendo apenas (entenda, eu não disse que é errado ler esses livros, o problema é ler apenas eles) acadêmicos, best-sellers, grandes clássicos, e perdendo muito, deixando de aprender coisas que serão úteis por toda a vida.

Não são Literatura, com maiúscula – não apresentam, por exemplo, a força estilística de um ‘Ensaio sobre a Cegueira’, de José Saramago, para ficar com outro título que vem freqüentando a lista.” – é quase como se dissessem que não vale a pena ser lido só porque não é um José Saramago da vida. Ai, essa nem vou comentar!

Mas há dois comentários de que gostei muito: Mas esses livros tampouco se contentam em distrair o leitor nas horas vagas, como o típico best-seller… a ficção aqui não está a serviço dela mesma. Ela é um instrumento, um meio de aconselhar, inspirar, consolar o leitor.”

É, a VEJA, talvez no intuito de menosprezar o livro, porque ele não é nenhum Saramago da vida, acabou por também me fazer querer (ainda mais!) lê-lo. Alguém se habilita a me dar de presente de Natal?

*Todos os trechos citados foram retirados do site da Veja, edição de 8 de outubro de 2008 (clique aqui para ver).

*Site oficial do livro (em inglês)

Para os meus amigos…

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“So no one told you life was gonna be this way…”¹

É assim que começa a música tema de um dos mais famosos (e o melhor, na minha humilde opinião) sitcoms², ou, se você preferir, seriados de todos os tempos: Friends.

Muita gente já assistiu pelo menos um dos episódios, mas, pra quem não conhece, aí vai um ‘resuminho’. Friends fala sobre seis amigos que vivem em Nova Iorque, que estão na faixa dos 20 e poucos anos (no final do seriado, todos já passaram dos 30), e suas aventuras pela vida. Temos o Ross, paleontólogo, doutor, pai de um lindo menininho, e divorciado. Ele é irmão de Monica, super organizada, perfeccionista, maníaca por limpeza e chef de um restaurante. Morando com ela, temos Rachel, ex-colega de escola, que, após ter abandonado o noivo no altar, sem saber pra onde ir, corre em busca da amiga, e acaba por dividir o apartamento com ela. Rachel não fazia nada da vida, era sustentada pelo pai, mas com o tempo acaba conseguindo trabalhar com moda, que é o que mais gosta de fazer. No apartamento da frente, moram Joey e Chandler. Chandler é ex-colega de faculdade de Ross, e ninguém sabe ao certo qual a sua profissão, apenas sabem que mexe com números e processamentos. Morava só até que veio a dividir o apê com Joey, descedente de italianos, um tanto desorientado (bobão mesmo hehehe) e ator, vivendo de bicos. É comilão e conquistador, sendo que sua frase mais famosa é “How you doin’?”. Por último, mas não menos importante, Phoebe (a minha preferida): massagista, além de cantora nas horas vagas, é vegetariana, pacifista e ligada em tudo que for esotérico, mas do jeito dela (até acredita em Papai Noel!). Um tanto ‘distraída’, apesar de ter tido uma infância difícil (seu pai a abandonou, a mãe se suicidou e o padrasto foi preso, fazendo com que ela tivesse que passar a adolescência nas ruas), é a mais divertida de todos, sempre tendo uma palavra amiga, além de ser fluente em francês (que aprendeu nos guetos).

O que eles têm a ver com o que quero falar hoje? Bem, eles podem não ter nada a ver comigo nem com você, que lê esse texto agora. Alguns documentários até falam que eles, com o salário que ganhavam em suas profissões, não podiam ter as casas e os luxos que tinham no seriado. Talvez você nem mesmo goste de Friends. Mas uma coisa é certa: todos nós acabamos encontrando algo em comum com alguns (ou todos) deles, e com as situações que enfrentam a cada episódio.

Hoje mesmo eu estava assistindo um em que Chandler vai morar com Monica (é, eles acabam namorando 🙂 ) e Rachel tem de sair do apartamento (vai morar com Phoebe). É beeeeeeem triste a cena dela indo embora e Monica olhando o quarto dela vazio. Me lembrei imediatamente de quando saí da minha cidade. Assim que me formei, vim morar na Bahia, onde meu esposo está fazendo sua segunda faculdade. Na época, éramos apenas noivos, mas eu quis vir logo, pra procurar apartamento e emprego. Dois meses depois, voltei à minha cidade e casamos, depois retornamos pra cá.

É dureza deixar família e amigos para trás. Mas é assim mesmo a vida. Um dia, todo mundo se separa. Seja porque um casou, e vai morar mais afastado, às vezes muda até de cidade, estado (como meu caso) ou país; seja porque outro arranjou um emprego melhor em outro local; seja porque aquele outro conseguiu uma chance de fazer o mestrado ou doutorado e tem que sair do país… Enfim, o certo é que a gente vai embora, e muitas coisas nunca mais serão as mesmas. Você não vai mais poder conversar com sua irmã no quarto até chegar o sono, ou não vai mais poder assistir o seu seriado preferido junto com seu amigo que mora junto. Você não vai mais poder fazer ‘noites do pijama’, nem vai mais fazer sessões de pipoca e filme, indo dormir só de madrugada. As coisas mudam, a vida muda…

Isso dá saudades e dói, mas é assim mesmo. Você escolheu algo que é importante pra você, e você tem que correr atrás do objetivo. Seja viver para sempre com o homem da sua vida, seja conseguir aquele emprego dos sonhos, seja morar naquela cidade tão desenvolvida e com tantas oportunidades. E, nessas escolhas, algumas coisas sempre ficam para trás. Bem que queríamos, como Phoebe fala no mesmo episódio, morar todos juntos e fazer a maior farra! Mas não dá. Você não vai morar com sua esposa e mais um amigo! Você não vai mudar pra outra cidade só porque sua amiga foi fazer faculdade lá! Você tem a sua própria vida, e ela também tem que seguir.Temos que deixar que os amigos vão, e temos que tocar nossa própria vida.

Isso dói o coração, mas nos conforta saber que não precisamos ficar longe dos amigos pra sempre. Se eles mudaram de bairro, você sempre poderá vê-los nos fins-de-semana (ou até durante a semana!). Se mudaram de cidade ou estado, poderá vê-los nas festas, ou nas férias. Se mudaram de país, bem, talvez não poderá vê-los todos os anos mas sempre tem um orkut da vida, ou MSN com webcam. Não importa: amizades verdadeiras não precisam acabar, elas apenas mudam, evoluem…

Mas, vou parar por aqui, se não posso começar a chorar hehehe… Apenas quis escrever para desabafar, dividir um pouco do que sinto. Mas lembre-se: se um amigo tiver que partir, não queira prendê-lo junto de você apenas por egoísmo, por capricho. Deixe-o seguir sua vida. Você iria querer que ele fizesse o mesmo com você…

¹ “Então, ninguém te disse que a vida seria assim…”

² Comédia de situação

Alguns de meus filmes preferidos…

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Super Size Me

Lutero

Feliz Natal

O último rei da Escócia

A rainha

Adoráveis mulheres

Orgulho e preconceito

Diário de uma paixão

O óleo de Lorenzo

Os últimos passos de um homem

Um amor para recordar

Dois filhos de Francisco

Homens de Honra

Céu de Outubro

Meu nome é Radio

Duelo de Titãs

Quase deuses (o título em inglês é bem melhor, “Something the Lord made”, mas fazer o que né?!)

As crônicas de Nárnia

Nascido em 4 de Julho

Entre dois mundos

A volta do todo poderoso (cômico, mas traz grandes lições, é assistir pra saber ;))

As horas (forte, não recomendo pra todo mundo, sei que muitos não iriam gostar, mas é uma profunda análise da vida, nos mostra que há muito mais nesse mundo que nossos “probleminhas” diários…)

Tropa de Elite (esse não recomendo pra todo mundo também – por algumas das cenas – mas em “O Patriota” também aparecem crianças segurando armas e matando e ninguém diz nada! – e do “palavreado” – apesar de que sempre tem um palavrão ou outro nas comédias românticas que todo mundo (epa, eu não! hehehe) adora assistir, só que como vêem dublado nem percebem – mas apenas pra quem gosta de aprender mais sobre a realidade ao seu redor)

Esses são os que lembro agora, depois coloco mais. Mas fica o alerta: ver filmes – em casa, no cinema, ou em qualquer lugar – se tornou algo muito perigoso nos nossos dias, nos entorpecendo de tal modo que passamos a ver o mundo não como ele realmente é, mas como mostrado na tela. Achamos até que o “amor” mostrado nessas comédias românticas (que não suporto :P) é o amor da vida real. Que ilusão! É por isso que muita gente tem idéias distorcidas, não só sobre o amor, mas sobre a vida, por causa de muito que se vê na telona. Por isso, temos que escolher com cuidado o que vamos assistir. Leia resenhas, ouça a opinião de quem já viu o filme, veja o trailer. Não assista qualquer porcaria. Já fui cinéfila de carteirinha, hoje não sou mais. Definitivamente, hoje em dia (e eu agradeço a Deus por isso), filmes não são mais uma paixão…

Casamento à Bangu

artgaycouplegiBristol (EUA) – A crase não foi feita para humilhar ninguém, dizia Ferreira Gullar, mas confesso que hesitei ao fazer meu título. Afinal, Bangu é masculino. Mas cheguei à conclusão que a crase cabia, porque o que está implícito na frase é o feminino moda.

A expressão, velha nos meios esportivos, refere-se à “saída à Bangu”, ou “saída à moda Bangu”. Originou-se porque os times de futebol daquele subúrbio carioca não recolocavam a bola no meio de campo para reiniciar a partida , depois de sofrer um gol. Davam a nova saída sem maior cerimônia, com um simples tiro de meta.

O hábito ainda prevalence em muitas peladas e é um desvio da norma. A Engenharia, a Medicina, o Direito, as ciências sociais, todas as atividades humanas têm procedimentos que são considerados normas, padrões, regras, princípios, pelos quais precisam ser pautadas. Há normas de segurança, normas de comunicação. Quem construir uma ponte ao arrepio das normas técnicas, está arriscado a vê-la desabar.

Matrimônio é uma palavra de origem latina, usada na antiga Roma para dar à mulher que o contraía o direito de ser mãe dentro da lei.

Felizmente longe vão os dias em que os jornais brasileiros estampavam manchetes escandalosas: “PRESO O ANORMAL!” O adjetivo normal significa “que é segundo a norma”. Anormal é o que está fora da norma, o que não segue uma norma. Albert Einstein tinha uma inteligência anormal, mas, nesses tempos de linguagem políticamente correta, a palavra tornou-se insuportavelmente pejorativa.

Isto porém não impede a constatação de que a norma, entre os sexos, é a relação entre um homem e uma mulher. Não fora assim, convenhamos, a espécie humana de há muito estaria extinta na face da Terra (ver a propósito minhas colunas de 06/09/2006 e 02/07/2008).

Há duas semanas, os eleitores da Califórnia decidiram banir o casamento entre homossexuais, que havia sido permitido por decisão judicial. A vontade dos eleitores foi um processo legítimo, emendando a constituição estadual, e deveu-se sobretudo aos votos dos negros e dos hispânicos.

A emenda teve o objetivo de remover os obstáculos vistos na Constituição pelos juízes. Os gays californianos e os dos demais estados ficaram revoltados, embora coubesse aqui apelar outra vez ao velho latim: dura lex, sed lex. A lei é dura, mas é a lei.

Restaria aos gays exercer apenas o direito de espernear, como reza também aquela (falsa) locução latina, o jus sperneandi? Eles realizaram diversos protestos pelo país afora, mas não ficaram apenas nisto: entraram com outro recurso judicial, argumentando agora que o assunto é tão importante que não pode ser resolvido por mera emenda constitucional e exige uma “revisão constitucional”.

Filigranas jurídicas, dirão alguns, mas o assunto está de novo em discussão. Acho que os gays têm o direito de ser felizes e gozar de proteção de seus direitos civis, para todos os efeitos legais, como pensão alimenticia, assistência médica, serviços sociais, o que mais seja.

Mas por que insistir que relações carnais homossexuais estão tão de acordo com as normas de comportamento humano quanto as relações carnais heterossexuais? É claro que não estão.

Até os mais distraídos são capazes de notar que a vulva e o pênis são desiguais porque foram feitos sob medida um para o outro. Como os franceses observam sabiamente, VIVE LA DIFFÉRENCE.

José Inácio Werneck do Direto da Redação

O anel de casamento

Sabe por quê o anel de casamento se usa no quarto dedo?

Os chineses conseguiram explicar de uma maneira interessante e muito convincente…

Os polegares representam seus pais.

Os indicadores representam seus irmãos e amigos.

O dedo médio representa você mesmo.

O dedo anelar (quarto dedo) representa o seu cônjuge.

O dedo mínimo representa seus filhos.

Agora junte suas mãos palma com palma. Depois, junte os dedos médios de forma que fiquem apontando para você mesmo, como na imagem…

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Agora tente separar de forma paralela seus polegares (representam seus pais). Você vai notar que eles se separam porque seus pais não estão destinados a viver com você até o dia da sua morte. Una os dedos novamente.

Agora tente separar igualmente os dedos indicadores (representam seus irmãos e amigos). Você vai notar que também se separam porque eles têm destinos diferentes como casar, ter filhos e ter sua própria casa. Pode unir os dedos novamente.

Tente agora separar da mesma forma os dedos mínimos (representam seus filhos). Estes também se separam porque seus filhos crescem e quando já não precisam mais de nós, seguem seu próprio rumo. Una os dedos novamante.

Finalmente, tente separar seus dedos anelares (o quarto dedo que representa seu cônjuge). Então, já conseguiu? Ficou surpreso? A explicação é simples: Isso se deve ao fato de que todo casal foi feito para estar unido até o último dia de sua vida e é por isso, segundo os chineses, que o anel se usa neste dedo.

Seguir o plano de Deus sempre é melhor…

(Retirado do blog Minuto Profético)

Campanha ateísta quer colocar pôsteres em ônibus de Londres

015748342-ex00Alguns ônibus de Londres poderão levar, a partir de janeiro, pôsteres com um slogan pouco comum: “Provavelmente, Deus não existe”.

A campanha ateísta é da British Humanist Association (BHA, na sigla em inglês) e tem o apoio do acadêmico britânico Richard Dawkins, autor do livro Deus, um delírio e conhecido pelos seus documentários questionando o papel das religiões.

O objetivo da BHA com a campanha é “promover o ateísmo na Grã-Bretanha, encorajar mais ateístas a assumirem publicamente a sua posição e elevar o astral das pessoas a caminho do trabalho”.

Com o dinheiro levantado em doações, o grupo quer colocar pôsteres em dois grupos de 30 ônibus por quatro semanas.

O slogan completo diz: “There’s probably no God. Now stop worrying and enjoy your life” (“Provavelmente, Deus não existe. Agora, pare de se preocupar e curta a vida”, em tradução livre).

“Nós vemos tantos pôsteres divulgando a salvação através de Jesus ou nos ameaçando com condenação eterna, que eu tenho certeza que essa campanha será vista como um sopro de ar fresco”, disse Hanne Stinson, presidente da BHA.

“Se fizer com que as pessoas sorriam, além de pensar, melhor”, concluiu.

Como os organizadores conseguiram arrecadar mais do que planejavam, eles pretendem colocar os pôsteres também do lado de dentro dos ônibus.

A BHA também estuda a possibilidade de estender a campanha para outras cidades, incluindo Birmingham e Manchester, na Inglaterra, e Edimburgo, na Escócia.

“A religião está acostumada a usufruir de benefícios tributários, respeito não merecido, o direito de não ser ofendida e o direito de fazer lavagem cerebral nas crianças”, disse Dawkins.

“Mesmo nos ônibus, ninguém pensa duas vezes quando vê um slogan religioso. Esta campanha fará com que as pessoas pensem – e pensar é um anátema perante a religião”, completou.

Mas Stephen Green, da organização Christian Voice (Voz Cristã, em uma tradução livre), disse que “ficará surpreso se uma campanha como essa não atrair pichação”.

“As pessoas não gostam de receber sermão. Às vezes, é bom para elas, mas, ainda assim, elas não gostam”, afirmou.

No entanto, a Igreja Metodista agradeceu Dawkins por incentivar um “interesse constante em Deus”.

“Esta campanha será uma coisa boa se fizer com que as pessoas pensem nas questões mais profundas na vida”, disse Jenny Ellis, reverenda metodista.

“O Cristianismo é para pessoas que não têm medo de pensar sobre a vida e seu significado”, completou a religiosa.

(G1.com)

Nota: não preciso dizer muita coisa, a última frase diz tudo. Então, vou apenas repetí-la: “O Cristianismo é para pessoas que não têm medo de pensar sobre a vida e seu significado”

TV e gravidez na adolescência: uma relação direta

Adolescentes que assistem muitos programas de tv com conteúdo sexual – sejam cenas ou diálogos – têm probabilidade duas vezes maior de engravidar nos três anos seguintes do que os jovens que assistem poucos desses programas, segundo um estudo da RAND Corporation publicado nesta segunda-feira pela revista Pediatrics , da Academia Americana de Pediatria.

O estudo americano é o primeiro a estabelecer uma relação direta entre a exposição de adolescentes a conteúdo sexual na TV e gravidez – tanto de meninas, como dos garotos que assistem aos programas e engravidam suas namoradas.

Para a pesquisadora Anita Chandra, que liderou o estudo, os “adolescentes recebem considerável quantia de informação sobre sexo através da TV e a programação normalmente não destaca os riscos e responsabilidades do sexo”.

“Nossas conclusões sugerem que a televisão pode desempenhar um papel significativo nas altas taxas de gravidez adolescente nos Estados Unidos”.

Metodologia
No estudo, os pesquisadores acompanharam 2.000 adolescentes entre 12 e 17 anos de idade durante três anos. Os pesquisadores perguntavam sobre os hábitos televisivos e sexuais dos adolescentes.

A análise é baseada nos resultados de cerca de 700 participantes que haviam iniciado suas atividades sexuais neste período e falaram de seu histórico de gestações.

As informações sobre os hábitos televisivos foram combinadas com os resultados de uma outra análise sobre programas de televisão para determinar a freqüência e o tipo de conteúdo sexual a que os adolescentes estão expostos quando assistem TV.

Para os pesquisadores, o conteúdo sexual dos programas pode influenciar a taxa de gravidez na adolescência ao criar a percepção de que relações sexuais sem a proteção anticoncepcional oferecem pouco risco, e estimulando jovens a se iniciar sexualmente mais cedo.

Os pesquisadores se concentraram em 23 programas, que incluíam dramas, comédias, reality shows e programas de auditório. “A quantidade de conteúdo sexual na televisão dobrou nos últimos anos, e há pouca representação de práticas seguras de sexo nesses programas”, diz Chandra.

“Apesar de ter havido algum progresso, os adolescentes que assistem televisão ainda vão encontrar pouca informação sobre as conseqüências de práticas sexuais sem proteção entre os muitos programas mostrando sexo”.

Outros fatores Os pesquisadores afirmam, no entanto, que outros fatores influenciam a gravidez na adolescência. Adolescentes que moram com os dois pais têm probabilidade menor de engravidar, enquanto meninas, negros e adolescentes com problemas de comportamento como disciplina, estão mais propensos a engravidar.

Os jovens que pretendiam ter filhos cedo também têm mais propensão a engravidar durante a adolescência. Os pesquisadores recomendam que as redes de TV sejam encorajadas a incluir programas que mostrem relações sexuais de forma mais realista e incluam conseqüências do sexo sem proteção, como doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada.

Eles ainda recomendam que os pais assistam televisão com os filhos adolescentes para explicar as conseqüências de sexo sem proteção e que pediatras perguntem aos jovens que programas de TV eles assistem, para dar mais informações sobre métodos anticoncepcionais.

Mas Chandra afirma que a televisão é apenas parte da dieta midiática dos adolescentes. “Nós também devemos investigar o papel das revistas, da internet e da música”, afirmou.

A taxa de gravidez na adolescência vem caindo nos Estados Unidos desde 1991, mas o país ainda é um dos que tem maior incidência entre os países desenvolvidos.

Quase um milhão de jovens meninas engravidam a cada ano, sendo que a maioria dessas gestações não são planejadas. As pesquisas mostram que as mães adolescentes têm mais propensão do que outras meninas a abandonar a escola, precisar de benefícios e viver na pobreza.

A RAND é uma organização de pesquisas sem fins lucrativos que produz análises para o setor público e privado.

Criada na “severa igreja”, com fé no “amigo invisível”

Dinesh D’Souza fala de alguns cristãos que escolheram a “solução mais fácil”, a de viver “de acordo com o evangelho das duas verdades”: durante a semana, curvam-se à “verdade secular”, enquanto reservam a “verdade religiosa” para os dias de culto.[1]

Para muitas pessoas no Ocidente capitalista e secularizado, é mais cômodo levarem suas vidas como se acreditar ou não em Deus não fizesse a menor importância – o que o mesmo autor chama de “ateísmo prático”.[2] Isto é tão comum em nossos dias que abundam exemplos de pessoas que professam crer em Deus, enquanto levam suas vidas em desacordo com as verdades bíblicas.

O caso mais recente é o da conhecida atriz Luana Piovani. Presente nas manchetes de vários jornais e revistas, devido ao fim do turbulento noivado com o ator Dado Dolabela, Luana Piovani apareceu em uma entrevista na revista Época desta semana. A separação do casal se deu em virtude da crise de ciumeira de Dado, culminando na agressão do ator contra a ex-noiva e sua camareira. Falando sobre a desinibida atriz, que estreou o monólogo “Pássaro da Noite” (na qual ela chega a fazer topless), a matéria comenta o fato de que, sendo “adventista do sétimo dia”, Luana teria antes de se estrear na peça, falado “antes com Deus, a quem chama de seu ‘amigo invisível’”.[3]

Seria de fato Luana Piovani um membro da denominação Adventista do Sétimo Dia? Aparentemente não mais. A bem da verdade, uma reportagem mais antiga nos fornece indícios para pensarmos que Luana teria sido adventista. Ressaltando o fato de que Luana Piovani seria uma mulher convencional em suas paixões e gostos, tendo o diferencial de assumir isso com “gana”, a revista Veja contrastava esta disposição da atriz com a infância da moça, “criada na severa Igreja Adventista do Sétimo dia”. A reportagem, publicada em 2003, trazia no subtítulo “a estrela pós-moderna”[4], referência adequada ao comportamento de Luana Piovani. O que se pode inferir é que a atriz fora adventista talvez na primeira infância. Talvez, atualmente, a moça apenas se considere “de coração” ligada à denominação.

Seja como for, o caso tipifica a realidade de inúmeros cristãos, que, embora testemunhem de sua fé nos registros do IBGE, não vivem uma prática religiosa consistente com suas afirmações. Precisamos ser vitoriosos como cristãos em todo ambiente em que nos envolvermos. Somente através de uma comunhão ininterrupta com Deus por meio da Palavra teremos condições de praticar um Cristianismo genuíno – aquele que consiste no Evangelho de uma só Verdade.

Um agradecimento especial a Felipe Lemos (do blog Realidade em Foco) e à Noribel Reis, minha esposa, ambos por colaborarem.

Leia também: MUDANÇA DE PERSPECTIVA – E A FÉ VAI PARA GAVETA A CANÇÃO E A VIDA

[1] Dinesh D’Souza, “A verdade sobre o Cristianismo: por que a religião criada por Jesus é moderna, fascinante e inquestionável” (Rio de Janeiro, RJ: Thomas Nelson Brasil, 2008), p. 13 e 14.

[2] Idem, p. 22.

[3] Ruth de Aquino, “Luana Piovani – ‘Meu ponto forte é a cabeça’”, disponível em http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI16256-15295,00-LUANA+PIOVANI+MEU+PONTO+FORTE+E+A+CABECA.html, primeira parte da matéria.

[4] André Schiliró, “A estrela pós-moderna”, disponível em http://veja.abril.com.br/especiais/mulher_2003/p_014.html.

(Como publicado no site Questão de Confiança)

Louvando a quem?

Quero hoje apresentar uma profecia que tem sido objeto de minha preocupação nos últimos tempos. Foi feita por Ellen White, em janeiro de 1901, e entre outras coisas faz referência ao modo de adorar de um movimento adventista fanático que apareceu em Indiana (EUA), chamado de “Carne Santa”. Seus participantes achavam que na experiência do Getsêmani Jesus obtivera “carne santa”, isto é, como a de Adão antes da Queda. Durante os cultos, buscavam demonstrações físicas e desenvolviam alto grau de excitação com o uso de diversos instrumentos musicais (órgãos, flautas, violinos, tamboris, buzinas, e mesmo um grande tambor baixo), em som alto e estridente. Oravam e cantavam até que alguém da congregação caísse do assento, prostrado inconsciente. Vários se reuniam em volta dessa pessoa, cantando e orando, e quando ela voltava a si, era dito que havia obtido a “carne santa”, não havendo mais a possibilidade de pecar e que nunca haveria de morrer. Dois pastores, Haskell e A. J. Breed, foram enviados à reunião campal deles em Munice, Indiana, realizada entre os dias 13 e 23 de setembro de 1900, a fim de enfrentar o fanatismo.

Ellen G. White soube desses acontecimentos enquanto estava na Austrália, em janeiro de 1900, e, então, recebeu orientação de Deus quanto aos perigos dessas práticas. Mas entre outras coisas que o Senhor lhe revelou sobre o assunto, o que mais me impressiona é a comparação que Deus faz entre o que ocorria dentro do movimento e o que acontecerá no futuro, entre o povo de Deus:

“Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, músicas e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se poderá confiar neles quanto as suas decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 36). Um pouco antes, na mesma profecia, Ellen G. White aponta para o tempo em que essas manifestações voltariam a aparecer, afirmando: “O Senhor revelou-me que haviam de ter lugar imediatamente antes da terminação da graça.”

Note bem que nesta profecia, que foi escrita quando Ellen estava na Austrália, no ano de 1901 (mais precisamente no dia 17 de abril), Deus lhe revelou que essas coisas aconteceriam “imediatamente antes da terminação graça”. À semelhança do que ocorrera em Indiana, surgiria algo estranho, envolvendo “gritos com tambores, música e dança”. Portanto, temos aí mais um sinal da proximidade da volta de Jesus, e precisamos estar atentos.

Mas qual é a preocupação de Deus com o Seu povo? Em toda a história da humanidade e do povo de Deus, vemos a adoração como estando no centro do conflito entre o bem e o mal. A adoração sempre foi o campo mais cobiçado de Satanás. A questão é: a quem adorar e como adorar.

Após a Queda no Éden, foi travado o primeiro combate sobre a maneira correta de adorar. Caim, com os seus frutos, e Abel, com o seu cordeiro. Caim adorando como sua mente carnal orientava; Abel adorando como Deus havia ensinado (Gn 4:3-8). Ao longo da história do povo de Israel, a tentação foi constante para afastarem-se da forma correta e do verdadeiro objeto de adoração (Deus). Chegaram ao ponto de entregar seus filhos ao deus Moloque como ato de adoração (Jr 32:35 e 2Rs 23:10). Satanás, quando se apresentou a Cristo no deserto, pretendia até entregar o mundo e seus habitantes de volta ao Seu Dono, mas sempre à sua maneira, do seu jeito. “Tudo Te darei se prostrado me adorares” (Mt 4:9).

Meu querido companheiro cristão, uma das últimas batalhas que o povo de Deus terá que enfrentar é a de decidir a quem adorar e como adorar. A adoração será o ponto de conflito entre o bem e o mal, e todos os cristãos, sinceros e falsos, estarão envolvidos nesse conflito. Precisamos estar atentos, pois o inimigo nunca vem até nós de forma clara, aberta e já declarando suas intenções. Sempre virá de forma velada, escondida, sem revelar sua real intenção.

Querendo proteger a Igreja, Deus deixou uma profecia alertando sobre os problemas que ela enfrentaria bem perto da volta de Jesus. A profecia diz que nos cultos apareceriam “gritos com tambores, música e dança”.

Satanás conhece o valor da música e é por isso que faz tanto esforço para introduzir no culto esses elementos que, ao contrário de adorar ao Deus do Céu, adoram ao deus das trevas. Existem hoje músicas que nada mais são do que gritos estridentes, que ferem a muitos que as ouvem. Boa parte das músicas de agora não tem “tambores”, mas tem a bateria, que leva alguns ao delírio e outros às lágrimas de tristeza; não tem “tambores”, mas tem uma infinidade de instrumentos que são devidamente arranjados pelo inimigo dentro de alguns play-backs (nem todos).

Quando se termina a apresentação de algumas músicas com essas características, muitos não conseguem lembrar de uma frase sequer do texto, pois a “gritaria”, o barulho dos instrumentos e a excitação dos sentimentos acabaram por ocultar a mensagem. O que presenciamos hoje em alguns corais e conjuntos, em minha opinião, é o cumprimento exato dessa profecia. Assisti a uma apresentação, por exemplo, na qual maestro e os coralistas dançavam em pleno “culto”.

Minha querida Igreja, a profecia vai ser cumprida, mas ai de quem a cumprir. Jesus disse que os escândalos viriam, mas ai daqueles por quem vierem (Lc 17:1). Essa forma errada de adoração seria introduzida nos cultos, mas ai daqueles que a introduzissem. Este “ai” foi pronunciado pelo dono da Igreja, Jesus Cristo.

O que me choca é que muitos, hoje, não estão querendo enxergar o que de fato estão vendo, e outros simplesmente não estão percebendo nada, ou melhor, não vêem mal algum nesse tipo de música. Alguns chegam a dizer que os tempos mudaram e que os jovens precisam de algo mais alegre. É verdade, os tempos mudaram, mas essas mudanças não são, infelizmente, produzidas por Deus (Rm 12:2). Não estou combatendo a música e o uso devido dos instrumentos na adoração; estou alertando acerca de um problema que aparece cada vez mais em nosso meio. Sinto profunda tristeza ao ver que em muitas de nossas reuniões essa profecia já está se cumprindo.

Para alguns grupos musicais o importante é o show, o espetáculo, e não a adoração a Deus. Para outros, o êxito da apresentação é medido pela reação dos espectadores, sendo sinal de sucesso o balançar das mãos, palmas acompanhando o ritmo, e ao final da música, à semelhança de qualquer banda de rock, a explosão da multidão em gritos e assobios. Essas reações, e eu mesmo já as presenciei, são semelhantes às que se vêem nas reportagens de grupos musicais seculares, com a diferença de que se pretende prestar um culto a Deus.

Note o que Ellen White ainda diz sobre este assunto: “O Espírito Santo nada tem que ver com tal confusão de ruído e da multidão de sons como me foram apresentados em janeiro último [referindo-se à música do movimento da “Carne Santa”]. Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música, a qual, devidamente dirigida, seria um louvor e glória para Deus. Ele torna seu efeito qual venenoso aguilhão da serpente” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 37).

Meu querido, é esse o tipo de culto que vai levar alguém a aproximar-se de Deus? Ele mesmo já declarou que o Espírito Santo não tem nada a ver com tal confusão. É Satanás quem está ali, podendo usar até boas pessoas para que o verdadeiro culto não aconteça. Veja o terrível risco que se corre ao brincar com estas coisas: “Esses [em Indiana] foram arrastados por um engano espírita” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 595).

Até quando ficaremos covardemente calados diante do que está acontecendo em nosso meio? Quem vai se levantar e, com amor, ensinar a esses bons irmãos sobre qual é a vontade da Deus acerca deste assunto? Até quando seremos alimentados com músicas que não nos aproximam de Deus, mas nos ferem?

Eu suplico ao meu Deus que nos abra os olhos para que vejamos o perigo que nos está rondando e o engano que Satanás está tentando introduzir em nosso meio, de forma sutil, lenta e gradual. A profecia diz que haveria muitos gritos, música e dança, mas a pergunta que cada filho de Deus precisa fazer é: Serei eu o cumpridor dessa profecia? Note o alerta feito por Deus: “Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira como é dirigida” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 38. A profecia, feita há mais de cem anos, é mais um indício de que estamos vivendo no fim da história deste mundo. A profecia esta aí, mas quem a cumprirá?

Espero que nenhum de nós seja o cumpridor dessa triste profecia, mas que nossas músicas nos cultos tenham um único objetivo, que é o de exaltar ao nosso Criador; que todos os que receberam de Deus o dom de cantar usem-no somente para engrandecer ao Doador da voz e ao Criador da música; que Ele seja o único a ser louvado com as músicas apresentadas, e que os espectadores possam, ao término da cada música, estar mais perto de Jesus; que a boa música prevaleça em todas as nossas reuniões campais, congressos e camporis. Onde o Senhor for adorado, que ali tenhamos sempre o melhor para o Melhor: Deus.

(Pastor Élbio Menezes, presidente da Associação Norte-Paranaense)

Nota: dias atrás, recebi o seguinte e-mail preocupante: “Em setembro, fui ao ………., para ouvir um musical. Eu estava muito empolgada e convidei duas visitas. Infelizmente, alguns cantores cantaram literalmente gritando! Isso é uma ofensa aos ouvidos! Um cantor gritou tanto que, no fim, a maior parte da platéia gritava exaltando-o! Juro que fiquei com medo e vergonha. As minhas visitas eram uma mulher de mais ou menos 45 anos e o filho, de 22 anos. No fim, ela saiu de lá com dor de cabeça e eu também. O filho dela disse que não se incomodou, pois ele estava acostumado a ir a shows de rock onde o pessoal grita muito também! Triste… muito triste mesmo! O que mais me deixa triste é que a direção [do evento] não fez nada para impedir um ‘show’ assim.”

Será que a profecia de um século não está começando a se cumprir em nossos dias?

(Como postado no blog Criacionista)

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