Pensamentos

Arquivo para o mês “janeiro, 2010”

As famosas cinco linguagens do amor…

Se existe um livro que eu recomendo, esse é o “As cinco linguagens do amor”. Não, nada a ver com autoajuda. Trata-se de um conselheiro matrimonial cristão com décadas de experiência na área, que entrou em contato com centenas de casais, e percebeu algo interessante: a linguagem do amor não é universal, como muita gente pensa. Cada um expressa e entende amor de maneiras diferentes. Quais são essas formas de expressar e entender o amor, como perceber qual é a sua e como aprender a “linguagem” do seu(sua) namorado(a), noivo(a) ou esposo(a), é do que trata o livro, que de tão bom, estou lendo pela segunda vez.

Gary Chapman fala do que sabe e vive — ele mesmo teve que aprender a linguagem de amor de sua esposa — e todos os seus livros são um poço de aprendizado, pra quem quer crescer nessa área da vida tão simples e ao mesmo tempo tão complexa que é o relacionamento. Já li quatro de seus livros, agora estou no quinto (a leitura tá parada, mas quero retornar tão logo quanto possível), e posso dizer que valem mesmo a pena.

É por isso que quero, mais uma vez, dividir algumas pérolas de sabedoria dele com vocês. Essas foram tiradas do livro que citei no primeiro parágrafo, o mais vendido dele.

Você conhece a sua linguagem de amor? Você conhece a linguagem de amor de seu esposo? Muitos casais são sinceros. Eles se amam, mas eles não estão falando a linguagem do amor certa. Minha pesquisa indica que só existem cinco linguagens básicas do amor.

1. Palavras de Afirmação – usando palavras para afirmar o seu cônjuge.
2. Presentes – o presente é prova de que você estava pensando sobre ele/ela.
3. Atos de serviço – fazendo algo para o seu cônjuge que você sabe que ele gostaria.
4. Tempo de Qualidade – dando ao seu cônjuge sua atenção.
5. Toque Físico – andar de mãos dadas, beijar, abraçar, colocar a mão em seu ombro; qualquer toque, contanto que afirme algo.

Desses cinco, cada um de nós tem uma linguagem de amor primária. Uma delas nos fala mais profundamente que as outras. Se você não fala a linguagem de amor principal do seu cônjuge ele / ela pode não se sentir amado(a), mesmo quando você está falando demais.

O que o seu cônjuge faz ou diz que fere mais profundamente?

Aquilo que fere mais profundamente é provavelmente um indício de sua linguagem de amor. Pode não ser o que eles fazem ou dizem, mas sim o que eles não conseguem fazer ou dizer. Uma mulher disse, “Ele nunca dá uma mãozinha para me ajudar em casa. Ele assiste TV enquanto eu faço todo o trabalho. Eu não entendo como ele poderia fazer isso se ele realmente me amasse.” A linguagem de amor dela é atos de serviço. Em sua mente, se você ama alguém, você faz coisas para ajudá-lo. Para ela, as ações falam mais alto que palavras.

No entanto, para outros, as palavras podem falar mais alto do que as ações. Um marido disse: “Tudo o que ela faz é me criticar. Eu não sei por que ela se casou comigo. É óbvio que ela não me ama.” Para ele, se você ama alguém, você fala ao coração. Sua linguagem de amor são as palavras de afirmação. É por isso que suas palavras críticas machucam-no tão profundamente.

Se você quer descobrir a linguagem do amor de seu cônjuge, você pode perguntar: O que é que posso fazer ou dizer, ou deixar de fazer ou dizer que dói mais profundamente? Sua resposta vai revelar a sua linguagem de amor.

O que o seu cônjuge com mais freqüência pede de você?

Os pedidos de seu cônjuge, na maioria das vezes, são uma pista para a sua linguagem de amor. Você pode ter interpretado os seus pedidos como uma atitude ranzinza. Na verdade, eles estão dizendo o que os faz sentirem-se amados.

Se o seu cônjuge está solicitando que você faça uma caminhada após o jantar, que vá com ele a um piquenique, que pare um pouco de ver TV e converse, ou que passem um fim de semana fora juntos, ele está pedindo tempo de qualidade. Essa é sua principal linguagem de amor. A única coisa que o faz sentir mais amado é quando ele tem a sua atenção.

Uma mulher disse, “Eu me sinto negligenciada e mal-amada, porque raramente ele passa um tempo comigo. Ele me dá presentes agradáveis no meu aniversário e se pergunta por que eu não estou animada com eles. Presentes significam pouco quando você não se sente amado.” Seu marido era sincero, mas ele não estava falando a sua linguagem do amor. Mais tarde, ele disse: “Se eu soubesse que sentar no sofá e conversar com ela era mais importante do que presentes, eu poderia ter economizado muito dinheiro.” Descubra a linguagem de amor de seu esposo se você quer um casamento que cresce.

Como o seu esposo expressa o amor para você na maioria das vezes?

Observe suas expressões de amor com cuidado. Trata-se de Palavras de Afirmação? Presentes? Atos de serviço? Tempo de qualidade? Ou Toque Físico? A maneira de expressar amor para você é provavelmente a maneira que gostaria que você expressasse o amor a ele.

Se ele frequentemente abraça e beija você, sua linguagem de amor é provavelmente o toque físico. Ele deseja que você tome a iniciativa de abraçá-lo e beijá-lo. Se ela sempre prepara refeições, lava e dobra suas roupas, limpa o banheiro depois de sair, então a sua linguagem de amor é, provavelmente, os atos de serviço. Ela deseja que você a ajude com o trabalho da casa. Se não, então ela não se sente amada. Para ela, tirar o lixo é mais importante do que seus abraços e beijos. Um marido disse: “Se eu soubesse que tirar o lixo iria fazê-la sentir-se amada e mais sensível sexualmente, eu teria tirado o lixo anos atrás”. Pena que levou tantos anos para aprender a linguagem de amor primária de sua esposa.

Sobre o que o seu cônjuge se queixa com mais frequência?

O assunto sobre o qual o seu cônjuge mais se queixa revela sua linguagem. Costumamos interpretar as suas queixas como críticas negativas, mas elas estão, na realidade, dando-nos informações valiosas. Denúncias revelam o coração.

Se seu esposo diz, “nós não passamos todo o tempo juntos. Nós somos como dois navios que passam na escuridão”, ele está dizendo que o tempo da qualidade é a sua linguagem de amor e seu tanque de amor está ficando vazio.

Se o seu cônjuge diz, “eu acho que você nunca me tocaria, se eu não tomasse a iniciativa”, ele está revelando que o contato físico é a sua linguagem de amor.

Se você voltar de uma viagem de negócios e sua esposa disser, “quer dizer que você não me trouxe nada?”, ela está dizendo que presentes é a sua linguagem de amor e não pode acreditar que você veio para casa de mãos vazias.

Se o seu cônjuge se queixa, “eu nunca faço nada direito,” ele está dizendo que as palavras de afirmação são a sua linguagem de amor e ele não está ouvindo essas palavras de você.

Se ele diz, “se você me amasse, então você iria me ajudar”, ele está gritando que a sua linguagem de amor é atos de serviço. Descubra e fale a linguagem de amor de seu cônjuge, se você quiser um casamento de crescimento.

Parece esquisito, e também forçado. Mas não é. Na verdade é altamente romântico você saber que não expressa nem entende amor com “Palavras de Afirmação”, por exemplo, já que sua linguagem é “Atos de serviço”, mas, por amor à pessoa que está do seu lado, para vê-la feliz, você passa a buscar suas qualidades, passa a relembrar dos motivos que te fizeram se apaixonar por ela, e começa a falar de todo o coração o que você pensa dessa pessoa tão especial, o quanto você se orgulha dela, e o mais importante: o quanto você a ama. Procure descobrir a sua própria linguagem de amor, e depois a da pessoa que você ama. Será um exercício divertido e empolgante, e mostrará o quanto você se importa com esse ser apaixonante e misterioso que você escolheu pra passar o resto da vida ao seu lado.

As coisas que os fãs do SPFW não comentam nos blogs…

ALCINO LEITE NETO
VIVIAN WHITEMAN
da Folha de S.Paulo

Chegou a um nível irresponsável e escandaloso a magreza das modelos nas semanas brasileiras de moda. As garotas, muitas delas recém-chegadas à adolescência, exibem verdadeiros gravetos como pernas e, no lugar dos braços, carregam espécies de varetas desconjuntadas. De tão desencarnadas e enfraquecidas, algumas chegam a se locomover com dificuldade quando têm que erguer na passarela os sapatos pesados de certas coleções.

Usualmente consideradas arquétipos de beleza, essas modelos já estão se acercando de um estado físico limítrofe, em que a feiura mal se distingue da doença.

Essa situação tem o conluio de todo o meio da moda, que faz vista grossa da situação, mesmo sabendo das crueldades que são impostas às meninas e das torturas que elas infligem a si mesmas para permanecerem desta maneira: um amontoado de ossos, com cabelos lisos e olhos azuis.

Uma rede de hipocrisia se espalhou há anos na moda, girando viciosamente, sem parar: os agentes de modelos dizem que os estilistas preferem as moças mais magras, ao passo que os estilistas justificam que as agências só dispõem de meninas esqueléticas. Em uníssono, afirmam que eles estão apenas seguindo os parâmetros de beleza determinados pelo “mercado” internacional –indo todos se deitar, aliviados e sem culpa, com os dividendos debaixo do travesseiro.

Alguns, mais sinceros, dizem que não querem “gordas”, com isso se referindo àquelas que vestem nº 36. Outros explicitam ainda mais claramente o que pensam dessas modelos: afirmam que elas não passam de “cabides de roupas”.

Enquanto isso, as garotas emagrecem mais um pouco, mais ainda, submetidas também a uma pressão psicológica descomunal para manterem, em pleno desenvolvimento juvenil, as características de um cabide.
Um emaranhado de ignorâncias, covardias e mentiras vai sendo, assim, tecido pelo meio da moda, inclusive pelos estilistas mais esclarecidos, que não pesam as consequências do drama (alheio) no momento em que exibem, narcisicamente, suas criações nas passarelas.

Para uma semana de moda, que postula um lugar forte na sociedade brasileira, é um disparate e uma afronta que ela exiba a decrepitude física como modelo a milhões de adolescentes do país.

Para a moda como um todo, que vive do sonho de embelezar a existência, a forma como os agentes e os estilistas lidam com essas moças é não apenas cruel, mas uma blasfêmia. Eles, de fato, não estão afirmando a grandeza da vida, mas propagando a fraqueza e a moléstia.

O filósofo italiano Giorgio Agamben escreveu que as modelos são “as vítimas sacrificiais de um deus sem rosto”. É hora de interromper esse ritual sinistro. É hora de parar com essas mistificações da moda, que prega futuros ecológicos, convivências fraternais e fantasias de glamour, enquanto exibe nas passarelas verdadeiros flagelos humanos.

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Dica da minha amiga Mariana. Impressionante como o “mundo da moda” que adora mostrar o belo, agora se orgulhe em mostrar o feio, e o pior — um feio que não é nada saudável. Quando será que isso vai mudar? Quem vai precisar morrer pra que se dê um jeito nessa situação? Até lá, a anorexia e bulimia continuarão se alastrando, e as que usam número maior que 40 continuarão sendo chamadas de gordas e invejosas, e se sentindo indignas de receber amor

Leia também: Hipermagreza domina passarelas do SPFW

Decisões, decisões… A vida é feita de decisões…

Eu comprei o dvd da primeira temporada de Friends! Yay! Já queria ter feito isso há tempos, mas só agora foi possível. O plano é ir comprando cada mês uma, até ter as dez. Vamos ver no que vai dar!

Mas não é sobre isso que quero falar. Porém, tem a ver, porque foi assistindo a um dos episódios dessa temporada que comecei a refletir sobre algo e quis compartilhar com os leitores desse blog.

O caso é que, no episódio em questão, Rachel, que estava acabando de começar uma nova vida, independente dos pais, trabalhando e solteira, recebe a visita de algumas amigas: uma noiva, outra grávida e a terceira tinha acabado de se tornar sócia da empresa do pai. Ela finge estar feliz com a presença das amigas, mas na verdade começa a pensar sobre sua própria vida, como está distante de tudo isso, e passa a se sentir muito infeliz. Era como se ela tivesse se arrependido das últimas decisões tomadas, e agora começava a pensar se tinha agido correto, deixando um noivo rico, mas que ela não amava, para trás e passando a viver a vida por sua própria conta.

Eu comecei a pensar no quanto às vezes nos sentimos assim. Tomamos nossas decisões, que no momento parecem ser as melhores. Eu por exemplo: fazia Medicina, sentia falta de ter um namorado e não sabia o que iria fazer da vida depois que me formasse. Quer dizer, tinha uma vaga noção, mas nada muito certo. Depois conheci uma pessoa. Que estava terminando sua faculdade e já pensava em fazer a segunda. Dois anos depois que nos conhecemos, eu já formada e ele também, ele foi fazer a faculdade que queria, eu me mudei pra cidade onde ele havia ido estudar, e nos casamos. Parece loucura pra quem está lendo rápido e não conhece toda a nossa história, mas na verdade foi tudo muito bem pensado. Só que obviamente foi uma reviravolta em nossas vidas…

Porém, em certos momentos, apesar de todas as decisões tão bem tomadas, podemos começar a pensar: “e se eu tivesse feito assim?”, “e se eu não tivesse feito isso ou aquilo?” Você vê amigas que casaram mais cedo e já têm filhos, e você ainda não os tem. Você vê amigas que nem pensam em casar — ou pelo menos não pensam nisso pra agora — e estão crescendo nas suas profissões, enquanto a sua parece estar estagnada, porque você ainda não conseguiu fazer aquela especialização ou o tão sonhado mestrado. Você vê amigas solteiras, e pensa se não deveria ter esperado mais um pouco pra casar…

São várias as coisas em que podemos pensar, coisas até que eu nem citei. Isso pode acontecer mesmo. Mas nessas horas, o que a gente tem que fazer é parar e relembrar: eu casei com 28 anos, foi uma idade legal, eu sempre quis casar depois dos 25, então não tem problema se eu não tenho uma ninhada com apenas 22 anos, eu escolhi assim. Ou: eu ainda não fiz minha especialização porque não tive tempo/oportunidade/recursos, mas assim que tiver, farei. Ou ainda: quando eu decidi me casar, foi por amor, foi porque eu encontrei o meu melhor amigo, foi porque eu conheci alguém que se importa comigo, que corresponde ao que sinto por ele, que tem quase tudo em comum, e as diferenças servem apenas pra fazerem a gente se complementar, e não porque foi “amor à primeira vista” (acreditem, tem MUITA gente que acredita nisso, que acha que amar alguém é “ter o mesmo gosto musical e compartilhar manias esquisitas”, vi isso num blog hoje…).

Lembre-se por que tomou cada decisão, lembre-se que aquilo foi pensado, que você pediu conselhos a quem pôde; se pediu orientação a Deus, lembre-se disso também. Isso é o que importa, e não como está a vida de fulana ou sicrana — o mundo não acabou porque sua vida não é idêntica a delas. Lembre-se das suas conquistas — todos temos as nossas — e do que você ainda quer alcançar. E nunca se esqueça de conversar com Ele (sim, o mesmo Deus que citei no começo) antes de tomar qualquer decisão. Assim, o que quer que você escolha, vai ser o melhor, porque Ele te orientou. E você com certeza nunca irá se arrepender…

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Desculpem por eu estar sempre escrevendo textos imensos. Prometo que vou tentar diminuir o tamanho deles. Já tentei uma vez — é brabo! Mas prometo que vou continuar tentando 😉

Desespero para casar?

Por que algumas mulheres são tão desesperadas por casamento? Sério, conheço gente que ficava colocando data de casamento (com antecedência de um ano) no orkut, e no final das contas o casamento não aconteceu. Depois, acabou conhecendo outra pessoa, e aí começaram as pendengas de novo: “em breve uma só carne”, “noivos e felizes”, e coisas do tipo. Outras vivem passando de um namorado a outro, porque supostamente é um crime ficar “solteira” por uns tempos. Faz vergonha. Tem que arranjar namorado rapidinho, não pode ficar só, “manda rezar pra arranjar alguém porque Deus me livre de ter filha solteirona!” — tem muita mãe que diz! E outra: tem que ser homem pooodre de rico! Pra mimar a esposa, comprar o que der na telha dela, de modo que ela não precise trabalhar nem se esforçar pra conquistar o que deseja. Tem que ser uma dondoquinha, sustentada pelo marido. Porque, né? Ela não pode se cansar!

Aí alguém vai dizer que sou mal amada, que sou uma solteirona infeliz, que isso e que aquilo. Pois eu sou casada, e muito bem. Casada e feliz. Eu creio no casamento. Creio que foi instituído por Deus. Creio que é da vontade dEle que o homem se una à mulher e sejam “uma só carne”. Mas isso não é mandamento. Não é obrigatório. Não é lei. Não é errado ficar sozinho, seja por vontade própria, seja porque não encontramos alguém…

Quando eu comecei a namorar o meu esposo, não falamos a ninguém. Primeiro porque ainda tava cedo, podia não dar certo, iríamos criar uma empolgação em torno de algo ainda muito novo. Depois, porque já havíamos passado por poucas e boas em se tratando de “sentimentos” (cada um separadamente, antes de nos conhecermos), e não queríamos ninguém perguntando: “será que vai dar certo?” ou “isso lá é namoro, um no Sul outra no Nordeste…não vai vingar não, namoro de internet não é namoro, não dá certo”.

E nossa tática funcionou. Não alardeamos quando fomos nos conhecer, não alardeamos noivado (que foi até muito simples e surpresa pra mim), casamento convidamos quem quisemos e foi algo bem tranquilo, não saiu em jornais (não somos ricos nem famosos), e graças a Deus vem durando dois anos e cinco meses.

Penso que é bom namorar, é bom noivar, é bom casar. É bom conhecer alguém que tem muito em comum com a gente, com quem a gente se diverte mesmo chovendo lá fora, sem dinheiro pra fazer passeios chiques e caros, só os dois em casa, vendo tv e comendo pipoca; alguém que nos compreende, nos trata bem, nos elogia mesmo quando acordamos com a cara inchada e descabelados; alguém que nos ensina porque é tão sábio, que equilibra o relacionamento com as diferenças que fazem com que um casal se complemente — algo bem diferente desses anseios exagerados por “casamentos” de hoje em dia, em que o mais importante é o status do outro, o tanto de grana que ele tem (se dá pra ele se manter e ainda manter os “desejos incontidos” da esposa, para que ela não precise se “esforçar muito”, trabalhando), o carro, as roupas de marca, se tem mestrado e doutorado — como se essas coisas fossem as mais importantes e trouxessem felicidade…

Mas isso não é tudo na vida, não é a coisa mais importante. E se a pessoa quiser ficar só ou não tiver encontrado alguém, ela não precisa ser tratada como uma leprosa miserável. Cada um vive como pode e como quer. Agora, parem de ficar se exibindo e mostrando até aliança porque noivaram (acreditem, uma pessoa que conheci, quando noivou, saiu mostrando a todo mundo, depois de uma reunião dos jovens da igreja, a aliança que tinha ganho. Ela foi de um em um mostrando e dando gritinhos de “felicidade”. Interessante que pouco depois o noivado se desfez…). Não é que dê azar, mas é chato pra caramba. Aprendam a curtir a vida sem precisar se exibir, como se tivessem escalado o Everest ou descoberto a cura da Aids. Não precisa disso quem é bem resolvido, só quem quer provar algo pra si mesmo.

E por falar em filmes…

Clique e descubra.

Quando a Sessão da Tarde era boa: dicas de filmes!

Tava passeando no blog Futricô, e achei um post falando sobre alguns filmes que a dona do blog assistia na Sessão da Tarde. Me deu uma saudade!!! Por isso — e também pra que quem ainda não assistiu ou quem tem menos de 25 anos ver o que era bom — eu resolvi colocar aqui no blog alguns dos filmes que ela comenta (só aparecerão aqui os que eu gosto), e um de que ela não fala, mas que eu amo. Quem assistiu, relembre. Quem não assistiu, dê jeito de buscar na net ou numa locadora beeem boa, porque vale a pena 😉

Esse aqui é o “Quase Igual aos Outros (Just one of the guys) – 1985”, em que a personagem principal se veste de menino pra conseguir uma vaga no jornal da escola — já que o editor acha que ela é muito bonita pra ser jornalista, e deveria tentar carreira como modelo. É muito engraçado ver as confusões em que ela se envolve, ainda mais porque tem que esconder esse seu novo “eu” do namorado e dos colegas…

Esse é o “Admiradora secreta (Secret Admirer) – 1985” – acho que só assisti uma vez — é mais um daqueles filmes em que uma menina gosta de um menino que não tá nem aí pra ela, dando bola pra outra garota mais popular — mas lembro-me perfeitamente da cena clássica que a menina do Futricô menciona: “Quem não lembra daquela cena da Toni abrindo a carta com o vapor da chaleira, pra não deixar vestígio de que ela abriu a carta que a Deborah Anne escreveu pro Michael?” Eu já até tentei fazer isso, mas não deu certo hehehe…

Agora o “Conta Comigo (Stand by me) – 1986” – eu simplesmente AMO esse filme e assisto toda vez que consigo encontrar ele passando em qualquer canal. É o tipo de filme sobre o qual você pode dizer: “não se fazem mais filmes assim hoje em dia”. E pensar que pra essa galerinha de Crepúsculo, Harry Potter e Avatar, isso virou artigo de museu. Mas tudo bem, o que vale é que é um filmão, que fala sobre amizade, morte, adolescer e crescer, não fisicamente, mas emocionalmente. Assista, procure na locadora, cace ele na sua tv por assinatura, enfim, trate de ver esse filme… Você só tem a ganhar…

Por último, deixei o que mais gostava (e ainda gosto, assisto toda vez que passa) – “Karatê Kid (The Karate Kid) – 1984”. Poxa, como esse filme marcou! Eu e minha irmã sempre fomos fãs (e admiradoras secretas do Ralph Macchio na adolescência hehehe), e tínhamos os 3 gravados, pra assistirmos sempre que quiséssemos. Quem não lembra do franzino Daniel Sam que só apanha (coitado!) e aprende com o adorável sr. Myiagi não só sobre o karatê em si, mas sobre a vida? Ainda hoje me lembro de vários diálogos de cor. Os filmes seguintes foram bonzinhos, o dois melhor que o três, mas nada como o primeiro. Ainda bem que casei com alguém que é tão fã quanto eu! 🙂

E agora, outros que eu também assistia sempre que passavam na Sessão da Tarde:

Meu esposo é fã desse!

Desses também (dos três!). Eu só gosto do primeiro…

Morria de rir com eles!

Amava as músicas. Meu pai até tem a trilha sonora…

Muita dança e também muita música boa nesses dois acima. Quem nunca dançou ao som de Flashdance ou Footlose, mesmo que sozinho em casa?

O “Crepúsculo” do nosso tempo hehehe (bem mais divertido!)

Clássicos de John Hughes

Sem licença para dirigir – ainda lembro da cena do instrutor colocando um copo com café e dizendo ao Corey Haim que se ele derrubasse, não passaria no teste..

Goonies – não preciso falar mais nada né?

Viagem ao mundo dos sonhos – eu gostava demais desse, ainda mais porque tinha o Ethan Hawke e o River Phoenix hehehe (meu esposo se zanga se ler isso, mas não liga não amor, era coisa de criança :P)

Bem, é isso! No próximo (ou num próximo) post, quero falar sobre os seriados preferidos. Ficam aí os filmes, seja pra matar a saudade, seja pra você ficar curioso e tentar encontrá-los para assistir. A diversão estará garantida, podem acreditar 😉

P.S.: Pesquisando por uma foto do “Viagem ao mundo dos sonhos”, encontrei este site, que traz resumos dos clássicos da nossa época (anos 80). Quem quiser, vale a pena checar 😉

Mulheres REALMENTE belas

Eu sempre vou defender a saúde, o bem-estar, o viver de forma equilibrada. Sei que obesidade é um problema sério, que pode inclusive levar à morte. Mas sei também que a idolatria à magreza alardeada pela mídia pode ser muitas vezes pior. As mulheres hoje preferem perder medidas a fazer sexo (veja aqui e aqui), tamanha a intensidade do bombardeio dos meios de comunicação para que elas pareçam esqueletos, como se isso fosse a coisa mais importante do mundo. O caso é seríssimo. É por isso mesmo que quando vi esse post no “Relativizando Absurdos, achei o máximo e vim correndo reproduzir aqui pra vocês. Não estou incentivando a gula, não estou dizendo que é bom ser obeso mórbido. Estou apenas convidando vocês a pensarem um pouco mais sobre o que é ser bonita de verdade. Será que a beleza está no número de costelas que aparecem sob sua pele? No Renascimento, as mulheres cujas fotos vocês verão logo abaixo seriam modelos de beleza, mas hoje não o são. O que será que isso quer dizer? Será que vale a pena correr atrás de um corpo que está na moda, sabendo que essa moda pode — e vai — mudar a qualquer momento? Será que vale a pena correr atrás de um corpo nada saudável e muitas vezes impossível a nós, meras mortais que nunca conseguiremos pesar 45 kg com nossos 1,65, 1,67, ou 1,7o de altura? Pensem nisso…


Acho que o mundo fashion de tanto uso acabou enjoando de ver tanta pele e osso andando sobre saltos 15 cm e usando vestidos Prada. Que as gordinhas buscam seu espaço no mundo fashion, isso não é surpresa pra ninguém, elas são tendência no mundo fashion e estão ganhando terreno e botando muita magrela no chinelo.
É isso aaaai, não que elas estejam em maioria, mas é certo que o mundo da moda tem espaço pra diversidade, aceitando no mesmo patamar todos os tipos de beleza e de tamanhos. Quem tem estilo não precisa se preocupar com medidas, é isso o que gostaríamos de acreditar, mas não é o que acontece sempre.

A revista V ou Visionaire, como o próprio nome ja diz saiu na frente e fez uma edição só com modelos não tão convencionais e na minha opinião arrasou!

Na descrição da sessão de fotos a revista diz o seguinte: WHAT’S THE SKINNY ON TODAY’S MODELS? BIG IS BIGGER THAN EVER, AND THESE BOMBSHELLS OF PLUS-SIZE ARE PROVING THAT THERE’S PLENTY OF ROOM IN THE FASHION WORLD FOR WOMEN WHO LOOK LIKE…WOMEN

“O que é essa magreza nas modelos de hoje em dia? Maior está melhor que nunca e essas Bombshells de tamanho grande estão provando que existe um monte de espaço no mundo fashion pra mulheres que se pareçam com mulheres!”

(Por Beta, do Relativizando Absurdos)

Existe amor depois do casamento?

Em um vôo recente um homem perguntou que tipo de trabalho eu faço. Quando eu lhe disse aconselhamento matrimonial e seminários de enriquecimento de casamento, ele disse: “Eu tenho vontade de perguntar a alguém como você — o que acontece com o amor depois que casamos?” Ele me disse que tinha sido casado três vezes. Cada vez tinha sido maravilhoso antes do casamento, mas logo depois — a lua de mel definitivamente acabava!

Será que casamento destrói o amor? De forma alguma! Mas se o amor não é nutrido, ele vai morrer de morte natural seja você é casado ou mesmo que ainda namore. Às vezes, é apenas uma ligação para dizer “eu te amo”. Um bilhete escondido em uma maleta. Um jantar especial depois de uma semana longa e difícil. Não deixe ninguém lhe dizer o contrário — são as coisas pequenas que contam!

1. O segredo para manter um casamento vivo não está em “obter amor” – está em “dar amor”!
O desejo de amor romântico está profundamente enraizado na nossa constituição psicológica. Quase todas as revistas populares tem pelo menos um artigo sobre como manter o amor vivo em um casamento. Então, por que é que tão poucos casais parecem ter encontrado o segredo para um amor duradouro após o casamento? Eu me convenci que é porque nós nos concentramos em “obter o amor” ao invés de “dar amor”.

Enquanto você se concentrar no que o seu cônjuge deve fazer para você, você vai esbarrar em condenação e crítica. Que tal uma abordagem diferente? Aquela que diz: “O que posso fazer para ajudá-lo? Como posso facilitar a sua vida? Como eu poderia ser uma melhor esposa ou marido?” Dando amor! Ele vai manter o seu casamento vivo.

2. O amor romântico não dura para sempre — mas vai ficar melhor!
O amor romântico na verdade tem duas fases. Ouvimos muita coisa sobre a primeira fase — aquele estágio incrível de “se apaixonar”. É emocionante. A vida nunca foi melhor. Mas, o que muitas vezes não conseguem perceber é que a “vida média” desse tipo de amor eufórico é cerca de dois anos.

O tipo de amor que vai fazer seu casamento durar é o que eu chamo de “aliança” de amor. É um amor baseado no compromisso que você fez um para o outro no altar. Não é apenas uma irresistível paixão ou emoção. É uma escolha que você faz todos os dias de fazer alguma coisa para enriquecer a vida de seu esposo ou de sua esposa. E enquanto você faz isso, seu cônjuge irá experimentar o seu amor e, normalmente, retribuir. São pequenos atos de amor que mantém o romance no casamento.

3. Aprenda a falar a “linguagem do amor” de seu cônjuge — que vai manter o amor vivo por muito tempo após o casamento!
Claro que você não se casou para ser infeliz. Vocês estavam “apaixonados” e pretendiam amar um ao outro para sempre. Então o que aconteceu? Não é que você fosse mentiroso. Mas talvez talvez esperasse que o amor fosse em frente sem esforço. A verdade é que a experiência de estar “apaixonado” não dura muito tempo após o término da cerimônia e quando a vida real toma lugar.

Depois de descer das alturas da empolgação emocional, você deve escolher expressar o amor de maneiras que sejam significativas para o seu cônjuge. Nós tendemos a expressar o amor de maneiras que sejam significativas para nós. Ela quer que os aniversários sejam uma ocasião especial — a cada ano! Ele tem que ser lembrado que é o seu aniversário! Aprenda a falar a linguagem do amor de seu cônjuge — isso vai manter o amor vivo por muito tempo após o casamento!

4. Após trinta anos sendo um conselheiro matrimonial, estou convencido de que há cinco maneiras de falar e entender o amor emocional.
Você conhece as cinco linguagens do amor? São elas: palavras de afirmação, atos de serviço, receber presentes, tempo de qualidade e toque físico. E você tem uma linguagem de amor primária. Uma das cinco fala com você mais profundamente do que as outras quatro. Raramente um marido e sua mulher terão a mesma linguagem de amor. Tendemos a falar nossa própria língua. Então, nós esquecemos completamente o outro. Oh, nós somos sinceros. Estamos até mesmo expressando amor, mas não estamos nos conectando emocionalmente.

Soa familiar? O amor não precisa diminuir depois do casamento. Mas se você quiser mantê-lo vivo, você precisa aprender um novo idioma. E isso requer disciplina e prática — mas a recompensa é uma relação duradoura profundamente comprometida.

Adaptado a partir de “As cinco linguagens do amor, do Dr. Gary Chapman.

Ano novo=resoluções? Nem sempre…

Estive viajando dos dias 19/12 até 03/01, motivo pelo qual fiquei sem postar. Durante esse tempo, pensei em mil e duas coisas pra escrever no blog, mas nenhuma tinha muita consistência, e as ideias acabaram se tornando fumaça.

Mas houve algo que ficou me martelando e hoje finalmente resolvi parar e escrever — afinal pra muitos os enfeites de Natal são retirados apenas hoje, que é Dia de Reis, ou seja, pra muitos a “holiday season”, ou época de festas terminou só agora. Então, nada melhor que começar postando no Dia dos Reis Magos…

Bem, o fato é que, em todo começo de ano, o pessoal vem com aquela história de “resoluções”. E falam sobre como isso é legal, e importante, e sobre como todo mundo devia fazer sua própria listinha. E quem não gosta nem tem muita paciência pra isso, como eu, acaba sendo tachado de tudo quanto é coisa ruim.

Acontece que pra mim a vida continua. Gosto muito de uma frase de Fernando Pessoa que diz: “Ano Novo – Ficção de que começa alguma coisa! Nada começa: tudo continua.” Pra mim isso resume bem o que penso. Como bem disse o jornalista Michelson Borges em seu blog, “A ideia de ano novo é uma ilusão temporal criada pelo ser humano. Tecnicamente, nada muda do dia 31 para o dia 1º, exceto o fato de que a Terra deu mais uma volta em torno de sua estrela.”

É por isso que não sou fã dessa história de resoluções. Eu tenho metas para a vida. Não para um ano. Ou que só podem começar quando começa um novo ano. Por exemplo: quis emagrecer ano passado, comecei em Novembro. Podia ter esperado pra Janeiro deste ano, mas achei melhor não. Se queria emagrecer e podia começar uma dieta em Novembro, por que esperar até Janeiro? Se preciso mudar algo no meu jeito de ser, se sou muito crítica, ou grossa, ou falo sem pensar, por que não começar tentando mudar isso hoje? Por que esperar o início de um novo ano pra isso?

Numa das comunidades de que faço parte no orkut, escrevi algo (o tópico era sobre a virada do ano) que queria compartilhar com vocês, sobre algumas decepções que temos ao findar um ano (e das quais dificilmente nos lembramos no início do ano, coisa que deveríamos fazer…):

“Nosso mal é que esperamos demais de um ano “novo, e quando as coisas que almejamos não acontecem ficamos muito decepcionados. E não precisaria ser assim, se apenas entendêssemos que nada muda, apenas os dias continuam a passar: continuamos estudando e/ou trabalhando (eu mesmo volto a trabalhar no dia 4), continuamos tendo contas a pagar no fim do mês, continuamos tendo que comer, vestir, cuidar da saúde, ir à igreja e manter comunhão com Deus. Nada muda. Tudo apenas continua…

Não há necessidade de colocar um peso enorme nas costas dizendo: “ano novo começo o regime, ou “ano novo compro um carro. Não faça isso. Não fique planejando. Apenas aja. Não espere o ano novo”, comece agora. Não coloque toda sua esperança num ano. Faça agora. E as coisas vão acontecendo. Se no final do ano não acontecer tudo que você esperava, você não vai precisar se preocupar, porque a vida continua e os dias vão passando e você vai continuar tentando…”

Acredito que a vida vivida assim se torna mais leve do que com as milhares de pressões que colocamos sobre nós ao início de cada ano, com expectativas muitas vezes irreais e que talvez nunca se cumpram. Com tudo isso, não quero dizer que não me planejo, que não sonho, que não idealizo; não sou adepta da filosofia de vida de Zeca Pagodinho ¹. Mas que estou tentando viver um dia de cada vez.

E pelo visto, não sou só eu que penso assim: sem querer, encontrei dois textos na internet que falam sobre o não fazer resoluções, aqui e aqui. O segundo achei mais interessante, mas de qualquer forma, vale a pena ler os dois. O fato é, ainda que esse ditado seja mais que batido, ele continua valendo: não deixe pra depois o que pode fazer hoje. E o que não puder fazer hoje, vá planejando e sonhando, para fazer quando a oportunidade vier, e não apenas quando um ano novo começar.

“Não considero errado ou pecaminoso aproveitar o início de um novo ano para avaliação da vida no passado recente e definição de prioridades para os doze meses seguintes. Além disso, concordo plenamente com aqueles que afirmam não existir um momento mais propício para tanto do que as tradicionais viradas de ano. … Não tenho claro em minha mente se existem grandes mudanças que devo efetuar, muito menos se existem novos projetos nos quais devo me envolver; tampouco estabeleci grandes metas pessoais, familiares ou profissionais. Envolvido pelos braços fortes e amorosos de Deus, fui convidado a simplesmente estar e descansar. Entendi que este era o projeto de Deus para minha vida no ano que se iniciava.” (Palavras de Ricardo Agreste, que bem poderiam ser minhas, pois concordo plenamente com ele…)

¹“Deixa a vida me levar, vida leva eu…”

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