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A história das coisas

Outro vídeo dez. É, vou falar menos, e deixar que vocês mesmos vejam e analisem. Agora aqui só tem coisa pra refletir, pra quebrar a cuca hehehehe

Você sabe o que é sexismo?

Retirado do blog "Corporativismo Feminino" (clique na imagem para ler o excelente post deles sobre o tema)

Sexismo é o termo que se refere ao conjunto de ações e idéias que privilegiam entes de determinado gênero (ou, por extensão, que privilegiam determinada orientação sexual) em detrimento dos entes de outro gênero (ou orientação sexual). Embora seja constantemente usado como sinônimo de machismo é na verdade um hiperônimo deste, já que é possível identificar diversas posturas e idéias sexistas (muitas delas bastante disseminadas) que privilegiam o gênero feminino em detrimento do gênero masculino ou que privilegiem homossexuais em detrimento de heterossexuais.

Ações sexistas podem partir de diversos pressupostos, destacando-se os de que:

  • Um gênero (ou uma identidade sexual) é superior a outro.
  • Mulher e homem são profundamente diferentes (mesmo além de diferenças biológicas), e essas diferenças devem se refletir em aspectos sociais como o direito e a linguagem.
  • Existem características comportamentais que são intrínsecas a determinado gênero, de modo que todas as pessoas deste gênero as possuem (visto em generalizações como “todo homem é mulherengo” ou “toda mulher ama seus filhos” ou “todo homossexual é gentil”).

Diferentes termos podem ser usados para nomear conjuntos de idéias e ações sexistas de acordo com o gênero afetado. O sexismo contra homens é chamado de misandria, androfobia ou femismo. O sexismo contra mulheres é comummente denominado de machismo, chauvinismo ou misoginia. As formas de sexismo contra GLTB podem ser genericamente nomeadas como homofobia.

É comum que indivíduos promovam atitudes sexistas contra seu próprio gênero e isto torna equivocado declarar que idéias femistas reflitam a posição das mulheres ou que idéias machistas sejam disseminadas pelos homens. A forma como a cultura age no imaginário coletivo permite que seja possível encontrar mulheres que defendam que “lugar de mulher é na cozinha” ou homens afirmando que “marido que não procura trabalho é vagabundo” assim como há mulheres e homens que se contrapõem a tais ideários, indistintamente.

Ideias sexistas bastante populares e quadros relacionados a tais ideias

Apesar das discussões políticas, midiáticas e acadêmicas sobre igualdade de gênero travadas nas últimas décadas, muitas idéias sexistas ainda permeaim a cultura brasileira e explicam parte das diferenças socias, econômicas, ocupacionais e comportamentais entre os gêneros.

Lista de algumas ideias de caráter sexista e de problemas de ordem comportamental, socio-econômica ou jurídica relacionadas a elas:

  • É dever natural do homem o sustento da família
    • Evasão escolar precoce de grande parte dos homens, sobretudo nas classes mais pobres, que se veem pressionados a trabalhar para sustentar suas famílias enquanto suas irmãs ou esposas têm maior liberdade para escolherem entre trabalhar ou estudar. Consequente inversão no desequilíbrio educacional relativo a gênero, com as mulheres alçando níveis educacionais mais altos que os homens, em média. [1][2]
    • Sobrecarga ocupacional masculina (25% dos homens brasileiros economicamente ativos trabalham mais que 49 horas semanais contra apenas 12% das mulheres na mesma condição [3] )
  • Mulheres devem ser responsáveis pela casa
    • Alto percentual de mulheres sem ocupação econômica, embora já se concentrem neste gênero os mais altos índices de formação educacional e profissional [4]
  • As mães são mais importantes na formação dos filhos que os pais
    • Baixíssimo índice de decisões judiciais favoráveis a que a guarda de filhos de casais separados seja dada aos pais ou seja compartilhada entre pai e mãe [5]
  • Homens não choram/ homens devem ser fortes / homem que apanha de mulher é frouxo (e variações destes raciocínios)
    • Menor procura de indivíduos do sexo masculino por atenção médica em comparação às mulheres [6]
    • Resistência de índivíduos do gênero masculino em prestar queixa contra suas parceiras quando estes vêm a ser vítimas de violência doméstica [7]
  • Trair é da natureza masculina (mas não da feminina)
    • Atitudes masculinas violentas, muitas vezes originando crimes de agressão ou contra a vida, quando de suspeita ou constatação de infidelidade conjugal
    • Rejeição social percebida por mulheres que traem seus companheiros, ao contrário do que ocorre aos homens infiéis.
    • Contaminação de mulheres casadas por doenças sexualmente transmissíveis contraídas por seus maridos.
  • As mulheres são mais frágeis (ou inocentes)
    • Predisposição do judiciário a minimizar o papel de mulheres criminosas e a aplicar sobre elas penas mais brandas.
    • Exclusão “a priori” das mulheres de determinados campos profissionais.
  • Gays são promíscuos/não conseguem controlar seus impulsos sexuais
    • Maior dificuldade de homossexuais em adotar crianças [8][9]

Referências

  1. http://www.db.com.br/noticia/43260.html
  2. http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id=3012
  3. http://www.ibge.gov.br/lojavirtual/default.php?codigoproduto=8877
  4. http://delas.ig.com.br/a+volta+ao+lar/n1237491673175.html
  5. http://www.pailegal.net/chicus.asp?rvTextoId=1097664668
  6. http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_8/2008/06/23/em_noticia_interna,id_sessao=8&id_noticia=68458/em_noticia_interna.shtml
  7. http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/05/080519_homens_agressao_dg.shtml
  8. http://oglobo.globo.com/sp/mat/2008/01/09/promotor_que_pediu_separacao_de_bebe_de_transexual_diz_que_casal_gay_anormal_-327934459.asp
  9. http://www.elpais.com/articulo/sociedad/Tribunal/Europeo/Derechos/Humanos/condena/Francia/impedir/adoptar/lesbiana/elpepusoc/20080122elpepusoc_2/Tes

(Fonte: Wikipedia)

Resolvi falar sobre o assunto porque algo vem me incomodando bastante esses dias. A ideia de que homens e mulheres são diferentes é antiga, e corresponde, sim, aos fatos — embora alguns se incomodem com isso e achem que, quando eu digo que homens são melhores com mapas do que mulheres, eu estou chamando as mulheres de burras. Não é verdade. Apenas quer dizer que a configuração cerebral masculina o capacita para isso e que a feminina capacita a mulher para outras coisas, que muitos homens não conseguem fazer tão bem, ou não conseguem fazer absolutamente. Mas note o que eu escrevi: MUITOS homens. Não todos, muitos. Essas diferenças existem, mas não quer dizer que isso aconteça sempre, que todo homem vai ser de um jeito, que toda mulher vá se encaixar dentro do “padrão”.

Falei sobre isso no post anterior, mas estou retomando o assunto, agora sob um ângulo diferente, porque, como mencionei anteriormente, algo vem me incomodando. Algumas pessoas — homens e mulheres incluídos aqui — tomam essas diferenças como regra universal; ou seja, os dois gêneros têm que se encaixar cada um no seu estereótipo. Caso não seja assim, há algo errado. Mas ainda existe algo pior que isso: muitos homens e mulheres acabam descambando para o preconceito, tamanho o apego que criaram a esses padrões de comportamento/atitudes. Muitas mulheres acham sim que devem ser apenas donas-de-casa e que são mais frágeis, mais inocentes que os homens, e que estes por sua vez traem, coitadinhos, porque são “assim mesmo”. O mesmo se dá com os homens, que usam essas e outras ideias preconceituosas para se desculparem por atitudes errôneas ou, pior, para se mostrarem superiores às mulheres.

Ontem foi o cúmulo pra mim ver um comercial de cerveja, que se antes fazia a mulher de objeto, para “decorarem” o ambiente e atraírem os seus principais consumidores, agora — ao melhor estilo comédia romântica (blergh!) — coloca os homens na sala bebendo e discutindo bobagens (e acho que vendo um jogo de futebol, se não estiver enganada), enquanto que as mulheres estão no happy hour, bebendo e falando de compras e cartões de crédito…

Os mais incautos podem pensar: “que legal, pelo menos agora não mostram mulher nua”. Mas, se analisarmos bem, vamos ver que há o preconceito não só contra as mulheres, mostradas da forma mais fútil possível, como também — pasmem! — contra os homens, como se fossem uns idiotas que só pensam em bebida e futebol. Além do mais, mostram os casais separados, como se homem só pudesse se divertir com os amigos, e vice-versa, já que deve ser um tédio sair com a esposa, ou mesmo curtir um programinha simples, a dois, em casa mesmo.

Acho que ninguém precisa ser um chato pra notar essas coisas. Eu não fico observando cada comercial da tv pra depois vir criticar no blog não, aliás, detesto comerciais, mudo de canal sempre que eles começam (engraçado que quem age assim é mais o homem, a mulher não se importa de vê-los). Mas quando vejo — ainda que sem querer — coisas desse tipo, não posso evitar um tantinho de indignação. Mulheres que se desvalorizam, homens que se hipervalorizam…ou vice-versa. E ainda queremos ter relacionamentos saudáveis! É impossível! Por isso, meu humilde convite é: vamos pensar melhor no que vemos, assistimos, lemos, ouvimos, em como isso pode nos influenciar. Vamos evitar os estereótipos e preconceitos. Vamos colocar os pés no chão e ver a vida como ela é, não como gostaríamos que fosse. A partir daí vai ser mais fácil enfrentar as dificuldades que nos forem apresentadas.

Ser mulher…ser santa!

sadwoman2Recentemente vi numa propaganda de um produto para mulheres, com participação de uma famosa atriz global, várias mulheres (inclusive ela) emitindo frases como: “Sou incansável”, “Sou batalhadora”, “Sou poderosa”, entre outras. Pesquisando comunidades no orkut, achei uma intitulada Ser mulher… Ser santa!, cuja descrição desfia frases como “Ser mulher é ser princesa aos 20, rainha aos 30, imperatriz aos 40 e especial a vida toda”, e várias outras que praticamente endeusam o sexo feminino.

Entendam que eu não tenho absolutamente nada contra a valorização da mulher. Eu sou mulher. Não me considero nem um pouco machista (porque infelizmente existem muitas mulheres que o são). Mas ver esse comercial e esbarrar nessa comunidade me fizeram pensar se não há, na verdade, não uma valorização, mas uma exigência descabida do que é “ser mulher”.

Eu sei que a mulher é bastante resistente à dor, seja ela física ou emocional. Sei também que, devido a tanto preconceito que existiu (e ainda existe) contra a mulher, ela tenha se tornado mesmo batalhadora, lutadora, conquistando espaços não imaginados até certo tempo atrás. E também acho que as mulheres são, sim, muito especiais. Gosto muito de uma história bíblica que mostra o quão fortes somos. No tempo em que a profetisa Débora era juíza em Israel, estava para acontecer uma batalha entre esse povo e o exército de Jabim (rei de Canaã, que havia dominado e maltratado o povo de Israel por vinte anos), cujo comandante era um homem chamado Sísera. Débora, então, chamou Baraque, e disse que Deus havia dado uma mensagem: deviam ir e lutar contra Sísera, pois sairiam vencedores. Baraque então disse: “Só irei se você for comigo. Se você não for, eu também não irei.” Ela respondeu: “Está bem! Eu vou com você. Mas você não ficará com as honras da vitória, pois o Senhor Deus entregará Sísera nas mãos de uma mulher.” Essa mulher não era ela, mas Jael, personagem que aparece mais adiante na história. Mas, de qualquer forma, uma mulher. Sem contar o medinho de Baraque, que queria porque queria ir com Débora. Essa devia ser mesmo uma mulher de fibra!

Eu admiro muito essas coisas, mas fico pensando se às vezes não se exigem coisas demais das mulheres. Somos e devemos ser, sempre que necessário, fortes, batalhadoras, lutadoras, incansáveis. Mas não dá pra ser assim o tempo todo. Simplesmente não dá. Todos, sejam homens ou mulheres, temos nossos momentos de fraqueza, de ficarmos tristes, de desabarmos, seja física ou emocionalmente. Não dá pra ter essa fibra de Débora o tempo todo, ou ser santa 24 horas por dia. Infelizmente, se em alguns comerciais vemos as mulheres serem tratadas como perfeitos objetos, em outros vemos uma cobrança velada de uma perfeição que não pode existir.

Já não basta sermos boas companheiras, boas profissionais ou boas mães, temos que ser sempre batalhadoras, lutadoras e incansáveis. Sempre temos que ter uma palavra amiga para dar a quem precisa, mesmo que nós mesmas estejamos devastadas por dentro. Não podemos mais chorar, pois isso demonstra fraqueza (já ouvi mulheres dando essa justificativa para não chorarem em público). Não podemos querer carinho, colo, pois somos nós que sempre devemos estar prontas para dar essas coisas. Não podemos ficar irritadas, chateadas, exasperadas, temos que ser sempre calmas e fazer tudo corretamente sempre, afinal, temos que ser santas

Não sei vocês, mas eu não consigo ser assim 100% do tempo. Eu choro, eu fico triste, nem sempre tenho uma “palavra amiga” e muitas vezes sou eu quem precisa dela. Não consigo ser “educadinha” e delicada o tempo todo, muitas vezes me irrito e até grito. Não dá pra ser “princesa aos 20, rainha aos 30, imperatriz aos 40 e especial a vida toda”. Às vezes — quem sabe muitas vezes — temos necessidade de sermos apenas plebéias, de ficarmos sozinhas, de termos um ombro amigo pra chorar. Não dá pra sermos fortalezas inabaláveis o tempo todo. Não podem exigir isso de nós… Somos seres humanos e, como todos os demais, precisamos, em vários momentos da vida, ser simplesmente isso: humanos.

Garnier e Warner: uma parceria que não deu certo

Ainda ontem vi de novo um comercial do shampoo Garnier. Era para ter comentado aqui no blog logo da primeira vez que vi, mas acabei esquecendo. Como ontem vi de novo (e me revoltei de novo!), resolvi comentar hoje…

É um comercial que passa na Warner, em forma de animação. O narrador diz que a personagem principal da propaganda (que aparece com os cabelos desgrenhados) quer ter o cabelo liso como o das atrizes dos seriados da Warner. Aí ela usa o tal shampoo Garnier, e fica com os cabelos lisos, causando inveja agora em outras mulheres.

Perceberam os problemas aqui? Primeiro, a mulher quer porque quer ter os cabelos lisos como os das atrizes. Como se liso fosse o único tipo de cabelo bonito e aceitável. Se você não tem o cabelo liso, quer dizer que você é feia, ou descuidada, ou não foi privilegiada (como dizem algumas comunidades do orkut…) com madeixas lisinhas. Portanto, você terá que se adequar de qualquer maneira: chapinha, shampoo, alisamentos, escova japonesa, e o diacho a quatro, já que não dá pra nascer de novo. Sentimento de inadequação, autoestima baixa, nada disso preocupa o pessoal da Garnier, eles querem que você se ADEQUE, simples. Que você seja igualzinha a todas as atrizes lindas. Se não você não arranja namorado! E pra isso, claro, você tem que comprar o shampoo deles.

Segundo: causar inveja nos outros é legal!!! Sim, deve ser, pois é isso que mostra o comercial. “Ah, vou ficar com o cabelo igual o da Jennifer Aniston, pois minhas amigas vão morrer de inveja!” O adjetivo ‘ridículo’ não é suficiente pra qualificar uma atitude dessas… E o pior é que é incentivada. As mulheres já são — infelizmente — conhecidas por não saberem ser amigas umas das outras, tanto que a gente ouve muito (e eu até já disse isso) que é melhor ser amiga de homem. Mas não precisava ser assim. Podemos e devemos ser amigas de outras mulheres, sem ter que ficar desconfiando se ela só é amiga de faz de conta, mas no fundo tem inveja de nossos cabelos ou nossas roupas. Ou se vai ser nossa amiga só enquanto não aparecer um homem no caminho, porque aí vai ser cada uma por si. Amizade verdadeira pode e deve haver entre pessoas do sexo feminino, mas realmente vai demorar muito pra acontecer se todas resolverem seguir a diquinha da Garnier: se arrume, se maquie, se vista para causar inveja nas amigas. Vamos acabar com isso, com essa coisa ridícula, vamos ser nós mesmas, vamos nos arrumar pra nós mesmas, vamos ser felizes e deixar as outras mulheres serem felizes também. A gente só tem a ganhar com isso…

P.S.: E sim, eu sou muito crítica mesmo. Com livros, filmes e até comerciais. Há quem se incomode. Mas eu agradeço a Deus por isso, por Ele ter colocado esse “filtro” dentro de mim, de modo que eu não ‘engula’ tudo que vejo, mas possa analisar e reter o que é bom.

Deu no G1…

rainhauva“Os preparativos para a eleição da Rainha da Uva 2010, em Caxias do Sul (RS), já começaram. Dentre as 20 candidatas, entre 19 e 27 anos, que já participam das atividades pré-concurso, com cursos de etiqueta e história, uma será escolhida Rainha e outras duas serão eleitas Princesas, em 29 de agosto.

A principal tarefa das escolhidas é ajudar na divulgação da tradicional Festa da Uva, que acontece de 18 de fevereiro a 7 de março de 2010. A festa, assim como o concurso, acontece a cada dois anos. Os jurados avaliam a beleza, o conhecimento cultural, a simpatia, o desembaraço e a forma de desfilar das candidatas.

Para quem quiser acompanhar a escolha das Soberanas, como são chamadas pela organização do evento, os ingressos já estão à venda. O preço de um lugar na arquibancada é R$ 10. Já mesas de quatro lugares podem ser reservadas por R$ 120. A expectativa é que o evento reúna de 12 a 14 mil pessoas.” (G1.com)

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Será que só eu acho isso fútil? Será que só eu acho isso uma perda de tempo? Será que essas mulheres acham mesmo o máximo serem “julgadas” apenas pelo exterior, pela beleza ou pela (!) ‘forma de desfilar’? Será que elas não percebem o quanto se tornam meros objetos com isso? É como aquele comercial de absorvente, em que, em vez de mostrar que o dito cujo é bom porque a mulher pode ter liberdade de usar roupas brancas ou justas, pode passear tranquila, etc., eles mostram que o absorvente te faz sentir segura. E sabe por quê? Porque você vai sair por aí com um vestido curtíssimo, sendo quase todo levantado pelo vento, e os homens admirando, hummm… bem… digamos… a sua parte “de trás”.

Porque, claro né, mulher não tem cérebro…

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Acho que eu que sou muito chata.

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