Pensamentos

Arquivo para o mês “agosto, 2009”

Em busca do casamento ideal

happy_couple2O casamento ideal não surge por acaso. Ele vai ficando forte à medida que o enriquecemos através do comprometimento, comunicação eficaz, cooperação, compreensão e amor. Nesta lição, daremos início ao estudo destes elementos indispensáveis para um relacionamento satisfatório.

1. Construindo uma relação sólida

Palestrando em uma universidade, Ruth Peale foi desafiada por uma aluna:

– Sra. Peale, na minha opinião, logo, logo o casamento vai desaparecer. Eu não acredito que seja necessário, ou mesmo desejável, alguém ficar preso a outra pessoa pelo resto da vida!

Após outros comentários nos quais a universitária apenas depreciava o casamento, Ruth Peale deu sua resposta:

– Eu me considero uma das mulheres mais afortunadas da Terra. Sou totalmente casada com um homem, no pleno sentido da palavra: física, emocional, intelectual e espiritualmente. Somos tão unidos que você não conseguiria colocar uma lâmina entre nós. Não somos dois indivíduos solitários e competidores. Somos um. E não há nada na vida que se compare a isso. No entanto, vocês jamais experimentarão tal unidade, e nem ao menos terão um vislumbre das satisfações que ela encerra, se continuarem com esta atitude e este código de conduta.

Para que um casamento seja verdadeiro, é preciso que haja compromisso e que se cumpra o que foi comprometido. Isso é resultado de uma partilha total e constante entre duas pessoas que trabalham juntas em função de um relacionamento duradouro.

Por mais que se tenha feito tudo certo, no sentido de se unir, durante o namoro e o noivado, dificilmente os noivos estarão perfeitamente unidos ao passarem pela cerimônia do casamento. A verdadeira união entre marido e mulher não acontece de uma hora para outra. Leva anos…

Quando o marido e a mulher começam a enfrentar os problemas e desafios da vida, aí sim, é que passam a conhecer o caráter um do outro. Geralmente, o começo da vida de casados é muito duro. No momento em que surgem dúvidas, decepções e frustrações, muitos chegam a pensar que cometeram um erro.

Casamento bem-sucedido não acontece por acaso, mas sim, quando duas pessoas buscam soluções para pequenos e grandes problemas, continuamente.

Platão usou uma escada para ilustrar o crescimento no relacionamento conjugal. As partes laterais da escada simbolizam o marido e a mulher, e os degraus representam os elementos que os mantêm unidos. O degrau mais baixo é a atração física e o degrau mais alto é o amor a Deus. Todos os degraus são importantes e dependem um do outro a fim de manter a unidade da escada do casamento.

2. Relações Problemáticas

Casamento: sucesso ou fracasso? Depende das atitudes do casal. A conselheira matrimonial Nancy Van Pelt, fala que quando os casais estão em dificuldades, eles escolhem uma das três alternativas seguintes:

a) O divórcio é aceito freqüentemente; mas, na maioria das vezes, não é a escolha mais madura, pois geralmente não passa de um mecanismo de escape. Além de não trazer felicidade para a situação atual, não resolve os problemas e isto aumenta a probabilidade das mesmas decepções serem repetidas em relacionamentos posteriores.

b) O contentamento: é a alternativa de suportar um relacionamento de aparências, sem que haja esforço para melhorar a situação. Aliás, é mais fácil agir assim que encarar certas deficiências pessoais e fazer algo para superá-las. Essa também não é uma decisão feliz.

c) O esforço: é a decisão de enfrentar as dificuldades pessoais para conseguir transformar o casamento atual num casamento feliz. Mesmo os casais aparentemente incompatíveis podem aprender a superar suas deficiências. Pois não existe a “incompatibilidade de gênio”; o que existe é a falta de habilidade ou de interesse, em relacionar-se. Encarar as limitações pessoais não é nada fácil. Mas é a atitude mais sensata e madura. A caminhada rumo a um casamento completo é a caminhada que sai das atitudes infantis em direção ao amadurecimento pessoal.

3. A comunicação

Quando duas pessoas estão conversando, as palavras transmitem somente 7% da comunicação. O restante da mensagem é passado através dos gestos, do tom da voz, das expressões faciais e da postura do corpo. Isso pode fazer com que a comunicação seja eficaz ou não.

O conselheiro Norman Wright divide a comunicação em cinco níveis. O nível 1 é o mais profundo e o nível 5 é o mais superficial.

Nível 5 – Comunicação Superficial. Este é o nível de chavões como: “Olá! Como vai?” É uma conversa onde não se compartilha detalhes pessoais. Se a comunicação ficar neste nível, o relacionamento vai ficar maçante. Isso resultará em frustração e ressentimento.

Nível 4 – Comunicação de Idéias e Julgamentos. Neste nível, as pessoas apenas trocam informações, mas não fazem seus comentários, não dão opinião. Como os homens não gostam muito de expressar sentimentos, eles podem ser tentados a se comunicar neste nível.

Nível 3 – Comunicação Afetiva. É quando a conversa começa a ter a expressão de alguns sentimentos e opiniões. Aqui começa realmente uma comunicação de relacionamento.

Nível 2 – Comunicação de Sentimentos e Emoções. Neste nível, você fala sobre o que vem de dentro. Você não esconde os sentimentos de raiva, de ressentimento ou de alegria. Se você compartilhar suas experiências com sinceridade com o seu cônjuge, mostrando que valoriza o que ele também sente, o relacionamento de vocês será enriquecido e ampliado.

Nível 1 – Comunicação Profunda. É quando a comunicação emocional e pessoal é completa. É claro que expressar os sentimentos mais íntimos pode envolver um risco de rejeição. Mas para que o relacionamento cresça, é necessário este nível de comunicação.

4 . Como desenvolver uma boa comunicação?

Escolha a hora certa para falar com o(a) seu(sua) parceiro(a). Falar a coisa certa, na hora errada, geralmente não dá certo.

Fale com um tom de voz agradável. Nem sempre o que se diz é tão levado em conta, mas como se diz.

Vá direto ao ponto, de forma clara, mas sem agredir. Uma conversa confusa pode gerar mal-entendidos. Procure pensar enquanto fala, para poder expôr o que você deseja comunicar, de forma clara.

Procure ser positivo. 80% da comunicação nas famílias é de caráter negativo, como críticas, piadinhas, reprovações, etc. Suba o nível das conversas para uma comunicação mais positiva e completa.

Mesmo que você não concorde com o que esteja sendo dito, ouça com interesse. Seja cortês e respeite a opinião de seu cônjuge.

Considere as necessidades e os sentimentos dele(a), identificando nele(a) sentimentos de raiva, temor, ansiedade ou felicidade.

A conversação é uma arte. Busque oportunidades para desenvolvê-la. Quanto mais tempo um casal passar conversando um com o outro, mais alto será o seu nível de satisfação matrimonial (Nancy Van Pelt).

Quando estiver chateado com alguém, e for conversar sobre isso, procure expor como você sente diante do que aconteceu, em vez de apontar os defeitos da outra pessoa. Ao falar de um assunto difícil, a meta deve ser mostrar seus sentimentos quanto ao mesmo e não atacar a pessoa. Assim funciona: “Quando você fica até tarde no escritório, eu me sinto muito sozinha e abandonada.” Assim não funciona: “Você trabalha demais, só pensa no trabalho.”

Não diga que vai fazer, se não fará; e não faça sem falar primeiro.

5. O Relacionamento de Apoio

No Relacionamento de Apoio, não há luta pelo poder nem a imposição da vontade própria. Ao contrário, demonstra-se prontidão em negociar e ajustar as diferenças, até que se chegue em um acordo.

Provavelmente, o marido será o líder, mas não o ditador. Em algumas coisas, quem deve liderar é o homem, por causa da sua competência em certas áreas. Já em outros assuntos, por causa das suas aptidões, deixem que a mulher assuma o controle.

O homem e a mulher foram criados para que um complete o outro, no sentido de fazer com que o casamento seja um relacionamento de apoio interdependente. Para o bem-estar de uma relação sadia, os cônjuges, apesar de terem papéis diferentes, devem ser valorizados individualmente. Os dois são importantes.

O casal que se apóia discute menos e consegue fazer com que uma paz natural se instale sobre a família inteira.

6. Compreendendo

Existe uma grande necessidade de compreensão entre os casais. Por isso, eles devem se esforçar para descobrir o que motiva, agrada, desagrada e preocupa o(a) companheiro(a), fazendo de tudo para identificar quais são os sonhos e as expectativas do outro. Estas atitudes permitem que o casal se beneficie de uma vida conjugal muito mais significativa.

Homens e mulheres geralmente pensam e sentem de forma diferente e é importante que ambos entendam alguns aspectos do sexo oposto para que haja compreensão em vez de desentendimento.

6.1 O que eles precisam saber

A maioria das mulheres passa por períodos de TPM (tensão pré-menstrual) bastante intensos. Neste perído, irritação, sensibilidade aguçada e oscilações do humor são frequentemente observados. Isto não é, como muitos dizem, “frescura”, mas consequência de uma série de alterações hormonais decorrentes deste período. Não a critique; neste momento, ela precisa de afeto ou, algumas vezes, um simples silêncio. Depois tudo volta ao normal.

Geralmente as mulheres têm mais necessidade de falar do que os homens. Elas tendem a ser mais detalhistas quando contam um acontecimento ou podem sentir a necessidade de simplesmente serem ouvidas sem, necessariamente, ouvir soluções. Portanto, não se preocupe tanto em dar conselhos, mas ofereça a ela sua atenção e compreensão.

6.2 O que elas precisam saber

Às vezes, as mulheres esperam que os homens “adivinhem” os seus sentimentos, pensamentos ou vontades sem que eles sejam falados claramente. Por isso, tente comunicar, de forma verbal, com seu cônjuge, aquilo que você quer que ele saiba, mesmo que isso pareça óbvio para você. O amor não adivinha magicamente. Cada um precisa abrir o coração e falar do que precisa.

Muitos homens preferem passar momentos de silêncio quando estão estressados ou cansados. Se ele não quiser conversar sobre alguma questão dele, respeite-o e aprenda a não tirar conclusões preciptadas de que tal atitude é algo contra você.

(Retirado do site Esperança.com.br. Leia também “O que o amor é e o que ele não é”)

Sonho de uma noite de verão…

“Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem diga nem todas, só as de verão. Mas no fundo isso não tem muita importância. O que interessa mesmo não são as noites em si, são os sonhos. Sonhos que o Homem sonha sempre. Em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.” – Shakespeare

Ser casado ajuda na batalha contra o câncer

couple_1Há uma boa quantidade de pesquisas mostrando que pessoas casadas tendem a ter melhores taxas de sobrevivência quando se encontram doentes comparados àqueles que não estão casados ou são viúvos. A correlação entre saúde psicológica emocional e o aumento da imunidade é algo a que os cientistas se referem como “psiconeuroimunologia”. No caso de pacientes casados, eles atribuem a melhor saúde a uma variedade de influências – incluindo o fato de que pessoas casadas tendem a ter mais estabilidade financeira e apoio emocional, o que pode positivamente ter um impacto tanto sobre a continuidade quanto sobre a qualidade do tratamento. Ainda assim, outros estudos também têm mostrado que o inverso é verdadeiro, e que relacionamentos rápidos realmente correspondem a um menor sucesso no combate à doença. Expandindo essa pesquisa, um novo estudo publicado na edição de 1º de novembro do jornal Cancer sugere que para pessoas que uma vez foram casadas, separar-se à época do diagnóstico teve um grande impacto na taxa de sobrevivência – para pior.

Analisando dados coletados entre 1973 e 2004 de 3.79 milhões de pacientes com câncer, as pesquisas descobriram que, 10 anos após o diagnóstico, as taxas de sobrevivência para pessoas que se separaram na época do diagnóstico foi de apenas 64% daquela encontrada para pacientes casados. Uma década após o diagnostico de câncer,  a taxa de sobrevivência entre pacientes casados foi de 57,5%, enquanto, entre pacientes separados, foi apenas de 36,8%. A diferença dramática levou os pesquisadores a acreditar que o grave dano emocional da separação pode efetivamente prejudicar o sistema imune dos pacientes.

O estudo analisou dados de uma gama de categorias de relacionamento – casados, viúvos, divorciados, separados e nunca casados – e descobriu que, pacientes que se separaram logo que souberam que tinham câncer tiveram as mais baixas taxas de sobrevivência, seguidos pelos viúvos, divorciados e nunca casados. Pacientes casados tiveram as mais altas taxas de sobrevivência.

As descobertas contribuem para um crescente entendimento sobre quão negativo pode ser o impacto do estresse sobre a saúde física, e quão importante é para médicos e familiares estarem cientes do bem-estar psicológico de um paciente  enquanto eles travam uma batalha contra a doença.

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Mais uma reportagem interessante, dessa vez encontrei aqui, e também fui eu que traduzi. “Claro que você vai concordar, afinal você é casada!”, podem estar pensando. Pois é! É exatamente por ser casada que sei que essas pesquisas com certeza têm fundamento! Quando se está casado, um ajuda o outro, um apoia o outro. É como diz a Biblia, “Melhor é serem dois do que um… Porque se caírem, um levanta o companheiro.” (Eclesiastes 4:9-10). Eu creio nisso piamente, mas sei que alguns podem discordar. É para isso que existem os blogs! Comentem, comentem! Digam o que pensam… Vamos discutir, aprender e crescer 😉

Bumpaholic?

alg_pregnant_womenHeidi Klum faz uma quarta gravidez parecer glamurosa. Nadya Suleman e sua ninhada de 14 estão se encaminhando pro seu próprio reality show, “Octomom”, enquanto os Duggars e seu exército de 18 crianças apareceram no Today Show oito vezes. Nesta semana, uma mulher na Tunisia teve sua fraude descoberta após aparecer nas manchetes alegando estar grávida de 12 bebês através de inseminação artificial.

Celebridades fotografadas afagando um bebê adorável após outro, mamães infames que roubam a cena quando dão à luz múltiplos de ordem mais alta, estão atiçando as chamas da luxúria da gravidez em algumas mulheres, de acordo com um artigo recente da Women’s Health, que cunhou um nome para as mamães-loucas-pra-engravidar: Bumpaholics (em tradução livre, viciadas em barrigão).

“[Bumpaholics] são mulheres que são tremendamente impelidas a engravidarem repetidamente, às vezes sem apreciarem completamente as consequências,” diz a Dra. Shari Lusskin, diretora de psiquiatria reprodutiva no NYU Langone Medical Center. “Elas saem da gama de mulheres que estão culturalmente inclinadas a ter famílias maiores para a de mulheres que têm uma necessidade patológica de ter mais crianças.”

Enquanto não chegou a dizer que o desejo de ter um bebê é o mesmo tipo de necessidade que os alcoólicos e toxicodependentes experimentam, a Women’s Health notou que algumas mulheres sentem a necessidade de conceber por algumas das mesmas razões que levam os viciados a buscarem sua substância de escolha.

“Mulheres que estão obcecadas com uma gravidez estão literalmente preenchendo um vazio dentro delas, como os alcoólatras e viciados em drogas usam substâncias para preencher um vazio psicológico”, disse a psiquiatra Carole Lieberman para Women’s Health.

Ter o que ela chama de um “bebê de reconciliação” nunca é um meio efetivo de curar a discórdia no matrimônio, diz Lusskin. “Ainda que algumas mulheres achem que ter um bebê vai resolver os problemas maritais e aproximá-las dos seus esposos,” ela explica. “É geralmente o oposto que acontece, já que ter outro filho não apenas dobra o estresse, mas o quadruplica.”

Algumas bumpaholics continuam engravidando porque se sentem sozinhas, entediadas ou ignoradas, Lusskin diz. “Ter um bebê as faz sentir que alguém as ama,” ela diz. “Elas obtêm atenção das pessoas ao seu redor. É algo excitante a se planejar.”

Nem todas as mulheres passam por uma gravidez repetidas vezes por causa de seus próprios problemas psicológicos, diz a Dra. Grace L. Keenan, diretora médica e CEO do Nova Medical and Urgent Care Center na Virginia.

“Temos um filho porque queremos ser importantes para alguém e queremos ser amados por alguém,” ela diz. “Como uma pessoa decide viver sua vida, é decisão dela. Algumas pessoas podem ver a gravidez como o preencher um vazio. Mas isso é um julgamento individual.”

A decisão de ter outro filho deveria repousar sobre duas pessoas: a mulher e seu parceiro, diz Lusskin. “Deveria ser uma decisão da família,” ela diz. “Tome a decisão junto com seu esposo, e tenha certeza de que está fazendo isso na hora certa para ambos. E esteja no melhor estado emocional que puder antes de embarcar em outra gravidez.”

E, diz ela, planeje bem antes de outro bebê. “Há muitas mulheres que não pensam sobre o impacto social ou emocional de ter um bebê,” Lusskin diz. “Muitas mulheres pensam, ‘nós vivemos na America então podemos conseguir o que quer que queiramos’.”

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Achei esse texto aqui e o traduzi. Muito interessante, não? Comentem, digam o que vocês acham!

Como fazer para não arranjar um namorado…

Pois então… Ontem eu assisti de novo ao Liga das Mulheres, no Fantástico. E não deu em nada. Nadica de nada. A moça continuou solteira.

Pra quem não está entendendo bulhufas, esse quadro do Fantástico reúne várias mulheres, que vão tentar ajudar uma outra. Pode ser que esteja com problemas com o filho, ou com a enteada, pode ser que esteja com problemas no emprego, pode ser que esteja querendo arranjar um namorado, enfim… Pode ser qualquer coisa. E nas últimas três semanas, o “caso” que elas “pegaram” foi de uma moça que queria namorar. Até comentei aqui no blog.

Mas o caso é que, dessa vez, a Liga tentou, mas não conseguiu ajudar a donzela. Ela queria namorar, pelo menos era o que dizia, e o programa então a levou pra um daqueles lugares onde você conhece outras pessoas, tem um tempo pra conversar e daí decide se quer “conhecer alguém melhor”, ou não. Quem assistiu ao filme Hitch deve saber do que estou falando.

A moça foi ao encontro, e conheceu um rapaz por quem pareceu se interessar. Mas quando ele a convidou pra saírem ela recusou! No dia seguinte, ficou em casa o tempo todo, assistindo a filmes estilo comédia romântica. Depois o programa encontrou alguém que era bem parecido com ela, do mesmo lugar onde havia conhecido o outro rapaz, e promoveram novo encontro. O rapaz também parecia interessado, mas ela, novamente, não quis nada com ele.

As apresentadoras do programa notaram algumas coisas que eu queria comentar aqui com vocês, porque também concordei com elas:

  1. uma das mulheres da liga perguntou se a menina tava se fazendo de “difícil”: pois é, você não precisa cair desesperada aos pés do primeiro homem que te achar bonita, mas, se você diz querer namorar, por que na hora H finge que nem tá aí? Se o rapaz mostrou interesse, por que se fazer de difícil? Pra que esses joguinhos? Por que não ser você mesma, e tentar conhecer melhor o outro? É assim que começam grandes amizades, que podem muito bem se transformar em namoro. Mas a moça preferiu dificultar as coisas, talvez pensando, como disse a apresentadora, que o rapaz, se quisesse mesmo, ia continuar insistindo, ia ligar no outro dia. Pensam que ligou? Nada, eu acho que ele tinha coisa melhor a fazer que perder tempo com uma pessoa que não sabe o que quer…
  2. outra mulher falou assim: “Ela quer um amor à primeira vista é?”, quando a moça disse que não “rolava química”. E isso no encontro super rápido no lugar em que ela foi pra conhecer rapazes. Não dá pra querer que “role química” numa situação assim! E o pior é que, quando ele a convidou, naquela mesma noite, pra saírem, pra irem a algum lugar onde ficariam mais à vontade, ela recusou (apesar de ter dito que não precisaria acordar cedo no dia seguinte)! Ninguém entendeu o porquê. E eu não entendi como dá pra dizer que não vai dar certo sem nem conhecer a pessoa direito. Sem nem dar a chance dele se mostrar melhor, indo pra outro lugar pra conversarem, pra se conhecerem mais. Amor à primeira vista NÃO existe. O que pode ser que haja é paixão à primeira vista, e mesmo assim, isso não quer dizer nada…
  3. os filmes: a moça passou o dia seguinte ao primeiro encontro assistindo filmes. E isso por que o rapaz não quis nada com ela? Não! Ele a convidou pra sair, mas ela rejeitou o convite! E essa é a pessoa que diz que quer um namorado? Quer não né? Como foi falado no programa — e eu até comentei aqui no blog — esse tipo de filme mais atrapalha que ajuda. As mulheres que o assistem começam a imaginar que a vida é daquele jeito, e querem que os homens façam pra elas o que veem nos filmes, querem que as coisas aconteçam do mesmo jeito que assistem na tela, mas a vida real não é assim! Não mesmo! Aí, quando não acontece o que elas esperam na vida real, se frustram. Mas a culpa é delas mesmas! Ninguém mandou assistir comédia romântica pra aprender como lidar com relacionamentos, porque esse, definitivamente, é o pior meio de se aprender!

Enfim, é isso. Considerações que eu queria fazer antes que esquecesse. Tem muita gente sozinha no mundo, é verdade. Mas é porque querem. Porque são complicadas, porque são indecisas. Se fossem adolescentes, eu até entendia. Mas mulheres beirando (ou passando dos) 30, é complicado… A gente tem mais é que descomplicar. Isso, claro, se quiser — como disse que queria a moça do programa — arrumar um namorado…

Il corpe delle donne

Por favor, por favor, assistam a esse video: Il corpe delle donne (O corpo da mulher). É legendado. Não vai tomar muito do seu tempo. E pode fazer uma grande diferença no seu modo de ver as coisas, se você quiser. É muito bom e muito importante. Assistam e comentem.

Garnier e Warner: uma parceria que não deu certo

Ainda ontem vi de novo um comercial do shampoo Garnier. Era para ter comentado aqui no blog logo da primeira vez que vi, mas acabei esquecendo. Como ontem vi de novo (e me revoltei de novo!), resolvi comentar hoje…

É um comercial que passa na Warner, em forma de animação. O narrador diz que a personagem principal da propaganda (que aparece com os cabelos desgrenhados) quer ter o cabelo liso como o das atrizes dos seriados da Warner. Aí ela usa o tal shampoo Garnier, e fica com os cabelos lisos, causando inveja agora em outras mulheres.

Perceberam os problemas aqui? Primeiro, a mulher quer porque quer ter os cabelos lisos como os das atrizes. Como se liso fosse o único tipo de cabelo bonito e aceitável. Se você não tem o cabelo liso, quer dizer que você é feia, ou descuidada, ou não foi privilegiada (como dizem algumas comunidades do orkut…) com madeixas lisinhas. Portanto, você terá que se adequar de qualquer maneira: chapinha, shampoo, alisamentos, escova japonesa, e o diacho a quatro, já que não dá pra nascer de novo. Sentimento de inadequação, autoestima baixa, nada disso preocupa o pessoal da Garnier, eles querem que você se ADEQUE, simples. Que você seja igualzinha a todas as atrizes lindas. Se não você não arranja namorado! E pra isso, claro, você tem que comprar o shampoo deles.

Segundo: causar inveja nos outros é legal!!! Sim, deve ser, pois é isso que mostra o comercial. “Ah, vou ficar com o cabelo igual o da Jennifer Aniston, pois minhas amigas vão morrer de inveja!” O adjetivo ‘ridículo’ não é suficiente pra qualificar uma atitude dessas… E o pior é que é incentivada. As mulheres já são — infelizmente — conhecidas por não saberem ser amigas umas das outras, tanto que a gente ouve muito (e eu até já disse isso) que é melhor ser amiga de homem. Mas não precisava ser assim. Podemos e devemos ser amigas de outras mulheres, sem ter que ficar desconfiando se ela só é amiga de faz de conta, mas no fundo tem inveja de nossos cabelos ou nossas roupas. Ou se vai ser nossa amiga só enquanto não aparecer um homem no caminho, porque aí vai ser cada uma por si. Amizade verdadeira pode e deve haver entre pessoas do sexo feminino, mas realmente vai demorar muito pra acontecer se todas resolverem seguir a diquinha da Garnier: se arrume, se maquie, se vista para causar inveja nas amigas. Vamos acabar com isso, com essa coisa ridícula, vamos ser nós mesmas, vamos nos arrumar pra nós mesmas, vamos ser felizes e deixar as outras mulheres serem felizes também. A gente só tem a ganhar com isso…

P.S.: E sim, eu sou muito crítica mesmo. Com livros, filmes e até comerciais. Há quem se incomode. Mas eu agradeço a Deus por isso, por Ele ter colocado esse “filtro” dentro de mim, de modo que eu não ‘engula’ tudo que vejo, mas possa analisar e reter o que é bom.

Deu no G1…

rainhauva“Os preparativos para a eleição da Rainha da Uva 2010, em Caxias do Sul (RS), já começaram. Dentre as 20 candidatas, entre 19 e 27 anos, que já participam das atividades pré-concurso, com cursos de etiqueta e história, uma será escolhida Rainha e outras duas serão eleitas Princesas, em 29 de agosto.

A principal tarefa das escolhidas é ajudar na divulgação da tradicional Festa da Uva, que acontece de 18 de fevereiro a 7 de março de 2010. A festa, assim como o concurso, acontece a cada dois anos. Os jurados avaliam a beleza, o conhecimento cultural, a simpatia, o desembaraço e a forma de desfilar das candidatas.

Para quem quiser acompanhar a escolha das Soberanas, como são chamadas pela organização do evento, os ingressos já estão à venda. O preço de um lugar na arquibancada é R$ 10. Já mesas de quatro lugares podem ser reservadas por R$ 120. A expectativa é que o evento reúna de 12 a 14 mil pessoas.” (G1.com)

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Será que só eu acho isso fútil? Será que só eu acho isso uma perda de tempo? Será que essas mulheres acham mesmo o máximo serem “julgadas” apenas pelo exterior, pela beleza ou pela (!) ‘forma de desfilar’? Será que elas não percebem o quanto se tornam meros objetos com isso? É como aquele comercial de absorvente, em que, em vez de mostrar que o dito cujo é bom porque a mulher pode ter liberdade de usar roupas brancas ou justas, pode passear tranquila, etc., eles mostram que o absorvente te faz sentir segura. E sabe por quê? Porque você vai sair por aí com um vestido curtíssimo, sendo quase todo levantado pelo vento, e os homens admirando, hummm… bem… digamos… a sua parte “de trás”.

Porque, claro né, mulher não tem cérebro…

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Acho que eu que sou muito chata.

Mulher

Sexy young woman with flowers

Todo mundo precisa descansar. Mas aquele sono era especial. Descanso para a esperança de dias melhores, de dias felizes cheios de cumplicidade! Quando Deus deitou Adão naquele dia, nem nos seus melhores pensamentos, poderia imaginar a beleza inigualável da criação imponderável de Deus. Ali, agora acordado, absorto e plenamente feliz Adão entendeu que só poderia, realmente, refletir a imagem de Deus se estivesse unido a mais bela de todas as criaturas. – a Mulher.

Esposa, mãe, profissional, amiga, conselheira, cristã. Obra prima da criação de Deus, início do céu, frescor de esperança. Sejam elas para sempre, por todo o sempre… “Sempre Mulher”.

Fonte: Sempre mulher

John Hughes, você o conhecia?

Não sei se todos ficaram sabendo, mas John Hughes* faleceu no dia 06/08/09. Pra quem não o conhecia, ele foi escritor, produtor e diretor de muitos filmes, alguns dos quais marcaram minha infância, quando passava as tardes na casa da minha avó (meus pais trabalhavam — e ainda trabalham — nos dois turnos) assistindo Sessão da Tarde.

Alguns filmes dele, pra ver se vocês lembram:

Não sei vocês, mas destes, eu assisti a todos. Tem muito mais na filmografia de Hughes, mas esses me marcaram, muitos tendo sido assistidos mais de uma vez.

Como disse alguém (num Tumblr que acompanho), com a morte de Michael Jackson, e agora essa, “my childhood is oficially over” (minha infância oficialmente acabou).

*John Hughes, Jr. (Lansing, 18 de fevereiro de 1950Nova Iorque, 6 de agosto de 2009) foi um diretor, produtor e roteirista de cinemaestadunidense. Começou escrevendo, nos anos 70, para a revista National Lampoon. Usou algumas vezes, ao escrever seus roteiros, o pseudônimo “Edmond Dantès”, uma homenagem ao personagem principal de O Conde de Monte Cristo. Uma característica dos filmes de John Hughes é a apresentação de cenas extras, após os créditos finais. Morreu em 2009, aos 59 anos, de ataque cardíaco, ao caminhar em Manhattan.
(Fonte: Wikipedia)

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